Renata Junqueira possui graduação em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) (1987), mestrado em Linguística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) (1990), doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) (2000) e é livre-docente pela mesma instituição (2012) no conjunto das disciplinas Conteúdos, Metodologia e Prática de Ensino de Língua Portuguesa I e II e Leitura, Literatura e Interpretação de Textos no Processo de Formação de Professores. Atualmente é professora visitante da Universidade do Minho (Portugal) e professora assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura, formação de leitores, literatura infantil, literatura e formação de professores, estratégias de leitura.Pesquisadora experiente na temática da leitura e da literatura infantil e juvenil, com profícua e sólida pesquisa, possui também vasta interlocução sobre os temas, no Brasil e no exterior. Gentilmente, com o intuito de compartilhar conosco um pouco de suas vivências, reflexões e paixões pela literatura e pelo ensino, a professora Renata Junqueira nos concedeu esta entrevista, via e-mail, com a mesma presteza e disposição que marcam sua trajetória acadêmica.
No atual contexto de globalização, aprender uma língua vai além da simples tradução do código verbal, engloba também a compreensão de fatores culturais e identitários. O presente artigo tem por objetivo propor estratégias de leitura e interpretação de texto, tendo como corpus de análise o romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Propomos o uso do texto literário como corpus propício ao ensino de Língua Portuguesa, de forma a oferecer ao aluno o aprendizado do código verbal, enriquecido pela compreensão dos respectivos aspectos culturais. Buscamos embasamento teórico-prático na Teoria da Iconicidade Verbal, cuja metodologia permite a reconstituição da trilha lexical, identificada na superfície do texto, com fins de identificação de usos e costumes. Acreditamos que o texto literário, como representante da cultura de um povo, contribui significativamente para o ensino da língua, e para a eficácia na leitura e interpretação de textos.
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