Resumo
A Lei Federal n.º 9795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, estabelece que a Educação Ambiental deve estar presente em todos os níveis e modalidades de ensino, sendo abordada de forma contextualizada e interdisciplinar por todos os componentes curriculares, como tema transversal. Apesar da obrigatoriedade, nota-se certa ausência dessa discussão nos currículos de Física. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa de Mestrado Profissional foi conceber, elaborar e aplicar uma estratégia didática em uma turma de 2º ano do Ensino Médio de uma escola estadual do município de Serra – ES onde foram desenvolvidas práticas pedagógicas no Ensino Médio a partir a abordagem temática sob enfoque CTS/CTSA. A estratégia didática foi organizada à luz de Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2011) e dos pressupostos de Freire (1987) que balizam uma Educação Ambiental crítica e transformadora. Os resultados apontam que, apesar das contradições encontradas na realidade escolar, há indícios de que a articulação entre a temática ambiental e o Ensino de Física tenha favorecido tanto a apropriação de conceitos físicos como contribuído para a alfabetização científica e tecnológica dos educandos.
O objetivo da pesquisa foi investigar a abordagem da fitoterapia no caminho para a alfabetização científica em um projeto de Horta/Laboratório vivo. A pesquisa explora e problematiza os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e práticas de ciências no projeto em 2017, 2018 e 2019, relatando todo o percurso indicativo de abordagem da fitoterapia relacionada à alfabetização científica. Partiu-se da construção da horta e leitura histórica, com o objetivo de compreender de que maneira o tema é discutido ao longo dos anos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, caracterizada como pesquisa intervenção, apoiada em memórias e registros do diário de campo da professora/pesquisadora como dados principais e questionários com questões abertas, aplicadas aos sujeitos como instrumento de validação dos dados. Os resultados direcionam o olhar para o conhecimento por meio de ações que se desenvolvem nos três momentos pedagógicos. Apresentam-se os resultados colhidos em campo, tendo a horta como espaço de construção do conhecimento científico sobre a fitoterapia, bem como os desafios na continuidade e aprofundamento do projeto. Os resultados servem como balizadores para o aprofundamento das análises qualitativas sobre o conceito de alfabetização científica e fitoterapia, a partir de um projeto de horta como “Laboratório Vivo”.
Resumo: Trata-se de um recorte de pesquisa concluída no âmbito do Mestrado Profissional em Educação em Ciências e Matemática no IFES. Nesse artigo, apresentamos as discussões sobre um curso de Extensão desenvolvido através do Centro de Referência em Formação e Ead/Cefor/IFES. O referido curso objetivou proporcionar às comunidades escolar e local um processo formativo participativo no sentido de discutir fragilidades de práticas realizadas em escolas e/ou espaços que trabalham a Educação Ambiental. Para tanto, foi utilizada uma metodologia de intervenção de caráter participativo à luz de Tozzoni Reis (2007), cujo debate oportunizou discussões, reflexões e indicações por meio do diálogo entre os diferentes saberes. Neste artigo, foram analisados três encontros desenvolvidos durante o referido curso. É possível inferir, que cursos de formação continuada, envolvendo a comunidade escolar e local, abrem caminhos que podem contribuir para explicitar contradições concretas na busca de estratégias coletivas para superá-las na linha de uma educação com qualidade socioambiental como direito.
Neste trabalho propomos a ponderação ao que é considerado “literatura marginal” e o que é canônico, partindo do pressuposto de que não sejam apenas os critérios estéticos que delimitem e demarquem tais categorias. Nesse contexto, é válido ressaltar que, para além da esfera de produção, existe uma supervalorização e reprodução dos cânones em detrimento da produção considerada periférica, a qual é veiculada às margens dos conceituados corredores editoriais e dos ambientes educativos; mas diretamente vinculada ao contexto histórico, social e cultural da sociedade. Urgindo, portanto, por inserção efetiva, disseminação, emprego e aproximação com a Educação em todos os seus espaços e níveis; estabelecendo, assim, um ensino democrático e contextualizado; para isso, apresentamos também uma proposta educacional ligada ao ensino de Literatura.
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