The use of agro-industrial wastes in combination with indigenous lactic acid bacteria is an interesting option to confer functional potential to food products. The microbial viability, chemical composition, antioxidant capacity, texture and sensory acceptability of a fermented dairy dessert containing the indigenous culture Lactobacillus plantarum CNPC003, whey and ingredients obtained from the jabuticaba (Myrciaria cauliflora) peel were compared with formulations without lactobacilli (control) or containing a commercial probiotic culture (Lactobacillus rhamnosus LR32). L. plantarum presented viability higher than 7 log CFU g−1 in the dessert, as did the commercial probiotic, for 21 days at 4 ± 1 °C. Total phenolic contents (45–60 mg gallic acid equivalents, GAE, 100 g−1) were comparable to those of other studies evaluating dairy products containing plant sources. The formulations were low in fat, presenting as acceptable for overall consumption, with attractive color and appreciable texture. Considering the total antioxidant capacity, 200–250 g of dessert would be necessary to capture 1 g of 1,1-diphenyl-2-picrylhydrazyl (DPPH) radicals. The dessert with Lactobacillus plantarum CNPC003 is seen as a viable alternative for the use of whey and jabuticaba peel, as well as a potential functional food due to the concentration of lactobacilli reached, besides the presence of antioxidant phenolic compounds.
Introdução: O monitoramento das validades é um procedimento no qual se previne perdas de medicamentos, gerando possíveis permutas ou doações. Um dos grandes desafios enfrentados por hospitais é que os medicamentos são altamente perecíveis. Neste contexto, há a necessidade de uma atenção especial quanto ao controle de validade, o qual auxilia na obtenção de um adequado controle de estoque de medicamentos, garantindo a disponibilidade de estoque suficiente para suprir a demanda e redução de custos. Objetivos: Descrever e avaliar o impacto da implantação de estratégias para monitoramento de validade de medicamentos no Setor de Farmácia Hospitalar de um Hospital Universitário da Paraíba. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa das estratégias adotadas para monitoramento da validade de medicamentos, avaliando o impacto sobre a perda financeira de medicamentos durante os meses de março 2021 a março 2022. Diante da dificuldade de monitoramento eletrônico via sistema de dispensação de medicamentos, foi instituída uma Equipe de Validade, constituída por 2 farmacêuticos e 2 técnicos em farmácia, os quais produziram uma Planilha Excel, que foi alimentada a partir de inventário de todas as validades dos medicamentos estocados e atualizada a cada aquisição de novo lote de medicamento. A planilha foi organizada por cores e os medicamentos divididos por Trimestre, sendo sinalizados de acordo com legenda de cores específicas. Mensalmente houve a sinalização física com adesivos vermelhos dos medicamentos que iriam vencer no próximo trimestre, e trimestralmente foi avaliado o quantitativo de cada medicamento que iria vencer, considerando o Consumo Médio Mensal e submetido os quantitativos viáveis a doações ou permutas com outras instituições de saúde. Ao final de cada mês foi avaliada a perda financeira de medicamentos por validade. Resultados e Discussão: As estratégias proporcionaram uma prevenção de perdas de medicamentos por validade através de permutas e doações, além de auxiliar no controle de estoque, permitindo a aquisição prévia de medicamentos, evitando a falta destes. A média financeira de perdas com medicamentos foi de R$9.679,525 durante os meses de março 2021 a março 2022, esta comparando-se com a meta instituída para perdas de medicamentos, foi observado que se encontra no limite dos parâmetros, visto que é considerado 3% do custo total de aquisição com medicamentos (R$360.000). Observou-se que no mês de junho 2021 houve a maior perda financeira com medicamentos (R$49.055,44), o que pode ser explicado devido dificuldade em realizar permutas com outras instituições de saúde. Foi observado que as doações de medicamentos são mais aceitáveis do que a realização de permutas. Conclusão: As estratégias foram eficazes, considerando o auxílio no controle de estoque, evitando falta de medicamentos e desperdício, porém se faz necessário novas ferramentas que possam permitir um manejo de maior eficácia para o controle de validade.
