Objetivo: Compreender a experiência do esgotamento maternoem mãesde um município paraibano.Método: Estudo exploratório-descritivo de abordagem qualitativa desenvolvido com 22 participantes. Para a coleta de dados utilizou-se questionário sociodemográfico e roteiro semiestruturado. No processamento dos dados utilizou-se o software Iramuteq.Resultados: As participantes tinham idade entre 19 a 71 anos, escolaridade acima de cinco anos, desempregadas, renda familiar menor ou igual a um salário mínimo, pertencentes a famílias biparentais e com dois filhos. Através da Classificação Hierárquica Descendente, constatou-se sinais e sintomas do burnout materno, como: sobrecarga, cansaço, dor de cabeça, exaustão física, ansiedade e vergonha.Conclusão:A exaustão das participantes foi apontada devido à sobrecarga das atividades e cobrança pela maternidade ideal. Foram identificadas em todas as faixas-etárias das mães e filhos algum sinal ou sintoma que representava alguma das dimensões do burnout materno, tal condição pode implicar negativamente na qualidade de vida de mães e filhos.
Objetivo: Sumarizar as contribuições da produção científica sobre os cuidados dispensados à familiares de pessoas em finitude humana. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura sobre os cuidados voltados para os familiares de pacientes em processo de finitude humana. Resultados: Foram apresentadas duas categorias temáticas: Categoria temática I – Religiosidade e Espiritualidade e Categoria temática II – Redes de apoio formais e informais, que se subdividiu em três subcategorias: Subcategoria I – Apoio familiar; Subcategoria II – Comunicação efetiva a partir da equipe interdisciplinar que compõem a rede e Subcategoria III – Atenção biopsicossocial e educativa da rede. Conclusão: Os cuidadores enfrentam muitas dificuldades no processo de adoecimento do seu ente querido durante o processo de finitude humana, exigindo dos profissionais de saúde atenção à escuta, acolhimento e observação de sinais clínicos e psíquicos de sofrimento mental, como também uma comunicação de forma clara e objetiva acerca do quadro clínico do seu ente querido.
Objetivos: Investigar a ocorrência de queixa de memória e o risco de depressão entre idosos e avaliar a relação da ocorrência de queixa de memória e o risco de depressão entre idosos. Método: Estudo observacional transversal realizado com 150 idosos vinculados à Estratégia Saúde da Família. Os dados foram coletados por meio dos instrumentos Prospective and Retrospective Memory Questionnaire (PRMQ) e Escala de Depressão Geriátrica (EDS-15), analisados pela estatística descritiva e bivariada, considerando a autoavaliação da memória como variável desfecho e a significância estatística quando p-valor < 0,05. Resultados: A maioria dos idosos apresentou baixo nível de autorrelato de queixas de memória, com maior frequência nas falhas da memória prospectiva. Quanto ao rastreio de depressão, 20,7% apresentaram quadro de depressão leve ou moderada. Entre os grupos estudados, observou-se que os idosos com quadro psicológico normal autoavaliam melhor a memória. Conclusões: Evidencia-se um estado de alerta para a saúde pública, especialmente pela confirmação da coexistência entre dois importantes agravos associados à velhice, cabendo à atenção primária incorporar ações para a identificação precoce dos sinais e sintomas depressivos e das falhas de memória.
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