A inserção da tecnologia na vida dos seres humanos no século XXI, tem papel fundamental na mudança de diversos processos cotidianos existentes, como por exemplo o encurtamento das distâncias, proporcionado pelas ferramentas de comunicação rápida e as chamadas de vídeo. Tal contexto associado a área da saúde alcança maior relevância a partir do isolamento decorrente da pandemia de COVID-19, em 2019, onde a teleconsulta desponta como possibilidade de atenção à saúde à distância. Entendendo o papel da saúde neste panorama de manutenção de cuidados, a proposta deste artigo foi compreender como as teleconsultas têm sido utilizadas e estudadas, quais seus alcances e limites, para assim discutir o patamar onde se apresenta o uso da telecomunicação nesta área. A fim de atingir tais objetivos, foi utilizado como método de pesquisa o ensaio teórico, com leituras integrais e organizadas, de literaturas recentes, que abordam essa temática. Nesse sentido, foi possível compreender, que a tecnologia e a sua maior acessibilidade, podem ser pensadas como facilitadores do acesso à saúde, sendo, portanto, fundamental a manutenção da discussão e maior produção científica acerca dessa temática.
A visível elevação da população idosa faz necessário o desenvolvimento da assistência qualificada de urgência e emergência a esses indivíduos, visto que, a grande maioria possui comorbidades relacionadas às doenças crônicas degenerativas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) objetiva assegurar um atendimento precoce, rápido e adequado. Nesse sentido, esse estudo teve como objetivo: Analisar as evidências científicas acerca dos agravos comuns que mais acometem a pessoa idosa atendida pelo SAMU. Para conseguir realizar a análise e discussões acerca da temática, foi desenvolvida uma pesquisa do tipo ensaio teórico, obedecendo às etapas: formulação do problema da pesquisa; estabelecimento dos critérios para inclusão ou exclusão dos estudos encontrados nas bases disponíveis; definição das informações a serem extraídas dos artigos selecionados; avaliação dos dados; interpretação dos resultados e apresentação final. A pesquisa foi efetuada por meio de um levantamento de dados e busca bibliográfica nas bibliotecas e bases de dados: BVS, BDENF, LILACS e SCIELO. A seleção das produções científicas considerou estudos publicados entre 2010-2020; nos idiomas português, inglês e espanhol; ser realizado com pessoas de 60 anos ou mais; devendo se tratar do atendimento de urgência e emergência e pré-hospitalar móvel. Foi apontado que todos os estudos são brasileiros, sendo a maioria no campo da enfermagem, os agravos mais evidentes foram os traumáticos e relacionados às condições clínicas, principalmente do sexo feminino e entre as idades de 60 e 79 anos. As análises das leituras demonstraram a preocupação dos autores quanto ao conhecimento dos profissionais do setor de urgência e emergência acerca da geriatria e gerontologia, fator que interfere diretamente na assistência prestada, motivo que ressalta a importância de uma reeducação dos profissionais de saúde acerca de uma assistência segura.
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