Introdução: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune caracterizada pela inflamação das articulações, que pode provocar deformidades e afetar outros tecidos e órgãos. Os medicamentos biológicos representam um grande avanço no tratamento da AR. Estudos apontam que os biológicos disponíveis apresentam perfis de efetividade e segurança semelhantes. A gama de alternativas de tratamento torna possível a substituição de um biológico por outro em caso de falha terapêutica, reação adversa ou outros motivos. Nesta perspectiva, o estudo teve por objetivo caracterizar os motivos e estratégias de substituição entre biológicos no tratamento de pacientes com AR assistidos em um Centro de Infusão de um Hospital Universitário de Salvador-BA. Métodos: Estudo observacional transversal, com coleta de dados retrospectiva, realizada entre junho e agosto/2018. Foram avaliados os registros de acompanhamento farmacêutico dos pacientes, utilizando formulário estruturado para coleta dos dados sócio-demográficos e histórico de tratamento. Foi usada estatística descritiva simples, com frequências absolutas, percentuais e médias. Aprovado pelo Comitê de ética do HUPES sob o número CAAE 89660418.8.0000.0049. Resultados: Dos 326 pacientes com AR em uso de biológicos assistidos, 152 (46,6%) já utilizaram mais de um biológico. Destes, 128 (84,2%) são do sexo feminino. A média de idade foi de 51,7 anos. 76 pacientes (50%) já utilizaram dois biológicos diferentes; 48 (31,6%) três biológicos; 23 (15,1%) quatro biológicos; quatro pacientes (2,6%) já utilizaram cinco biológicos diferentes. Foram realizadas, no total, 258 substituições de tratamento. Destas, a maioria (64,7%) ocorreu devido à falha secundária, quando, após resposta satisfatória inicial, há recidiva da doença. Reações adversas ao medicamento foram a segunda causa de substituição (18,6%), seguida por falha primária (9,3%), quando não há resposta satisfatória inicial. Em 3,9% dos casos, não houve registro do motivo da substituição. 2,7% das substituições ocorreram devido a outros motivos (maior comodidade posológica, viagem, motivos pessoais). O Infliximabe foi o tratamento de primeira escolha em 40,1% dos casos; seguido por Adalimumabe (22,4%), Etanercepte (27%), Golimumabe (6,6%); Tocilizumabe (2%) e Abatacepte (1,3%). Em 58% dos casos, na segunda etapa do tratamento foi prescrito um novo Anti-TNF, sendo o Adalimumabe o biológico mais prescrito (26,3%). Na terceira etapa de tratamento, em 70,7% dos casos houve substituição por um biológico de mecanismo diferente (não Anti-TNF), sendo abatacepte o biológico mais prescrito (30,7%). Na quarta etapa de tratamento, apenas 14,8% dos pacientes utilizavam Anti-TNF. Tocilizumabe foi o medicamento mais prescrito (33,3%). Conclusão: A substituição entre biológicos é uma prática comumente adotada, sendo que no grupo analisado a falha secundária ao tratamento foi o principal motivo de substituição.
Objetivos: Identificar os principais motivos e estratégias de substituição de biológicos no tratamento de pacientes com diagnóstico de espondilite anquilosante (EA), cadastrados no Componente Especializado e assistidos em um centro de infusão de um hospital universitário de Salvador, BA. Métodos: Estudo observacional transversal, com coleta de dados retrospectiva, com pacientes com diagnóstico de EA em uso de biológico e que já tenham realizado, pelo menos, uma substituição dessa classe de medicamento. Foram avaliados registros de acompanhamento farmacêutico, utilizando formulário contendo as variáveis demográficas e clínicas, histórico de tratamento com biológicos, assim como motivo de substituição. A análise estatística foi descritiva de frequência simples, com frequências absolutas e percentuais. Resultados: Dos 134 pacientes portadores de EA em uso de biológico, 22 (16,42%), já utilizaram mais de um biológico. No total, ocorreram 25 substituições, sendo que a maioria dos pacientes (86,4%) utilizou apenas dois biológicos. O tratamento de escolha foi o Infliximabe (40,9% dos casos). As substituições em todas as etapas de tratamentos ocorreram entre anti-TNFs. A falha secundária foi a principal causa de substituição em todas as etapas de tratamento, seguida por eventos adversos. Nenhum paciente apresentou falha primária ao tratamento. Conclusões: O estudo permitiu traçar o perfil de substituição de biológicos em pacientes com EA. O principal motivo de substituição foi falha secundária ao tratamento.
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