Objetivo: investigar a percepção da trajetória esportiva de 20 atletas que alcançaram (10) e não alcançaram (10) o alto rendimento no atletismo do município de Paranavaí-PR. Metodologia: estudo de cunho exploratório, abordagem qualitativa e quantitativa. Instrumentos: entrevista semiestruturada, com perguntas relacionadas ao desenvolvimento humano embasadas no Modelo Bioecológico de Bronfenbrenner; questionário sócio demográfico (perfil e dados pessoais) e de classificação econômica. Análise dos dados: Análise de Conteúdo e Iramuteq. Resultados: o grupo que não atingiu o alto rendimento teve uma percepção positiva sobre sua trajetória no esporte, semelhante à do grupo que atingiu. Ambos relataram sucesso esportivo e pessoal. Conclusão: ainda que o atleta não tenha alcançado o alto rendimento, ele usufruiu dos benefícios proporcionados pela vida esportiva, o que justifica um trabalho técnico que valorize, além dos resultados esportivos, possibilidades de desenvolvimento geral do indivíduo.
O objetivo do estudo foi analisar o nível de satisfação de praticantes de musculação do sexo masculino em relação à imagem corporal e à aparência muscular, bem como detectar uma possível presença do quadro de dismorfia muscular. A amostra foi composta por 50 sujeitos do sexo masculino, com idades entre 18 e 43 anos, todos praticantes de musculação da Academia do Centro de Excelência em Atividades Físicas (CEAF) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os instrumentos de medida utlizados foram a Escala de Satisfação da Aparência Muscular (MASS), adaptada e validada no Brasil por Silva Junior, Souza and Silva (2008), e a Escala de Avaliação da Imagem Corporal adaptada e validade no Brasil por Ferreira e Leite (2002). A análise dos dados foi realizada por meio da análise descritiva. Os resultados mostraram que, em relação à aparência muscular, a média geral da pontuação dos sujeitos foi de 42,98 pontos, o que os classifica como "satisfeitos a maioria das vezes com a aparência muscular", e em relação à imagem corporal, a média da pontuação dos sujeitos foi de 86,26 pontos, classificando-os como "satisfeitos às vezes sim, às vezes não com a imagem corporal"; porém não foi descartada a possível ocorrência da dismorfia muscular. Palavras-chave: Dismorfia muscular. Percepção de corpo.
RESUMOEste estudo teve como objetivo comparar indicadores psicofisiológicos do estresse entre atletas de basquetebol em competição. Participaram 38 atletas, durante as semifinais e finais de jogos estaduais. Foi aplicada a Escala de Humor de Brunel (BRUMS), antes e após os jogos como também foram colhidas amostras salivares dos atletas nas situações repouso, antes e após os jogos das semifinais e finais da competição. Para comparar os momentos pré e pós-jogos dos atletas e para as variáveis psicológicas (BRUMS) e fisiológicas (cortisol salivar), e as respostas entre vencedores e perdedores foi aplicado a ANOVA mista de medidas repetidas. Foi adotado um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que houve diferenças entre significativas entre as respostas psicológicas e não houve diferença significativa nas concentrações de cortisol dos atletas, independente do período ou tipo do jogo. Palavras INTRODUÇÃOA prática esportiva proporciona inúmeros benefícios para a saúde (GARBER et al., 2011), contudo em níveis competitivos expõe o atleta a fatores estressantes que influenciam diretamente em seu desempenho (JORGE; SANTOS; STEFANELLO, 2010). O estresse competitivo em qualquer fase da competição e seja qual for o nível do atleta, pode ser gerado por situações diretamente (processo competitivo vinculado ao próprio individuo e/ou meio ambiente) ou indiretamente relacionadas com a competição (vida cotidiana do atleta, ambiente familiar, escolar ou trabalho) (DE ROSE JÚNIOR; DESCHAMPS; KORSAKAN, 2001).As respostas geradas pelos fatores estressantes abrangem aspectos fisiológicos, cognitivos e comportamentais, o que a torna variável de um indivíduo para outro, fazendo com que sua resposta ocorra de acordo com o modo que cada um enfrenta as situações (JORGE; SANTOS; STEFANELLO, 2010;KORUC et al., 2007). Dessa maneira, atletas que são mais flexíveis e que respondem de uma maneira mais amena ao estresse da competição, aumentam suas chances de vencer, de manter seu desempenho ou de sustentar sua posição no ranking (KIVLIGHAN; GRANGER, 2006).Com isso, o estresse pode ser observado de diferentes perspectivas, entre elas a fisiológica e a psicológica. Na perspectiva fisiológica estão as diferentes respostas hormonais, em que ocorre a ativação de células do sistema imunológico e uma maior liberação de hormônios, como o cortisol (BORER, 2003). O cortisol é o principal glicorticóíde produzido pelas glândulas adrenais que facilita a aquisição
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