Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define mortalidade materna como a morte de uma mulher gestante ou em até 42 dias após o término da gestação, independentemente da sua duração ou localização. Ocorre por causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela, não incluindo causas acidentais ou incidentais, e constitui grave violação dos direitos da mulher à saúde. Ainda nesse contexto, a mortalidade materna pode ser influenciada por fatores sociais, como idade, raça, escolaridade, padrão socioeconômico e estado civil, e, por isso, reflete a qualidade de vida de uma região. A mortalidade materna reflete a qualidade dos serviços de saúde prestados às mães e aos recém-nascidos, justificando a importância de uma análise profunda de suas variáveis. Objetivo: Analisar o número de óbitos maternos em Goiás durante o período de 2007 a 2017, correlacionando com a idade, cor/raça e escolaridade maternas, e grupo CID-10. Material e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, longitudinal e retrospectivo, de análise do número de óbitos maternos e suas variáveis no estado de Goiás em um período de dez anos. Os dados foram obtidos na plataforma on-line Tabnet/DATASUS do Ministério da Saúde em fevereiro de 2020 e são referentes às estatísticas vitais. Não foi necessária a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, pois são dados públicos. As variáveis escolhidas e utilizadas para análise foram “idade materna”, “cor/raça materna”, “escolaridade materna” e “grupo CID-10”. Esses constituem indicadores de saúde para avaliar a qualidade dos serviços prestados à saúde materno-infantil. Os dados incluídos e analisados se referem somente aos óbitos maternos no estado de Goiás durante o período de 2007 a 2017. Os cálculos foram realizados no Excel. Resultados e Conclusão: No período de 2007 a 2017, totalizaram-se 512 óbitos maternos em Goiás, sendo 55 em adolescentes (10 a 19 anos), 233 em mulheres de 20 a 29 anos, 188 entre 30 e 39 anos, e 36 acima de 40 anos de idade. Mulheres brancas contabilizaram 154 óbitos; mulheres pretas, 62; pardas, 264; amarelas, 2; e ignorado, 30. Em relação à escolaridade, 48 mulheres não tinham nenhuma ou tinham apenas 1 a 3 anos; 106 possuíam 4 a 7 anos, e 212, mais de 8 anos, sendo ignorado 146 casos. Os grupos CID-10 com mais prevalência foram hipertensão relacionada à gravidez (120), complicações do trabalho de parto (105) e complicações relacionadas ao puerpério (53). A mortalidade materna constitui um dos indicadores de saúde mais adequados para avaliar a cobertura e a qualidade dos serviços de saúde de forma integral, pois reflete a realidade da desigualdade social do país. Os índices epidemiológicos analisados contribuem para o planejamento de ações e políticas públicas de saúde do estado de Goiás, que promovam atenção integral à gestante e ao seu filho.
A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica e desmielinizante de caráter autoimune, caracterizada por danos ao sistema nervoso central multifocal e temporalmente dispersos que levam ao dano axonal. É considerada a causa mais comum de deficiência neurológica em jovens adultos, e, portanto, vários métodos são estudados para impedir seus malefícios, como, por exemplo, a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC). A ETCC pode ser útil para amenizar os sintomas da EM, garantindo uma melhor qualidade de vida para aqueles que se encontram nessa condição. OBJETIVOS: Comparar os efeitos da ETCC entre os pacientes com EM de cada estudo, analisando sua eficácia. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, na qual foram utilizados os descritores "transcranial direct current stimulation AND multiple sclerosis" na base de dados PubMed. Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, 11 artigos foram selecionados. RESULTADOS: Dos 11 artigos analisados, foi avaliada a parte das melhorias e diferenças causadas na qualidade de vida do paciente: melhora da fadiga, modulação da espasticidade dos membros inferiores, déficit sensorial, excitabilidade do córtex do motor primário, desempenho motor e capacidade cognitiva. Os efeitos colaterais do tratamento por estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) poderia se resumir a coceira, formigamento e sensação de queimação. DISCUSSÃO: Os artigos analisados nesta revisão demonstraram uma melhora significativa nos pacientes com EM após a realização da
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