É possível afirmar que o câncer e o seu tratamento podem desencadear vulnerabilidades e alterações no estado de cognitivo do idoso, dificultando o seu processo de recuperação. Logo, se faz necessário a identificação da vulnerabilidade e do estado cognitivo no ambiente clínico, a fim de gerar benefícios aos mesmos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi identificar se pacientes oncológicos idosos possuem um menor senso de coerência e uma maior vulnerabilidade quando analisados através dos instrumentos Senso de Coerência e Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional e avaliar as relações entre os resultados destes instrumentos com as características epidemiológicas e clínicas dos pacientes. Metodologia: A amostra foi composta por 32 pacientes oncológicos idosos e a pesquisa consistiu-se em um estudo do tipo transversal observacional prospectivo. Resultados: Pode-se dizer que, pacientes menos coerentes, mais velhos, com menor renda familiar e maior tempo de doença são considerados mais vulneráveis. Conclusão: Percebe-se a importância de avaliar a cognição e a vulnerabilidade nesses pacientes, pois assim o profissional será capaz de implementar ações e estratégias, visando reduzir o risco de vulnerabilidade e melhorar o estado de cognição dos pacientes.
A promoção da saúde (PS) na escola busca construir conhecimentos sobre a saúde, além de valores, aptidões e práticas necessárias para a vida saudável. Esse processo visa capacitar os sujeitos a influenciar mudanças em benefício da sua saúde e da comunidade. O presente artigo objetiva relatar estratégias da PS em uma escola da rede particular de ensino do Rio Grande do Sul. Trata-se de um relato de experiencia que aborda o estudo de projetos norteadores do fazer pedagógico do grupo de professores, avaliações e intervenções nutricionais e de aptidão física em escolares, evitando vulnerabilidades, a fim de contribuir para o desenvolvimento integral e autônomo dos estudantes. Os autores revelam o cotidiano escolar e as estratégias de PS realizadas, na busca por diminuir as vulnerabilidades e auxiliar na formação integral dos estudantes. Observou-se que ações de PS no âmbito escolar são possíveis e podem ser efetivadas de forma eficaz e permanente. Porém, as estratégias relatadas são iniciativas pautadas em práticas de educação e saúde, procurando construir ambientes participativos e saudáveis na escola, mas em momento algum, esse relato pretende apresentar-se como experiência única ou modelo de promoção de saúde na escola, mas sim fomentar o diálogo acerca de experiências e práticas no ambiente escolar destacando os atores envolvidos.
Objetivo: investigar os impactos na saúde mental dos profissionais da enfermagem envolvidos diretamente no combate a COVID-19. Metodologia: foi realizado uma revisão integrativa. Sendo realizadas buscas por materiais publicados em bases de dados no período de novembro de 2019 a setembro de 2021, utilizando os descritores “pandemia”, “COVID-19”, “enfermagem”, “profissionais de saúde” e “saúde mental”. Resultados: nos fatores que impactaram na saúde mental do profissional de enfermagem, destacou-se a precariedade das condições de trabalho, falta de materiais, EPIs, habilidades técnicas e descanso, longa jornada de trabalho; impactam à saúde mental do profissional, com sentimentos como ansiedade, medo, insônia, estresse, depressão e Síndrome de Burnout; em se tratando das ações de promoção da saúde mental, destacaram-se o uso de tecnologias para contatar os familiares e amigos, a utilização de práticas integrativas e complementares como a auriculoacunpuntura, ampliação da fiscalização das condições de trabalho pelo Conselho Federal de Enfermagem, visando verificar a disponibilidade de EPIs e fluxo de trabalho. Conclusão: os enfermeiros vêm enfrentando impactos na sua saúde mental, pela falta de condição de trabalho, falta de EPIs, capacitação e sobrecarga de trabalho, sendo necessárias ações de capacitação, proteção e segurança, bem como apoio psicológico e políticas públicas voltadas a saúde mental desses trabalhadores.
Introdução: A educação em saúde é uma atividade de promoção à saúde, pois além de envolver programas relacionados a determinado aspecto de saúde, também faz com que promova bem-estar e mudanças necessárias no estilo de vida. Objetivo: Analisar aspectos do estilo de vida e bem estar de servidores da educação, por meio do Pentáculo do Bem-Estar, em uma abordagem de educação em saúde. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem quantitativa, realizada com 30 servidores da educação da 6ª Coordenadoria Regional de Educação do Rio Grande do Sul, a qual utilizou a aplicação do pentáculo do bem-estar. Discussão: O pentáculo do bem-estar possui cinco aspectos fundamentais do estilo de vida que são avaliados, são eles, as características nutricionais, o nível de atividade física habitual, o comportamento preventivo, o controle de estresse e a qualidade nos relacionamentos. Considerações finais: Os dados encontrados permitiram a compreensão e atravessamentos que conduzem a vida dos servidores públicos, bem como, os fatores de potência e fragilidades quanto aos aspectos que fomentam a qualidade de vida e bem estar desses participantes.
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