L’acte de naissance est un document extrêmement important dans la vie d’un sujet, car il s’agit du premier document du citoyen à avoir une valeur juridique et à être utilisé en tant que preuve de l’âge, de la nationalité et de la filiation, garantissant ainsi certains droits au citoyen. Dans le but d’explorer les implications linguistiques, culturelles et juridiques d’un tel document, nous partons d’un corpus de Traduction Assermentée d’actes de naissance du français de France (ff) vers le portugais du Brésil (pb) et vice-versa, afin d’analyser les termes et les expressions présents dans ce corpus et la façon dont ils se portent dans ce mouvement de traduction. Nous nous situons donc dans un champ qui englobe des perspectives distinctes par rapport à la traduction spécialisée. Ainsi, notre étude s’appuie sur les recherches de Crépon et de Rodrigues, en ce qui concerne le champ théorique de la traductologie, et des travaux de Gémar, de Peron Guedes et Mozzilo et de Harvey pour ce qui est du rapport de la Traduction et du Droit. Nous avons vérifié que les spécificités du Droit brésilien et français sont soit explicitement marquées soit effacées, performant un mouvement qui est à la fois « cibliste » et « sourcier » en matière de traduction. Cette étude est d’une importance majeure étant donné qu’elle propose de discuter les relations culturelles et linguistiques qui sont intrinsèques aux pratiques traductives et dont les contours peuvent être plus ou moins visibles selon les contextes où elles se présentent.
RESUMOSe, por um lado, é possível, por meio de um trabalho de rastreamento de traços ou de mapeamento de rastros, ler as marcas de uma "judeidade em suspenso" e de um idioma sempre "por vir" em Jacques Derrida, por outro, essa pretensa visibilidade só pode transparecer na oscilação e na "indecidibilidade" da escritura do próprio Derrida. Escritura marcada, então, pela herança inapagável da tripla dissociação histórico-cultural de um "judeu-franco-magrebino" que pertence sem pertencer à sua própria herança, e que o leva a dizer, sem estar certo de poder dizê-lo, que a língua francesa é sua única pátria.1 Na dúvida permanente entre os vários "entre" que constituem as "entre-narrativas" de Jacques Derrida, situamos os questionamentos deste artigo, a saber: como articular, na aporia desde sempre anunciada, as judeidades de Jacques Derrida no corpus passional e intraduzível de um idioma em língua francesa e de língua francesa? Como ler as entrelinhas dessa
O presente trabalho objetiva tecer uma análise sobre as traduções da obra El hombre de mi vida (2000), do autor catalão Manuel Vázquez Montalbán (1939-2003), da língua espanhola para as línguas francesa, L’homme de ma vie, e portuguesa, O homem da minha vida. Reconhecendo a importância de elementos lexicais para a construção da textualidade literária e para a representação de personagens e de espaços narrativos, tenciona-se mostrar como o uso do léxico tabu, na fala do personagem protagonista (Pepe Carvalho) e em suas respectivas traduções, funciona como recurso discursivo e estilístico para ora acentuar, ora atenuar os paradoxos, desencantos e insatisfações da pós-modernidade. No que concerne às questões do léxico tabu, referimo-nos, sobretudo, aos trabalhos de Domínguez (2008) e Shadid (2011), os quais apresentam diferentes abordagens do tema, considerando suas origens e desdobramentos. Com relação às reflexões sobre tradução, apoiamo-nos nas pesquisas de Rodrigues (2000; 2012), que concebe a tradução como espaço da diferença, e de Crépon (2004/2016), para quem as culturas são constitutivamente traduções, remetendo, nesse sentido, a uma relação diferencial e a um movimento constante de desapropriação linguística. É sob a perspectiva da diferença linguística e cultural que empreendemos então a leitura das obras aqui mencionadas e de seus percursos tradutórios.
Les mots de l'amitié précèdent, toujours, l'amitié, comme si celle-ci, pour se manifester, attendait d'être annoncée. (Edmond Jabès)A partir de um título que nomeia no ato de sua inscrição o encontro -e não se trata de um encontro qualquer -e a correspondência como forma recíproca de resposta (e também de encontro) do um ao outro; a propósito desse título, poderíamos avançar algumas possibilidades de escrita, ou seja, de um desenvolvimento textual que levasse em conta todos esses apelos: o encontro ele próprio, a correspondência desse encontro e toda correspondência de modo geral; os protagonistas desta cena, a saber, Jacques Derrida e Abdelkebir Khatibi; e as variações que essa mesma cena comporta. Enfim, para justificarmos esse título a título de leitura e de correspondência também com os leitores, poderíamos aventurar-nos por vários caminhos que, no traçado de seus contornos, correriam o risco de se cruzar ou não, ficando o encontro e a correspondência para sempre comprometidos e anunciando, de antemão, a incerteza e, talvez, a própria impossibilidade de todo encontro e de toda correspondência.Não abandonamos, de fato, as vias dessa empreitada textual que é, antes de tudo, um apelo do título, em nome do título que também traz o número desta revista, ou seja, "Tradução e Literatura em correspondência", com os itálicos que marcam a diferença e singularidade daquilo que pode supor qualquer "correspondência"; não renunciamos aos desafios lançados pelo título deste trabalho que, em sua trama, já desestabiliza as palavraschave desse encontro e multiplica seus efeitos de sentido, como, por exemplo, na quebra do prefixo "co" em co(r)-responder e na inserção dos parênteses que pontuam o pronome "se", sugerindo que a reciprocidade da correspondência pode estar provisoriamente suspensa ou que há um "em suspenso" em seu percurso; enfim, os desvios de tal título, nesse jogo de adulteração e de "inclusão", apontam para a complexidade daquilo que pretende estar "em correspondência".Se, por um lado, não descartamos nenhuma dessas invocações, que nos convocam em ato para testemunharmos a cena do encontro de dois pensadores que, em momentos diferentes e situações diversas, sempre (cor)responderam ao chamado do outro (e de todos os outros), 10.17771/PUCRio.TradRev.16915Tradução em Revista , 2010/02, p. 01-15
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