O café é a bebida mais consumida no Brasil e no mundo ocidental. O fato de ser uma bebida tão popular, aliado à sua importância econômica, explica o interesse por estudos sobre o café, desde a sua composição até seus efeitos na saúde humana. Dentre as diversas substâncias presentes na composição química do café, além dos nutrientes, destacam-se a cafeína, os diterpenos cafestol e kahweol e os ácidos clorogênicos, o que faz do café uma importante fonte dietética destes compostos. Muitos estudos têm verificado a influência de seus constituintes na saúde, principalmente a cafeína vs a elevação da pressão arterial; o cafestol e o kahweol vs a dislipidemia; e ácidos clorogênicos vs proteção cardiovascular, por suas propriedades antioxidantes. Este artigo tem como objetivo apresentar de forma sucinta a importância da bebida e sua composição química, os mecanismos fisiológicos envolvidos na elevação da pressão arterial e do colesterol sérico atribuíveis ao café, bem como estudos selecionados que verificaram a associação do consumo da bebida com estas doenças cardiovasculares.
OBJETIVO: Verificar o consumo da bebida café segundo a quantidade ingerida e os métodos de preparo, e sua associação com o perfil lipídico sérico de hipertensos e diabéticos. MÉTODOS: Foram coletados, por meio de entrevista, dados demográficos, de estilo de vida e de consumo alimentar, aferidas medidas antropométricas e colhido sangue para análise de perfil lipídico sérico. Análise descritiva, testes t de Student, qui-quadrado e de correlação linear de Pearson foram utilizados com 5% de probabilidade de erro experimental. RESULTADOS: Foram avaliados 182 indivíduos hipertensos e diabéticos tipo 2, consumidores de café, distribuídos em dois grupos segundo o método de preparo da bebida: à brasileira e fervido. Os grupos foram semelhantes quanto aos dados demográficos, antropométricos, de estilo de vida, de consumo alimentar e de perfil lipídico sérico. A quantidade per capita de pó utilizado no método à brasileira e no fervido foi de M=7,52, DP=4,99g e M=7,91, DP=5,87g, respectivamente. O volume ingerido e a frequência de consumo dos indivíduos do grupo à brasileira foi de M=517,3, DP=402,7mL e M=2,14, DP=1,06 vezes/dia, e para os consumidores de café fervido, M=513,4, DP=409,8mL e M=2,2, DP=0,94 vezes/dia. Não houve associação significativa entre a quantidade ingerida da bebida café e o perfil lipídico sérico. CONCLUSÃO: Não houve associação entre o consumo de café à brasileira ou fervido e o perfil lipídico sérico, possivelmente em função da quantidade consumida e/ou da diluição utilizada. Se, por um lado, os resultados não permitem desestimular o consumo da bebida na quantidade ingerida pela população estudada, como medida de prevenção cardiovascular, por outro lado autorizam concluir que há necessidade de avançar nessa linha de investigação.
A carne da tilápia possui boas características organolépticas. Este peixe apresenta a carne sem espinhos intramusculares, de cor branca, textura firme, aspecto fibroso e suculento, sabor apreciável e elevado valor nutricional (SOUZA; MARANHÃO, 2001). Por não apresentar espinhos na forma de "Y" no seu filé, é apropriada para a filetagem. Possui um rendimento em filé de aproximadamente 33% e a comercialização é realizada quando os espécimes atingem de 350 a 1000 g, dependendo da sua utilização (ALBUQUERQUE; ZAPATA; ALMEIDA, 2004;BOSCOLO;HAYASHI;MEURER, 2002; FURUYA et al., 2001). A espécie é recomendada para o consumo fresco, desidratado, salgado ou defumado (LEONHARDT et al., 2006).Os peixes apresentam proteínas de elevado valor biológico e a gordura destaca-se pela composição em ácidos graxos de valor AbstractThe use of coconut meal may represent an alternative source to fish feeding. The purpose of this work was to assess the impact of the use of coconut meal in Nile tilapia feeding and on the nutritional value of the fish fillets. The experiment was conducted in a completely randomized design with 4 treatments (T1 -0%, T2 -10%, T3 -20%, and T4 -30% for the inclusion of coconut meal) with five repetitions. The proximate composition, cholesterol, and fatty acids were determined. There was a difference (p < 0.05) between the treatments T1 and T3 and between T2 and T3 with regard to moisture levels; between T2 and T3 with regard to lipids; T1 and all the other treatments with regard to carbohydrates, and finally between T1 and T2 and between T3 and T4 with regard to ash. The cholesterol level showed a significant gradual increase following the increase in the inclusion of coconut meal. There was also a difference (p < 0.05) between the treatments concerning the following fatty acids: C 10:0 ; C 12:0 ; C 14:0 ; C 18:1 ; C 18:3 (gama); C 20:3 , and C 22:6 , but the nutritional quality of the product was not affected.
<p class="ECS-Texto"><span>O <em>Staphylococcus aureus</em> é um coco Gram-positivo encontrado em pele e mucosas de seres humanos. Em alimentos, pode produzir toxinas termo-estáveis capazes de causar intoxicação estafilocócica. O presente estudo teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica acerca da contaminação de alimentos pela bactéria <em>S. aureus,</em> ressaltando fatores que propiciam o seu desenvolvimento em alimentos e riscos atrelados a essa contaminação. Houve a consulta das bases de dados <em>Medline</em>/<em>Pubmed</em>, Lilacs e Scielo, utilizando-se artigos publicados entre os anos de 2000 à 2017. O <em>S. aureus</em> tem a capacidade de se multiplicar em diversos alimentos, se comparado a outros microrganismos, em decorrência de sua presença na microbiota normal, o que facilita a dispersão em alimentos pelos manipuladores, e por apresentar características oportunas de desenvolvimento, como aw= 0,86 e pH= 4,0, indicando grande capacidade de adaptação aos mais diversos alimentos. Este desenvolvimento pode propiciar a produção das enterotoxinas estafilocócicas que causam a intoxicação estafilocócica a partir da ingestão mínima de 100 ng, raramente leva a morte, contudo exige especial cuidado em crianças, idosos e pacientes imunocomprometidos. </span><span>Mais estudos acerca do desenvolvimento de <em>S. aureus</em> nos alimentos são necessários, uma vez que, podem propiciar o surgimento de novas estratégias de armazenamento e processamento específicas de acordo com as particularidades de cada alimento.</span></p>
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