Os benefícios que o aleitamento materno proporciona à saúde do bebê são indiscutíveis, incluindo desde fatores nutricionais, devido às suas propriedades protéicas, até o crescimento adequado do sistema estomatognático. Neste estudo, teve-se como objetivo avaliar a associação entre desmame precoce e instalação de hábitos de sucção não-nutritiva. Foram aplicados questionários a 705 pais de crianças, de 6 a 36 meses de idade, de ambos os sexos, cadastrados pela Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas (SUSAM), no Centro de Atenção Integral a Criança (CAICs) Dr. Moura Tapajós, Dr. Paulo Xerez e Dr. Gilson Moreira. Observou-se que das crianças que tiveram o desmame precoce, 76,2% não desenvolveram o hábito de sucção digital, e 52,4%, de sucção de chupeta. No que diz respeito ao desmame precoce e ao uso de mamadeira, 82,5% fizeram uso da alimentação artificial. Após análise estatístico-descritiva e teste Qui-quadrado, constatou-se que existe diferença significativa entre o desmame precoce e as formas de sucção não-nutritiva. Observou-se, ainda, que a sucção digital e a de chupeta não apresentaram influência no desmame precoce, porém houve substituição do aleitamento natural pelo artificial.
A cárie é a doença de maior prevalência na cavidade bucal, gerando graves conseqüências econômicas e sociais. Nesta pesquisa, avaliou-se a prevalência de cárie em 120 crianças de 0 a 60 meses, no Amazonas. Observou-se que 75% das crianças apresentavam cárie e que 14,20% haviam tido contato com dentista. O alto índice de cárie dentária nessa população mostra a necessidade da difusão de programas de atenção à saúde bucal.
O trauma dental na infância ocorre em locais de assistência a essa fase. O tempo entre o acidente e a intervenção do odontólogo interfere no prognóstico. Avaliou-se o conhecimento de trinta profissionais de duas creches sobre manejo de trauma dental. Por meio de pesquisa descritiva transversal, foi aplicado um questionário para avaliar o perfil dos sujeitos, exemplificando situações de trauma dental e quais seriam os primeiros socorros. Apenas 3,3% foram treinados para tratar desse tipo de trauma, e 26,7% tinham curso de primeiros socorros. Os sujeitos eram do sexo feminino. 83,3% dos pesquisados já cursava ou haviam concluído o nível superior; 60% tinham de 5 a 20 anos de experiência profissional, e 47%, de 30 a 39 anos. Na média, 30% acertaram as respostas do questionário. Foi aplicado o teste Qui-quadrado. Não houve relação entre conhecimento sobre trauma dental e experiência profissional ou formação dos sujeitos. Concluiu-se que a maioria dos sujeitos não está preparada para lidar com trauma dental.
O objetivo, neste trabalho, foi avaliar o conhecimento dos médicos pediatras e odontopediatras sobre os compostos fluoretados. Para isso, 79 médicos pediatras e 41 odontopediatras da cidade de Manaus (AM) responderam a um questionário. Os dados obtidos foram analisados pelos testes Exato, de Fisher, e Qui-quadrado, de Pearson. Mediante análise dos questionários, verificou-se que alguns polivitamínicos e medicamentos que contêm flúor são usualmente prescritos por médicos pediatras e que produtos odontológicos fluoretados são bastante utilizados pelos odontopediatras. Não foi estabelecida relação entre conhecimento e tempo de formação, a idade dos profissionais, a universidade de origem, a cidade em que trabalham e sua área de atuação. Concluiuse que o conhecimento dos médicos pediatras e odontopediatras a respeito da presença de flúor em várias fontes de ingestão mostrou-se insuficiente e preocupante no que se refere à prevenção de fluorose dentária. Por fim, os odontopediatras demonstraram possuir mais informações sobre o assunto.
Nesta pesquisa, avaliou-se a percepção da gestante, na cidade de Manaus, Amazonas, em relação à saúde bucal, identificando-se representações sociais que permeiam a atenção odontológica das gestantes. Consideraram-se informações de 43 grávidas, entre 15 e 40 anos, do Centro de Saúde da Zona Leste de Manaus, dispostas em questionário. Os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva e mostraram porcentual significante de gestantes com menos de 20 anos (30,23%), a maioria no terceiro trimestre de gestação (55,81%), com baixo nível de escolaridade (55,81%) e renda familiar inferior a um salário mínimo (60,47%). No Amazonas, a percepção da saúde bucal pelas grávidas foi considerada baixa. Os dados analisados confirmam a necessidade de programas de saúde bucal direcionados para gestantes, destacando-se a conscientização e orientação para que possam zelar pela saúde bucal familiar.
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