O objetivo deste estudo foi investigar o nível de resiliência dos trabalhadores de enfermagem, visando ao conhecimento das fraquezas e fortalezas desse profissional diante das adversidades a que está submetido. Participaram enfermeiros e auxiliares de enfermagem da rede pública de saúde. Para a coleta de dados, utilizaram-se ficha de dados sociodemográficos e o Questionário do Coeficiente de Resiliência, com metodologia quantitativa. A maioria dos participantes, em relação ao fator regulação de emoções, está abaixo da média, demonstrando que a capacidade de resiliência nesse fator encontra-se enfraquecida. No fator controle de impulsos, a maioria está acima da média. Nos outros fatores (otimismo, análise causal, empatia, autoeficácia e exposição), a maioria se apresenta na média. O excessivo controle de impulsos e a dificuldade na regulação das emoções acarretam grande dispêndio de energia por parte do trabalhador, uma vez que ele não pode exteriorizar suas emoções, especialmente no ambiente de trabalho, justificando o alto índice de estresse entre os enfermeiros.
Resumo A escola inclusiva tem como mote a participação plena e compartilhada de todos os sujeitos no processo educacional. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo investigar o que pensam os pais, alunos e equipe escolar sobre a temática da escola inclusiva. O estudo foi realizado em uma escola de Ensino Fundamental-Ciclo I, do interior paulista, tendo como participantes 179 pais, 204 alunos e 16 integrantes da equipe escolar. A coleta de dados envolveu a aplicação dos questionários do "Index para Inclusão”, constituído de três dimensões: culturas, políticas e práticas. Os resultados demonstram um olhar tanto da equipe escolar, quanto dos alunos e pais mais direcionados a estrutura física da escola, sendo que, a maioria mostra satisfação em relação aos recursos humanos e as aulas. Neste sentido, observa-se um olhar ainda restrito quanto ao processo inclusivo, sendo necessário um trabalho mais efetivo junto aos alunos, aos pais/responsáveis e equipe escolar.
RESUMO: A Inclusão em Educação como uma nova proposta de cultura escolar visa o desenvolvimento de uma escola “para todos”. As implicações desse processo legal consistem no reconhecimento da igualdade de valor e de direitos entre seres humanos e na consequente tomada de decisões por parte da escola, com vistas ao desenvolvimento de culturas, políticas e práticas inclusivas. Uma das possibilidades de levar-se tal tarefa a cabo é por meio do desenvolvimento do Index para a Inclusão. Trata-se de um documento orientador de processos institucionais de autorrevisão, particularmente voltado a escolas de Educação Básica, mas bastante adaptável a outros contextos educacionais e mesmo a outros tipos de instituição. Assim sendo, este estudo teve como objetivo realizar uma revisão teórica sobre a construção teórico-metodológica e a aplicabilidade do documento “Index para a inclusão”. Caracterizada como um estudo bibliográfico narrativo, a coleta de dados foi realizada em bases de dados nacionais e internacionais, como a Web of Science, Scopus, Parthenon, Capes e Dialnet, a partir das seguintes palavras-chave: “Index para a Inclusão” e “Booth”, com recorte temporário entre os anos de 2011 e 2016, resultando em 17 artigos. Para além da divulgação do uso do instrumento, este estudo mostra como o “Index para a Inclusão” tem sido adaptado e desenvolvido no contexto educacional internacional e nacional, possibilitando à rede pública de escolas brasileiras mais autonomia no que se refere às culturas, às políticas e às práticas inclusivas.
The purpose of this study was to assess the stress symptoms, levels of resilience and life quality of these professionals. 430 nursing professionals of public health institutions participated of the study. Data were collected by means of the adult stress symptom inventory (LIPP, 2000); of the life quality scale -OMS (WHOQOL GROUP, 1998), Resilience Coefficient Questionnaire (REIVICH; SHATTÉ, 2002), as well as the social demographic data files. From the total of 430 nursing professionals, 229 answered to the data collection instruments, that is, 53,2%, 207 females (90,4%) and 22 males (9,6%). Related to the stress, 40% presented symptoms, with prevalence of psychological symptoms (58%) being the majority in the resistance stage (85%) and 7% is on a critical stage, that is, almost complete exhaustion. As to the resilience levels, it was observed that the majority of them presented a discrepancy between the Emotions Regulation factors which were under the average (56,8), and Impulses Control which were above the average (83%) that may 1 Estudo vinculado ao Núcleo de Estudos e Pesquisa em Psicologia e Saúde (NEPPS), com a colaboração de
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