Esse artigo buscou avaliar a prevalência de Sífilis Adquirida em território brasileiro no período de 2010 a junho de 2019. Foi realizado um estudo transversal, observacional, retrospectivo e de caráter analítico e quantitativo, a partir de uma coleta de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde no período de 2010 a junho de 2019. Foi observado um aumento dos casos de Sífilis Adquirida no Brasil, com maior taxa de incidência na região Sudeste e a menor na região Norte. Percebeu-se que o perfil das pessoas acometidas por Sífilis Adquirida, no Brasil, no mesmo intervalo de tempo, foi do gênero masculino, com 59,6%; com idade entre 20 a 29 anos, 33,6%; analfabetos (1,2%), com ensino fundamental incompleto (1ª a 4ª incompleta (5,8%), 4ª completa (3,6%) e 5ª a 8ª incompleta (12,1%)) e completo (7,9%); e de cor branca (37,8%), parda (34,2%) e preta (9,7%). O estudo das taxas de Sífilis Adquirida é uma ferramenta de grande valia para a saúde pública, possibilitando o planejamento de prevenção e controle de acordo com a epidemiologia, estimulando-se à adesão ao tratamento e seu seguimento.
Objetivo: Avaliar o uso de estimulantes naturais do sistema nervoso central pelos estudantes de graduação de Medicina, verificando o perfil dos usuários, a prevalência, a frequência, os motivos do uso e consequências. Métodos: Trata-se de um recorte de estudo descritivo, de abordagem quantitativa com 281 estudantes do curso em medicina do 1º ao 6º ano em Aracaju, na Universidade Tiradentes. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário com questões relacionadas aos estimulantes naturais. Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva com auxílio do software R Core Team 2020.O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Evidenciou-se que: 93,6% da amostra relatou já ter feito uso, em que 62,98% eram mulheres e 30,60% eram homens. Foi observado que 37,4% utilizam diariamente, 22,8% tinham forte desejo em utilizar e que o maior motivo para o uso está associado a tentativa de obter melhor desempenho acadêmico (63,9%). Conclusão: Conclui-se que o consumo destas substâncias é prevalente e frequente no grupo estudado e que há forte desejo em consumi-las. A motivação para o uso foi tentar melhorar o desempenho acadêmico, no entanto, foram observados prejuízos em relação à qualidade do sono e ao humor.
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