Nosso objetivo é analisar o conhecimento, atitude e opinião de pediatras que atendem na rede pública do município de Guarulhos sobre o bullying. Buscamos identificar se há preparo adequado na formação de pediatras para lidar com a situação e constatar se existem protocolos específicos a serem seguidos nas instituições estudadas em casos de bullying de adolescentes. O termo inglês bullying se refere a atitudes agressivas verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, perpetradas por uma ou mais pessoas, com intenção de intimidar ou agredir o outro, que não tem a capacidade ou possibilidade de se defender, gerando uma relação de poder desigual. Os profissionais da saúde necessitam de formação específica para poderem lidar bem com o tema. A metodologia da pesquisa é qualitativa, transversal, observacional e empírica, realizada por meio de entrevistas com pediatras em instituição hospitalar próxima ao campus Guarulhos, da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp. Optamos por utilizar para o trabalho de campo uma amostra não probabilística intencional, em função dos objetivos da pesquisa, sendo que a técnica de interpretação dos dados foi a Análise de Conteúdo. Os resultados demonstraram falta de conhecimento sobre o problema e dificuldades no atendimento de adolescentes envolvidos em casos de bullying. Apontou ainda a falta de protocolos exclusivos para o atendimento das vítimas e devidos encaminhamentos. Concluímos que a área da saúde necessita urgentemente desenvolver programas de educação continuada que contemplem este tema, realizando periodicamente a promoção de palestras, cursos e treinamentos sobre o atendimento a crianças e adolescentes envolvidos em bullying.
Este estudo teve por objetivo analisar a percepção de professores de duas escolas da rede pública de ensino do Município de Guarulhos (Educação Básica – Ciclo I, 5º Ano e Ciclo II, 6º ao 9º Ano –), a respeito do fenômeno bullying nas escolas, procurando identificar o conhecimento, a opinião e atitudes de professores sobre o tema bullying envolvendo adolescentes, levantar informações a respeito do preparo que os professores receberam em sua formação para lidar o bullying e conhecer as orientações e/ou protocolos específicos a serem seguidos pelos professores e equipe escolar nas instituições estudadas em casos de bullying envolvendo adolescentes. Foi realizado um estudo qualitativo, empírico observacional por meio de entrevistas presenciais, gravadas, transcritas e analisadas pela análise de conteúdo. Os resultados obtidos apontam a necessidade de realização de palestras, cursos e treinamentos envolvendo o conhecimento do bullying e suas consequências, bem como estratégias de enfrentamento que auxiliem os professores para práticas de prevenção e erradicação do bullying nas instituições onde atuam.
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