Objetivo: Analisar a situação epidemiológica do HIV/AIDS no Brasil, na região Centro-Oeste (CO) e Distrito Federal (DF) entre 2008 e 2018. Métodos: Estudo de caráter quantitativo, observacional e descritivo com dados do Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2019, do Ministério da Saúde, referente aos casos e óbitos por HIV/AIDS entre 2008 e 2018. Resultados: Nos últimos dez anos, a taxa de detecção de AIDS declinou no Brasil (17,9%), no CO (4,4%) e no DF (25,8%). Nesse período, o Brasil passou de 6,2 para 5,3 óbitos/100.000 habitantes e, no CO, de 5,3 para 4,7 óbitos/100.000 hab. Em todo o período, o DF apresentou coeficiente de mortalidade inferior ao nacional, com menor taxa em 2018 (3,6/100.000 hab.). Conclusão: Observa-se queda da taxa de detecção de AIDS e do coeficiente de mortalidade no Brasil, CO e DF.
A cirurgia de revascularização de miocárdio foi desenvolvida para tratamento de doença arterial coronariana (DAC), em meados nos anos 60, com enxerto, inicialmente de veia safena e, posteriormente, com a artéria torácica interna (ATI), que mudou por completo o tratamento de DAC e o prognóstico dos pacientes. Para ter o máximo em resultados, a qualidade do enxerto é de extrema importância, incluindo as técnicas para dissecção. Muitas técnicas para diminuir a lesão tecidual tem sido estudadas na busca de aumentar a patência vascular. O uso de laser de diodo é uma alternativa para a extração da veia safena. Objetivo: Comparar o grau de lesão tecidual provocado pelo laser de diodo na dissecção da veia safena e da ATI com o grau de lesão tecidual provocado pelo uso do eletrocautério. Metodologia: É um estudo prospectivo e randomizado que comparou o uso de laser de diodo e o uso de eletrocautério na dissecção da veia safena e da ATI em cirurgias de revascularização do miocárdio no período entre janeiro e junho de 2019. A amostra foi composta de 18 pacientes divididos em quatro grupos: Grupo A1: uso de laser de diodo na dissecção de ATI. Grupo A2: uso de laser de diodo na dissecção de veia safena. Grupo B1: uso de eletrocautério na dissecção de ATI. Grupo B2: uso de eletrocautério na dissecção de veia safena. Foram retirados fragmentos da veia safena e da ATI para um estudo de imuno-histoquímica com marcadores CD-31 e CD-34 para avaliação de processo inflamatório, que diminui a patência do enxerto no médio e longo prazo. Resultados: O estudo foi realizado em dezoito pacientes divididos em quatro grupos. O Grupo A1 é o grupo teste (laser de diodo) de dissecção de ATI e foi formado por 5 pacientes (4 do sexo masculino e 1 do sexo feminino) com idade entre 57 e 71 anos (média 62,6 + 6,11). O Grupo A2 é o grupo teste (laser de diodo) de dissecção de veia safena e foi formado por 3 pacientes (1 do sexo masculino e 2 do sexo feminino) com idade entre 61 e 80 anos (média 68,3 + 8,34). O Grupo B1 é o grupo controle (eletrocautério) de dissecção de ATI e foi formado por 5 pacientes (2 do sexo masculino e 3 do sexo feminino) com idade entre 44 e 80 anos (média 61,8 anos ±13,28) e o Grupo B2 é o grupo controle (eletrocautério) de dissecção de veia safena e foi formado por 5 pacientes (1 do sexo masculino e 4 do sexo feminino) com idade entre 44 e 71 anos (média 58,25 + 9,69). Conclusão: Não foi observado variação de lesão tecidual entre o uso de laser de diodo e eletrocautério, mostrando ser factível o uso do laser de diodo para extração de enxerto de veia safena na utilização para cirurgia de revascularização do miocárdio.
Objetivo: Comparar os desfechos dos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca minimamente invasiva com aqueles submetidos à cirurgia convencional em hospitais terciários do Distrito Federal. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo longitudinal, observacional, com análise quantitativa de um banco de dados de pacientes submetidos à cirurgia minimamente invasiva e cirurgia convencional no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2020. Resultados: O Grupo A (cirurgia minimamente invasiva) foi formado por 23 pacientes (12 do sexo masculino e 11 do sexo feminino) com idade entre 28 e 76 anos (média 56,17 ± 17,19). O Grupo B (cirurgia convencional) obteve 52 pacientes (39 do sexo masculino e 13 do sexo feminino) com idade entre 39 e 85 anos (média 61,69 ± 11,06). Verificou-se que o tempo de circulação extracorpórea foi de 114,93 min (± 54,60) no grupo A e de 106,54 (± 34,36) no grupo B. Já o tempo de isquemia foi menor no grupo A, 83,6 min (± 34,98), em relação ao grupo B, 88,96 (± 28,00). Foram avaliados os seguintes diagnósticos: (1) Tipo de procedimento, (2) Tempo de CEC, (3) Tempo de anóxia, (4) Mortalidade hospitalar. Conclusão: Ambas as abordagens apresentam vantagens e desvantagens que devem ser levadas em conta no momento da decisão cirúrgica.
A cirurgia cardíaca é uma das especialidades médicas que mais evoluiu nos últimos anos, sendo influenciada pelo crescente avanço tecnológico e associada ao acúmulo de experiências e de informações científicas obtidas ao longo do tempo. Acompanhando essa evolução surgiram várias maneiras de abordagem na cirurgia cardiovascular. Este estudo teve como objetivo comparar os desfechos dos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca minimamente invasiva com aqueles submetidos à cirurgia convencional em hospitais terciários do Distrito Federal. Trata-se de um estudo retrospectivo longitudinal, observacional, com análise quantitativa de um banco de dados de pacientes submetidos à cirurgia minimamente invasiva e cirurgia convencional no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2020. O Grupo A (pacientes submetidos à cirurgia minimamente invasiva) foi formado por 23 pacientes (12 do sexo masculino e 11 do sexo feminino) com idade entre 28 e 76 anos (média 56,17 ± 17,19). O Grupo B (cirurgia convencional) formado por 52 pacientes (39 do sexo masculino e 13 do sexo feminino) com idade entre 39 e 85 anos (média 61,69 ± 11,06). Verificou-se que o tempo de circulação extracorpórea foi de 114,93 min (± 54,60) no grupo A e de 106,54 (± 34,36) no grupo B. Já o tempo de isquemia foi menor no grupo A, 83,6 min (± 34,98), em relação ao grupo B, 88,96 (± 28,00). Foram avaliados os seguintes diagnósticos: (1) Tipo de procedimento, (2) Tempo de CEC, (3) Tempo de anóxia, (4) Mortalidade hospitalar. É plausível considerar que ambas as abordagens apresentam vantagens e desvantagens que devem ser levadas em conta no momento da decisão cirúrgica. No entanto, não é possível estimar uma superioridade absoluta entre os dois tipos de cirurgias visto que, quando bem indicados, mostram-se eficazes e com excelentes resultados. Faz-se necessário a ampliação dessa casuística para avaliação estatística com maiores comparações de desfechos entre os dois tipos de procedimentos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.