IntroductionHospitalisation for ambulatory care-sensitive conditions (HACSCs) is frequently used as an indicator of the quality and effectiveness of primary healthcare (PHC) services around the world. The aim of the present study was to evaluate whether the PHC model (family health strategy (FHS) x conventional) and the availability of specialised PHC physicians is associated or not with total hospitalisation or HACSCs in the National Health System (SUS) of the municipality of Curitiba, Paraná state (PR), Brazil.MethodologyThis is a cross-sectional ecological study using multiple linear regression with socioeconomic and professional data from municipal health units (MHUs) between 1 April 2014 and 31 March 2015.ResultsAfter adjustment for age and sex and control of socioeconomic variables, the FHS model was associated with six fewer HACSCs a year per 10 000 inhabitants in relation to the conventional model and the availability of one family physician at each FHS model MHU per 10 000 inhabitants was associated with 1.1 fewer HACSCs for heart failure a year per 10 000 inhabitants. Basic specialists (clinicians, paediatricians and obstetrician/gynaecologists) and subspecialists showed no significant association with HACSC rates.ConclusionThese results obtained in a major Brazilian city reinforce the role of FHS as a priority PHC model in the country and indicate the potentially significant impact of specialising in family medicine on improving the health conditions of the population.
Introdução: Em momentos como a pandemia causada pela COVID-19, há evidências de que a morbimortalidade relacionada à saúde mental tende a superar a relacionada diretamente à infecção, sendo resultado da própria pandemia e também das medidas de distanciamento social. Objetivo: Apresentar uma proposta para a atuação das equipes de Atenção Primária no enfrentamento ao adoecimento mental relacionado à pandemia. Métodos: Revisando os fatores de risco e estressores, e resgatando os atributos e potencialidades da atenção primária à saúde, foi escrito um ensaio científico apresentando propostas do papel da APS. Resultados e Discussão: Os principais fatores de risco para adoecimento mental identificados incluem: vulnerabilidade social, contrair a doença ou conviver com alguém infectado, existência de transtorno mental prévio, ser idoso e ser profissional de saúde. O isolamento físico e o excesso de informações nem sempre confiáveis somam estressores à crise. As especificidades do luto durante a pandemia também aumentam o risco de lutos complicados. No contexto brasileiro, há ainda a crise político-institucional aumentando a ansiedade e insegurança da população. Propõe-se que a Atenção Primária à Saúde, com suas características e atributos, deve: identificar as famílias com risco aumentado para adoecimento mental; articular intersetorialmente para que as demandas dos mais vulneráveis sejam atendidas; orientar a população sobre como minimizar os fatores geradores de ansiedade; apoiar as famílias para possibilitar o processo de luto. Conclusões: Este ensaio pretende qualificar a discussão sobre o papel da APS na saúde mental da população e, portanto, subsidiar ações que potencializem o cuidado prestado pelas equipes durante a pandemia de COVID-19.
Diante de mudanças recentes no panorama nacional de programas de incentivos para provimento e formação médica em Atenção Primária à Saúde (APS), o Grupo de Trabalho de Ensinagem da SBMFC organizou um Encontro Nacional entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro de 2019, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. O evento reuniu professores, supervisores, preceptores e residentes de Medicina de Família e Comunidade de diferentes regiões do país, e teve como objetivos discutir o atual cenário, além de elencar recomendações para qualidade dos PRMFC e caminhos para o fortalecimento da formação de médicas e médicos de família e comunidade via Residência Médica. Essas recomendações buscaram considerar a diversidade dos PRMFC em um país tão vasto quanto o Brasil e, principalmente, a necessidade de se estabelecer parâmetros mínimos de organização para os programas das mais variadas configurações, como PRMFC vinculados a Instituições de Ensino Superior (IES), secretarias estaduais ou municipais de saúde. As recomendações foram então organizadas em três eixos: 1) recomendações para supervisores e coordenadores de PRMFC e modelos possíveis de preceptoria; 2) recomendações para formuladores e executores de políticas públicas; e 3) recomendações para lideranças da medicina de família e comunidade.
Objetivo: Caracterizar a profilaxia antirrábica no município de Uberlândia, Minas Gerais. Metodologia: baseou-se na utilização do tabulador de dados Tabwin 3.2 para avaliação das fichas de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN), no período de 2008 a 2017. Resultados: No recorte temporal escolhido foram notificadas 23.090 profilaxias antirrábicas no município em 2018. Os mais acometidos foram homens 50,79%, e os principais responsáveis pelas agressões foram os cães 81,38%, gatos 11,16% e morcegos 0,71%. A observação de evolução clínica do animal é a principal conduta adotada 22,38%, e a maioria evolui de forma sadia 80,96%. Conclusão: O trabalho contribui para o acompanhamento do perfil epidemiológico da profilaxia antirrábica na cidade. Permite-se assim, diagnosticar condições de maior vulnerabilidade e a apresentação epidemiológica deste agravo a saúde, o que possibilita a melhoria desses atendimentos minimizando o risco da transmissão.
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