Pierre Bayle's work contributed decisively to the development of philosophical discourse concerning the concept of tolerance, a central notion in modern societies. One of Bayle"s main theses is that freedom of conscience and opinion should be guaranteed to individuals. The consequence is an unrestricted tolerance, which should extend to all faiths and even atheists. Paradoxically, Bayle argues for the utility of political absolutism. The ruler has the duty to establish laws, and the subject the obligation to obey. The aim of this work, therefore, is to investigate the political theory of Pierre Bayle, which has been largely overlooked by commentators. It will also be shown that in its reflection, the idea of tolerance is the driving force behind his political theory, which is closely bound up with the guarantee of this fundamental notion. In examining the theory construction and extent of tolerance in Pierre Bayle, and in particular its implications for politcs and law, I aim to show that his work contains a political theory that is not systematic, but, like almost all the major themes in his writings, is spread across several texts. The use of "many voices" to compose an argument is a constant in Bayle"s writings. The metaphor of tolerance as polyphony that appears in the Commentaire philosophique, can be illuminating and may even hold the key to understanding his thought. Although Bayle"s writings are located in a classic horizon and engage in specific politicaltheological debates, my purpose is not to examine his work as a work of circumstance, much less a historical curiosity, but rather to examine his theses and arguments for liberty of conscience and to relate them to the notion of political power. The result will be to demonstrate Bayle"s important contribution to the history of political and legal thought, which will underscore its continuing relevance.
Antoinette Rouvroy é sem dúvida umas das principais referências mundiais no que se refere ao uso dos big data e de algoritmos nas sociedades modernas, tendo cunhado o termo, juntamente com Thomas Berns, de “governamentalidade algorítmica”, agora bastante estudado e difundido. Nesta entrevista, encaminhada com exclusividade à Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, a pesquisadora afirma que certas tecnologias pretenderiam eliminar as incertezas sobre o futuro, interferindo e moldando comportamentos humanos. Apesar de tecer duras críticas à atual “sociedade da otimização”, na qual se destacam ao mesmo tempo o afã de otimização e ao mesmo tempo a espantosa passividade digital, também declara ter esperanças em um futuro não tão distópico. Segundo ela, “a melhor forma de resistência é não se deixar fascinar pela Inteligência Artificial”. Por fim, revela que é preciso lidar com o fato de que os dados são excessivamente centralizados por grandes companhias e fora de qualquer controle de natureza democrática. Portanto, segundo Rouvroy, é preciso repensar profundamente a situação dos dados, para que as instituições possam exercer algum papel, garantindo a transparência e a finalidade de sua utilização. A entrevista foi concedida originariamente ao Green European Journal, em inglês, em março de 2020. Aqui trazemos a versão revista e ampliada pela autora, com passagens inéditas.
Este livro é um convite à iniciação em filosofia. Organizado por professores experientes e atentos ao contexto brasileiro, concentra-se na prática sistemática da leitura, da escrita e da fala, propondo um conjunto de exercícios introdutórios, articulados em questões que se abrem à percepção e à construção de argumentos, à composição e à exposição de comentários e dissertações. Nesse passo a passo das técnicas de base – frequentando autores como Platão, Leibniz, Kant, Bergson, Freud e Camus –, o iniciando em filosofia chega a tópicos mais avançados de apresentação escrita e de exposição oral. Desde logo, contudo, é chamado a pensar por si mesmo, a fazer uso de seu próprio entendimento e a tomar a palavra em diálogos formadores com certa tradição crítica da filosofia e das humanidades. A obra oferece uma resposta à necessidade de manuais práticos em filosofia, pois o acesso a experiências consolidadas em sala de aula é do interesse de estudantes e professores. É preciso dizer que, em tempos adversos como os que vivemos no Brasil, este livro vem a público como um passo importante para instituirmos, juntos, o nosso direito à formação. Silvio Rosa Filho Professor de filosofia – Unifesp
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