Osteossarcoma extra-esquelético primário da região frontal INTRODUÇÃOOsteossarcoma extra-esquelético (OSEE) é uma neoplasia mesenquimal maligna rara 1 de partes moles que não tem conexão com a estrutura esquelética 2 . Essa neoplasia foi primeiro descrita por Wilson 3 , em 1941, e é caracterizada pela produção de osteóide ou osso, algumas vezes acompanhada por cartilagem. As partes moles da extremidade inferior é a localização anatômica mais comum 1 e, ao que parece, OSEE originado na cabeça tem sido raramente relatado 1,[4][5][6][7] e nenhum ocorrendo na região frontal.Em vista de sua raridade e ocorrendo em localização anteriormente não relatada, estamos descrevendo um caso de OSEE em um homem de 78 anos, envolvendo fáscia e tecido celular subcutâneo de região frontal, sem condições preexistentes. RELATO DE CASOHomem de 78 anos, italiano, com história de um mês com uma massa em partes moles de região frontal, fixa, dura, indolor medindo 1cm de diâme-tro. A pele suprajacente não mostrava alterações. A impressão clínica foi de um tumor de anexo cutâneo calcificado. Uma biópsia incisional demonstrou, à microscopia óptica de rotina, neoplasia maligna sugestiva de osteossarcoma. A radiografia da lesão revelou uma massa densa envolvendo fáscia e tecido celular subcutâneo sem relação com osso. Tomografia computadorizada mostrou claramente uma massa de densidade irregular ocupando tecidos moles de subcutâneo e fáscia. A cintilografia óssea de todo o corpo feita com metildifosfonato e marcada com tecnécio revelou-se negativa. Nenhum tumor ósseo primário foi encontrado. Radiografia e tomografia de tórax não mostraram metástases pulmonares. O tumor foi totalmente ressecado.Ao exame macroscópico, a biópsia excisional incluía pele, tecido celular subcutâneo e fáscia medindo 1,2x0,8x0,6cm. A superfície epidérmica estava intacta e a superfície de corte mostrou tumor branco, firme e sólido medindo 0,8x0,6x0,5cm, com aspecto lobulado envolvendo fáscia e tecido celular subcutâneo.Ao exame microscópico, o tumor comprometia fáscia e subcutâneo ( fig. 1), era bem definido, com bordas irregulares. A neoplasia encontrava-se pró-xima às margens de ressecção, porém sem comprometê-las e era composta por osteóide maligno depositado ao acaso e circundado por osteoblastos, célu-las pleomórficas ( fig. 2) e células gigantes multinucleadas malignas. Células gigantes tumorais tipo osteoclasto também estavam presentes ( fig. 3). As áreas celulares eram fibrossarcomatosas e compostas por células fusiformes dispostas em feixes. As figuras de mitose, inclusive formas atípicas, eram abundantes. Não foram encontrados componentes epitelial ou glandular e as células neoplásicas mostraram-se negativas para citoqueratina (DAKO, diluição 1:1.000).
Relato de Casos Tumor de células granulares esclerosante de mama simulando fibromatose Sclerosing granular cell tumor of the breast simulating fibromatosis Introdução O tumor de células granulares (TCG) originase provavelmente das células de Schwann, é geralmente benigno e costuma ser achado incidental durante exame físico de rotina por alguma outra causa. O TCG ocorre em pacientes de qualquer idade, principalmente mulheres e, comumente, as lesões manifestam-se como nódulos na derme ou subcutâneo e menos freqüentemente, na submucosa, músculo liso ou estriado, podendo se originar em qualquer localização sendo mais encontrado na língua, tórax e membros superiores.
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