Este ensaio tem como objetivo resgatar justificativas técnico-políticas do movimento da enfermagem brasileira pela regulamentação da jornada de trabalho. Articula a teoria sociológica sobre profissão e trabalho com argumentos da prática assistencial, das políticas de saúde e da luta por condições de trabalho. Argumenta que a jornada de 30 horas é fundamental para fortalecer a enfermagem como profissão da saúde e condição necessária para a prestação de cuidados seguros e de qualidade. Conclui que a enfermagem tem significativa responsabilidade na assistência em saúde, o que requer condições de trabalho e conhecimentos científicos adequados para uma prática orientada por ideais de justiça social e direito à vida.Descritores: Enfermagem, Trabalho, Jornada de Trabalho, Condições de Trabalho, Profissão.30-hours work per week: necessary condition for a qualified and safe nursing care servicesThe objective of this essay is to present technical-political justifications of the Brazilian nursing movement towards regulating its workday. It articulates sociological theory concerning profession and labour with arguments about nursing practice, health care policies, and struggle for working conditions. We plead that a 30 hours workweek is fundamental to strengthen the nursing as health care profession and it is a necessary condition for a safe and qualified care. It concludes that nursing has significant responsibility in health care and requires adequate work conditions and scientific knowledge towards a practice guided by the values of social justice and the right to life.Descriptors: Nursing, Work, Work Hours, Working Conditions, Profession.Jornada de trabajo de 30 horas por semana: condición necesaria para una atención de enfermería segura y de calidadEl objetivo del presente ensayo es rescatar las justificaciones tecnicas y políticas del movimiento de la enfermería brasileña para la regulación de la jornada de trabajo. Se articula la teoría sociologica sobre profesión y trabajo con argumentos de la práctica asistencial, las políticas de salud y la lucha por las condiciones de trabajo. Se argumenta que la jornada de trabajo de 30 horas es fundamental para fortalecer la enfermería como profesión de la salud y para la prestación de una atención segura y de calidad. Se concluye que la enfermería tiene una responsabilidad importante en la atención de salud que requiere condiciones de trabajo y el conocimiento científico adecuado a la práctica guiada por ideales de justicia social y de derecho a la vida.Descriptores: Enfermería, Trabajo, Horas de Trabajo, Condiciones de Trabajo, Profesión.
A pandemia de Covid-19 já resultou 603.691 óbitos pelo mundo. A doença, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, pode evoluir com Síndrome Respiratória Aguda Grave e é um importante problema de saúde pública. Desde o primeiro caso registrado no Brasil (25/02/2020), foram confirmados 2.074.860 casos e 78.772 óbitos no país. Até o dia 20 de julho, o estado do Paraná confirmou 55.294 casos e 1.338 óbitos. O estudo teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico da Covid-19 no Paraná. Fez-se análise descritiva com os dados da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná. Até o momento, 1,9% dos pacientes encontravam-se internados e 34,8% recuperados. A média da idade dos casos e óbitos foi de 40,5 e de 68,3 anos, respectivamente. Seis Regionais de Saúde do Paraná apresentaram coeficiente de incidência e mortalidade acima da média do estado. Considera-se que a doença ainda não está controlada no estado.
A COVID-19 tem representado o maior desafio sanitário do século XXI, com impactos significativos e ainda não completamente dimensionados sobre a sociedade, principalmente aos mais vulneráveis. Nesse contexto, esta comunicação livre tem por objetivo descrever às ações e atividades para qualificar a gestão da APS no Paraná em resposta à Pandemia COVID-19. O enfrentamento da pandemia COVID-19 depende do fortalecimento do Sistema Único de Saúde em todos os seus componentes, numa construção conjunta entre todas as esferas de governo. Qualificar a gestão da APS no enfrentamento da pandemia produzirá respostas necessárias para o controle e mitigação de seus impactos e redução das iniquidades em saúde.
Despite the considerable morbidity and mortality of Yellow fever virus (YFV) infections in Brazil, as well as its widespread presence in non-human primate host, our understanding of disease outbreaks is hampered by limited viral genomic data. Determining the timing and spatial corridors of YFV spread, as well as the geographic hotspots that link the endemic north of the country with epidemic extra-Amazonian regions, are central to predicting and preventing future outbreak events and epidemics. Here, we tracked the recent spread of the virus by integrating genome sequences of new YFV infections sampled from infected non-human primates and humans with both epidemiological and vector data. Through a combination of phylogenetic and epidemiological models we reconstructed the recent transmission history of YFV within different epidemic seasons in Brazil. A suitability index based on the highly domesticated Aedes aegypti was able to capture the seasonality of reported human infections. Spatial modelling revealed spatial hotspots with both past reporting and low vaccination coverage, which coincided with many of the largest urban centres in the Southeast. Phylodynamic analysis unravelled the circulation of three distinct YFV lineages, and provided proof of the directionality of a known spatial corridor of viral spread that connects the endemic North with the extra-Amazonian basin. This study illustrates that genomics linked with field sampling of animals and humans within a One Health framework can provide new insights into the landscape of YFV transmission, augmenting traditional approaches to infectious disease surveillance and control.
O novo coronavírus representa uma emergência em saúde pública, trazendo desafios à vigilância em saúde como a necessidade de estabelecimento de fluxos de informação a fim de produzir estatísticas confiáveis para apoiar as ações da gestão. As estatísticas de mortalidade são primordiais nesse processo e registros condizentes com a realidade dependem de um trabalho coordenado entre os serviços e sistemas de informação. O perfil de mortalidade de óbitos por Covid-19 no estado do Paraná com dados até maio de 2020 mostrou características semelhantes às de outras localidades, com maior acometimento do sexo masculino (67%), idosos (70%) e portadores de condições prévias (69%), sendo as principais hipertensão (23%), diabetes (21%) e cardiopatia (13%). Uma análise que leve em consideração características como raça/cor, ocupação e macrorregião de saúde permite evidenciar grupos e regiões de maior risco e vulnerabilidade, guiando ações adequadas ao momento epidemiológico.
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