RESUMO: Este artigo observa, na produção africana de língua portuguesa, obras cujo ato poético representa a luta do povo, ou seja, que mostra a importância da voz na (r)evolução, no processo vivo de emergência da identidade, de uma nova cultura. Busca-se reconhecer a poesia como manifestação de uma realidade social.ABSTRACT: This article observes from the African production in Portuguese language, some works whose poetic action represents the fight of the people, in other words, a production that shows to the importance of the voice in the (r)evolution, in the alive process of identity arising, of a new culture. It is looked for to recognize the poetry as manifestation of a social reality. PALAVRAS-CHAVE: poesia negra; revolução; África KEYWORDS: negro poetry; revolution, Africa A luta pela liberdade nacional nas colônias portuguesas foi acompanhada de uma "revolução cultural". Houve um combate sem igual contra o colonialismo. Excluindo-se certos exemplos similares nos países do sudeste asiático, raramente registrou-se tal renascimento da cultura dos povos oprimidos no calor da ação pela liberdade. Os líderes dos movimentos pela libertação souberam aproveitar o papel liberatório e reconstrutor da cultura no processo revolucionário, pois refletir sobre as potencialidades criadoras do povo é uma das condições essenciais da afirmação na luta contra as forças opressoras.Assim, entre a produção de textos escritos por angolanos, moçambicanos, guineenses e cabo-verdianos, podem-se observar obras cujo ato poético representa a luta do povo, ou seja, que mostra a 1 Doutoranda em Letras pela Universidade Estadual de Londrina, com a pesquisa A expressão da raiva e a re-construção da identidade na escrita afro-feminina.
Bakhtiniana, São Paulo, 13 (2): 135-150, May/Aug. 2018. 135All content of Bakhtiniana. ABSTRACTEven though he was not affiliated to any of the so-called avant-garde movements that emerged during his brief lifetime, Souza-Cardoso's vast and prolific artistic work managed to relate to all these avant-garde movements, using beauty and grace to create his works. In contrast, Umberto Boccioni, a very diligent painter and sculptor, actively engaged in the avant-garde movements that swept through some areas of Europe like a wild fire, is an entirely futuristic author. I intend to consider the work of these two artists by putting special emphasis on the fact that they both had the same goal --namely, the dynamics of the human body. Furthermore, I will also take into account their simultaneous convergence and divergence regarding the guidelines of the ultramodern manifesto. KEYWORDS: Souza-Cardoso; Analogy; Movement; Opposition; Boccioni RESUMO
Através da análise de alguns poemas de Maria Teresa Horta, “poetisa-repórter”, em confronto com o texto jornalístico, no qual a autora poetiza amargamente notícias de jornal, exploramos o seu trabalho de devolução da voz perdida a quem dela se viu privada desde sempre, numa tentativa de subversão do papel da mulher na sociedade portuguesa.
Mas afinal quem era Dioniso? Que conjunto de mitos herdara Platão para que, ao agir sobre eles, revirando-os, reinventando-os, pudesse construir as suas narrações e reflexões, particularmente aquelas relativas ao vinho? Os Gregos bebiam vinho essencialmente nos banquetes, isto é, naqueles convívios que reuniam amigos vindos para comer, beber e conversar. Portanto, beber era uma modalidade e um sinónimo do estar juntos (συνεῖναι); nunca se bebia sozinho. Nos diálogos de Platão descrevem-se pelo menos três tipologias de simpósio: de homens medíocres, de homens bem-educados e até de entes divinos. Em medidas muitas vezes opostas, na obra de Platão, o vinho é usado para descrever a alma tirânica, para apresentar o enlevo da filosofia e do mais nobre prazer da amizade.
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