A editora. Fotos de capa e contracapa: Moisés Sousa Silva. Revisão: O(s) autor(es), organizador(es) e a editora. Conselho EditorialGrau acadêmico e Nome SUMÁRIO Apresentação Capítulo IQualidade fisiológica de sementes de Hymenaea stignocarpa var. pubescens Benth. em função do tamanho de frutos e sementes Capítulo IITetrazolium test in Pterogyne nitens Tul. seeds (Fabaceae) Capítulo IIISuperação de dormência de sementes de Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake de diferentes procedências Capítulo IVTeste de tetrazólio para avaliação da viabilidade de sementes de Handroanthus albus (Cham.) Mattos Capítulo VComportamento de mudas de Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake em substratos com diferentes proporções de pseudocaule de bananeira Capítulo VICaracterísticas biométricas de sementes de Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook f. ex S. Moore Capítulo VIITeste de tetrazólio em sementes de Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Capítulo VIIIStudy os seeed dormancy of Enterolobium timbouva Mart. Índice Remissivo Sobre o(a)s organizadore(a)s CRAD-MATA SECA -COLETÂNEA I |7 Capítulo I Qualidade fisiológica de sementes de Hymenaea stignocarpa var. pubescens Benth. em função do tamanho de frutos e sementes
A espécie Tabebuia aurea pertence à família Bignoniaceae é comumente conhecida como paratudo, ipê-amarelo-do-cerrado ou caraibeira. Possui ampla distribuição no território brasileiro sendo encontrada em matas de galeria, mata seca, cerradão, cerrado e savanas amazônicas em vários estados brasileiros (Medeiros, 2011). Possui grande potencial madeireiro, além de ser utilizada em projetos de arborização urbana e ainda, em plantios para recuperação de áreas degradadas (Zuntini et al., 2016).A caracterização biométrica de frutos e sementes pode fornece informações importantes sobre a variabilidade morfológica e biométrica entre espécies de indivíduos em uma mesma população de plantas (Acchile et al., 2007). Assim, vem aumentando o número de pesquisas sobre a biometria de sementes florestais, pois estes são capazes de fornecer informações importantes que auxiliam no entendimento de fatores como dispersão e estabelecimento de plântulas de uma espécie (Rocha et al., 2014).O detalhamento biométrico de sementes e frutos compõe uma importante ferramenta de identificação de espécies fenotipicamente similares, já que táxons e componentes ambientais podem agir em conjunto, ocasionando o estabelecimento de diferentes padrões morfométricos em populações espacialmente disseminadas (Bezerra et al., 2014). Pois, segundo Rodrigues et al. (2006), a caracterização biométrica é importante para diferenciação da intensidade de variação das espécies relacionada a fatores ambientais, além das reações das populações, quando estabelecidas em outro ambiente, principalmente quando a espécie possui ampla distribuição geográfica e adaptação a diversos ecossistemas.
O presente estudo objetivou identificar áreas de conflitos em Áreas de Proteção Permanente (APP) e Áreas de Uso Restrito (AUR) no Parque Estadual do Rio Preto (PERP) e sua Zona de Amortecimento (ZA). O trabalho parte das evidências de entender o estado de conservação no PERP e sua ZA aplicando as diretrizes de APP e AUR apresentados no Código Florestal Brasileiro vigente. Empregando recursos disponíveis em ambiente SIG (sistema de informações geográficas), delimitou-se e mapeou-se classes de uso da terra e as APP de nascentes e cursos d’água; bordas de tabuleiros ou chapadas; áreas com declividade superior a 45º; áreas com altitude superior a 1800 m; e AUR com base nos parâmetros, definições e limites estabelecidos pela Lei nº 12.651. A partir da sobreposição destes mapas analisou-se a ocorrência de conflito de uso na área. As classes de uso da terra foram: Afloramento Rochoso (49,70%), Formação Campestre (28,34%), Agropecuária (2,70%), Solo Exposto (4,62%) e Água (0,29%) Dentre as categorias de APP observamos maior ocorrência das APP nascentes (8,41%) e cursos d’água (54,24%). As APP declividade > 45° (0,58%) e altitude superior a 1800 m (0,03%) apresentaram menor ocorrência. Os usos da terra em APP do tipo nascente e cursos d’água e AUR foram mais expressivos nas classes de Afloramento Rochoso, Formação Florestal e Formação Campestre. As classes de Agropecuária e Solo Exposto apresentaram baixa incidência no conflito de uso em todas as APP e AUR analisadas. Porém, ao analisar sua ocorrência entre as categorias de APP verificou-se maior ocorrência de uso indevido nas APP nascentes e cursos d’água. Com base nos resultados observamos a eficiência do uso das ferramentas nos SIG, confirmando a potencialidade deste como subsídio nas políticas públicas e gestão eficiente do uso da terra.
A espécie florestal Hymenaea stigonocarpa var. pubescens Benth. pertencente à família Fabaceae é conhecida popularmente como jatobá-do-cerrado (Carvalho, 2007). O termo jatobá vem do tupi e significa "fruto de casca dura". É encontrado em todo o continente americano, em margens de rios e áreas de mata (Sousa et al., 2012).No Brasil, florescem durante os meses de dezembro a fevereiro e os frutos amadurecem entre os meses de agosto e setembro (Barroso, 1991). É uma leguminosa característica do cerrado brasileiro, a planta pode medir de 4 a 6m de altura e produz frutos com comprimento entre 6 e 18 cm e diâmetro de 3 a 6 cm. Seus frutos farináceos são comestíveis e muito apreciados pela população regional e podem ser consumidos in natura ou como ingrediente na elaboração de bolos, pães e mingaus, cookies e snacks com alto teor de fibras (Silva et al., 2001).Como o jatobá-do-cerrado é uma espécie de grande uso extrativista na região Norte de Minas Gerais, é importante como mencionado por Costa (2015) que as populações da referida espécie possam continuar existindo e produzindo frutos no futuro, pois parte dos frutos produzidos pelas árvores devem permanecer nas áreas de coleta. Isto é denominado por pesquisadores como o "Princípio da Precaução", ou seja, é uma forma de se precaver para que não faltem frutos para os animais que se alimentam deles ou para que as sementes possam germinar e formar novas plantas.A exploração do cerrado tem sido feita de forma extrativista e, muitas vezes predatória, assim torna-se imprescindível a valorização de suas potencialidades e possibilidades de utilização racional das
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