O abcesso hepático piogênico é uma patologia grave que está associada com aumento da morbidade e mortalidade nos indivíduos acometidos. As técnicas convencionais para a detecção de abcessos hepáticos, que incluem os exames laboratoriais de hematologia, microbiologia e bioquímica, são pouco eficientes, se tornando necessária a avaliação por outros métodos mais sensíveis e específicos. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e avaliar a eficácia da técnica de tomografia computadorizada no diagnóstico dos abcessos hepáticos piogênicos. Esta pesquisa foi realizada nos bancos de dados de diversas revistas nacionais e internacionais, indexadas nas bases: SCIELO, PubMed e LILACS. A tomografia computadorizada tem um inestimável valor diagnóstico para pacientes com suspeita de infecções intra-abdominais, sobretudo as que utilizam contraste intravenoso. Há uma grande variedade de protocolos específicos utilizados em tomografias computadorizadas de abdome para as mais diversas suspeitas clínicas e esse método vem se mostrando seguro e eficaz para o diagnóstico, diferenciação e caracterização da etiopatologia dos abcessos hepáticos piogênicos. A técnica de Tomografia Computadorizada, sobretudo as técnicas mais recentes baseadas no uso do contraste, vem se mostrando não só eficiente para detectar, mas também para guiar o tratamento dos abcessos hepáticos piogênicos. Esse fato se deve a sua maior sensibilidade em relação aos outros métodos bioquímicos, hematológicos, microbiológicos e imaginológicos disponíveis atualmente e está relacionado com a diminuição da mortalidade nos pacientes acometidos por essa patologia.
A pandemia da COVID-19 desencadeou intensa atividade global de pesquisa para desenvolver vacinas como estratégia contra o SARS-CoV-2. Para estimular a inovação tecnológica e avaliar o panorama da proteção de processos e produtos relacionados a esta área, o objetivo do trabalho foi realizar um estudo prospectivo de patentes relacionadas a vacinas contra o SARS-CoV-2. Foram realizadas buscas nos bancos de patentes: EPO, USPTO e INPI utilizando os descritores “SARS-CoV-2” and “vaccine” ou “SARS-CoV-2” and “vacina”, sendo incluídas patentes de vacinas e/ou componentes que continham os códigos da Classificação Internacional de Patentes (IPC): A61K39/00, A61K39/12 e A61K39/215. Os critérios de exclusão foram duplicatas em um mesmo banco de dados. Foram encontradas 62 patentes, sendo 51 no EPO, 11 no USPTO e nenhuma no INPI. O volume de patentes encontrado é considerável visto que a doença surgiu em dezembro de 2019. Além de vacinas completas, também foram patenteados carreadores, peptídeos com oligonucleotídeos, adjuvantes, células, epítopos, proteínas, vírus recombinantes e genes artificiais. As empresas requerentes são 61,3% patentes requeridas por empresas chinesas, 16,1% por empresas americanas e 22,6% por empresas sediadas nos demais países. As nacionalidades dos inventores com expressividade em depósitos de patentes foram representadas por russos e chineses, respectivamente. Com o levantamento realizado foi possível verificar que a pandemia ampliou de forma significativa o olhar da comunidade científica para as investigações que apresentem uma solução de enfrentamento da doença gerando alta produção de conhecimento científico e tecnológico que culminou no depósito de patentes relacionados a vacinas contra o SARS-CoV-2.
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