Este livro ou parte dele não pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorização escrita do Editor. F676a Fonseca, Cláudia damasceno. arraiais e vilas d'el rei : espaço e poder nas Minas setecentistas / Cláudia damasceno Fonseca ; tradução de Maria Juliana Gambogi Teixeira, Cláudia damasceno Fonseca. -Belo Horizonte : Editora UFMG, 2011. 731 p. : il. -(Humanitas) inclui bibliografia. Tradução de: des terres aux villes de l'or : pouvoir et territories urbains au Minas Gerais (Brésil, Xviii e siècle). isBn: 978-85-7041-745-9 1. Cidades e vilas -Minas Gerais -séc. Xviii. 2. Minas Gerais -História -séc. Xviii. 3. Minas Gerais -Geografia histórica. i. Teixeira, Maria Juliana Gambogi. ii. Título. iii. série. Cdd: 981.51 CdU: 981.51 Elaborada pela diTTi -setor de Tratamento da informação Biblioteca Universitária da UFMG Este livro é uma versão aumentada e corrigida da edição francesa. A Editora UFMG agradece à Fundação Calouste Gulbenkian a autorização para a publicação da tradução da presente obra, editada em Paris pelo Centre Culturel Calouste Gulbenkian em 2003.
RESUMODesde sua publicação, em 1862, a recepção de A Feiticeira foi marcada pela perplexidade diante da maneira como seu autor, Jules Michelet, integrou o mito à narrativa histórica. Esse procedimento, que inspirou uma fortuna crítica disposta a ler tal obra mais sob a ótica literária do que como trabalho de história, tende a distorcer os objetivos e propósitos visados pelo historiador. Este artigo visa apresentar uma interpretação para as heterodoxias narrativas de Michelet como o resultado de uma reflexão eminentemente historiográfica. Para isso, sustento que a compreensão do papel central do mito, tal como mobilizado em A Feiticeira, apoia-se na constituição de um "método histórico", cujo estabelecimento e fundamentação são diretamente derivados da leitura e da tradução que Michelet propôs para a obra do filó-sofo napolitano Giambattista Vico, em particular, a Ciência nova. Palavras-chave: Jules Michelet; A Feiticeira; Giambattista Vico; Ciência nova; mito. ABSTRACT Since its publication in 1862, the reception of The Sorceress has been marked by a bewilderment prompted by the way Jules Michelet employs the myth as a form of historical narrative. In fact, his procedure has inspired readings that consider the book a work of literature, rather than a History book. This is very misleading, for it distorts Michelet's own goals and methods. This paper presents an interpretation of Michelet's heterodox narratives as a historiographical work. I argue that, in order to understand the central role of mythological structures in the "historical method" developed in The Sorceress, one needs to pay attention to the fact that it is grounded on the work of Neapolitan philosopher Giambattista Vico, especially in Michelet's own translation of Scienza nuova.
RESUMO Este documento apresenta uma tradução comentada do “Discurso sobre o sistema e a vida de Vico” e seu Prólogo, ambos escritos por Jules Michelet (1798-1874). Esses textos introduzem e apresentam a obra de Giambatistta Vico (1668-1744), em particular sua Ciência nova, que Michelet traduziu e publicou em 1827 e 1835.
Resumo: Este artigo apresenta, em grandes linhas, a obra e a fortuna crítica do historiador francês oitocentista Jules Michelet. Nosso objetivo é demonstrar como a fronteira entre história e literatura constitui, ao mesmo tempo e paradoxalmente, a condição de possibilidade de seu renome e o principal desafio para sua atualização. Palavras-chaves: Fronteira entre história e literatura; Jules Michelet; fortuna crítica.História ao pé da letra: assim poderia ser definido o pacto de leitura que, desde o século XIX até os dias atuais, dominou a recepção de um dos mais célebres historiadores franceses oitocentistas -Jules Michelet (1798-1874). Mas, nesse caso, o significado dessa expressão é muito preciso: ao invés de uma historiografia pura, historiografia tout court, a imagem designaria uma história submetida, vencida, literalmente aos pés da literatura. De fato, apesar da intratável recusa de Michelet em aceitar o título de poeta da história, sua obra sempre inspirou comentários nos quais o elogio ao texto vai de par com a dúvida quanto à confiabilidade historiográfica. Assim, num primeiro instante deste comentário, poder-se-ia apresentar sua produção sob a ótica de uma história "aos pés da Letras", como uma maneira de repercutir um dos retratos de Michelet mais caros à sua crítica: o de um historiador subjugado pelas seduções da Literatura. * Universidade Federal de Minas Gerais.
In this article we aim to examine the theoretical-critical foundations that underpin the ambivalent approach to the novel as a genre sustained in the work of Jules Michelet. Our hypothesis is that there is a theory of the novel in Michelet's work which would explain his problematic views on this genre, torn between attraction and refusal. In order to do this, the article revisits, first, the theoretical structure on which this historiographic work is based, particularly its relationship with the philosophy of Giambattista Vico. Second, we undertake a first attempt to systematize Michelet's criticism of the novel by taking into account the historic-theoretical approach proposed in the La Bible de l'Humanité (1864).
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