Este artigo tem por objetivo expor algumas reflexões teóricas para o papel docente diante de um alunado multilíngue e multicultural/intercultural bem como um breve relato pedagógico refletindo sobre a necessidade de mudança na postura pedagógica frente às produções híbridas, produzidas pelos alunos, que são resultados da sociedade contemporânea. Sendo assim, o estudo dialoga com autores como (LEFFA; IRALA, 2014), (BAUMAN, 2005), (CANCLINI, 1997, 2000), CAZDEN, C.; COPE, B.; FAIRCLOUGH, N.; GEE (1996), HALL (2006), ROJO (2012, 2013), entre outros, os quais discutem o contexto plural dessa sociedade globalizada e a necessidade de uma pedagogia crítica acompanhada de letramentos múltiplos. As considerações apresentadas revelaram que pensar o multilinguismo e a interculturalidade, pautados na diversidade de linguagem em diferentes gêneros, desenvolvem mecanismos para ofertar um ensino de qualidade emergindo assim uma nova pedagogia. Espera-se que as reflexões aqui contempladas, possam contribuir para os espaços de educação, tanto na recepção quanto na reprodução, no que tange ao aperfeiçoamento de práticas pedagógicas voltadas para o desenvolvimento do multiletramento, letramento crítico e da autoria. PALAVRAS-CHAVE: Ensino de língua. Multilinguismo.
<div class="page" title="Page 1"><div class="section"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>Resumo: </span><span>Este artigo tem como objetivo apresentar as dificuldades e abstenções das respostas dadas aos 14 campos semânticos do Questionário Semântico-Lexical, do Atlas Linguístico do Brasil. O estudo orientou-se pelos princípios da Dialetologia e da Sociolinguística. Utiliza como </span><span>corpus </span><span>os dados geolinguísticos documentados para o Atlas Semântico-Lexical de Colíder-MT. Os registros evidenciaram que as áreas semânticas com maior número de não-respostas foram àquelas relacionadas a área Terra como, Fenômenos Atmosféricos, Astros e Tempo e Atividades Agropastoris. Constatou-se, também, que os entrevistados mais velhos demonstraram maior conhecimento desse universo com um índice menor de abstenções quando comparados com a </span>produtividade dos mais jovens.</p><div class="page" title="Page 2"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>Abstract: </span><span>This article aims to present the difficulties and abstentions of the given answers to the 14 semantic fields of the Semantic-Lexical Questionnaire, from the Brazilian Linguistic Atlas. The study was guided by Dialectology, Sociolinguistics principles. It uses as corpus the documented geolinguistic data to Colíder-MT Semantic-Lexical Atlas. The records showed that the semantic areas with the greatest number of non-responses were those related to the Earth area, such as Atmospheric Phenomena, Astros and Time and Farming and Agricultural Activities. It was also observed that the older interviewees demonstrated </span><span>greater knowledge of this universe with a lower rate of abstentions when compared to the youngest one’s </span><span>productivity. </span></p><p><span>Keywords: </span><span>Semantic-Lexical Study; Abstentions of answers; Colíder-MT. </span></p></div></div></div></div></div></div></div>
Este trabalho utiliza como corpus um recorte dos dados geolinguísticos documentados para o Atlas Semântico-Lexical de Colíder-MT (ASeLCo). Esse município integra, conforme a divisão dialetal que NASCENTES (1953) fez no Brasil, parte do território incaracterístico e, também por esse motivo, ausente na rede de pontos do Projeto ALiB (Atlas Linguístico do Brasil). O estudo objetiva examinar quais são as marcas regionais registradas no português falado desses indivíduos sob a ótica da variação diatópica e diageracional. A análise recai sobre as lexias, em manutenção, registradas como respostas dadas às questões 1, 2, 33, 44, 47, 85, 99, 115, 128, 131, 145, 157, 158, 160, 162, 164, 167, do Questionário Semântico Lexical (QSL), versão 2001, do (ALiB), no ponto linguístico rural do ASeLCo, Comunidade Café Norte. O estudo foi fundamentado nos princípios teóricos da Dialetologia, da Sociolinguística e da Lexicologia. Os dados analisados mostraram que o português falado nessa comunidade foi constituído, em sua maioria, por meio do contato linguístico na interação dos migrantes oriundos do Sul e Sudeste do país, com predomínio de variantes +[RS] e essa variedade permanece no falar dos informantes acima de 50 anos de idade.
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