Objetivo: Este estudo objetivou avaliar os conhecimentos em nutrição para o esporte e o consumo de suplementos alimentares entre praticantes de musculação de uma rede de academias. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 168 praticantes de musculação em três unidades de uma rede de academias de Fortaleza, Ceará, Brasil. Foram avaliados os conhecimentos em nutrição para o esporte e o consumo de suplementos através de um questionário estruturado, abordando os dados de identificação, informações sobre a prática de musculação e sobre a utilização de suplementos e questões objetivas acerca dos conhecimentos de nutrição para o esporte, sendo esses posteriormente classificados em baixo, moderado e alto, de acordo com pontuação obtida. A análise estatística foi realizada pela construção de frequências simples e relativas, médias e desvio-padrão, assim como por medidas de correlação, com significância fixada em 5%. Resultados: Observou-se que quase metade dos praticantes referiu o consumo de suplementos alimentares. Dentre os suplementos mais consumidos, destacaram-se os proteicos, estando o consumo independente de gênero, tempo de prática de musculação e conhecimentos em nutrição (p<0,05). A maioria dos indivíduos mostrou conhecimento moderado em nutrição, entretanto, observou-se dificuldade em associar os nutrientescom suas funções e suas utilizações para o esporte, principalmente quanto ao manejo proteico. Conclusão: Os achados deste estudo revelaram uma supervalorização do consumo proteico no âmbito da musculação, predispondo à adoção de práticas alimentares e de suplementação inadequadas. Faz-se necessária, assim, a elaboração e efetivação de ações de educação e assistência nutricional voltadas a esse público.
O consumo da dieta da “moda”ow Carb High fat High Protein’ (LCHFHP) está cada vez mais frequente na atualidade por ocasionar erda de peso mais rápida e consequente melhoria na qualidade de vida. A presente revisão integrativa visa identificar as implicações metabólicas, clínicas e nutricionais relacionadas ao consumo de dietas Low Carb High fat High Protein. A pesquisa bibliográfica foi realizada através de buscas nas bases de dados eletrônicas Pubmed Central e Elsevier, no período de 2006 a 2018, com a utilização dos seguintes descritores: “carbohydrate; dietary carbohydrates; diet, low carbohydrate; diet, carbohydrate-restricted; ketosis; diabetes; motor active; obesity; cardiovascular disease; protein; physical activite.” Inicialmente foram encontrados 68.219 artigos. Desses, 40 foram pré-selecionados cumprindo critérios de inclusão. Porém, dentre estes 40, 28 estavam dentro do perfil do estudo. A maioria dos estudos embora demonstrando efeitos positivos com o consumo de dieta LCHFHP, ao curto prazo, quanto à perda de peso, redução no percentual de gordura corporal, melhora da sensibilidade à insulina e no controle glicêmico e redução na utilização de medicações, mostraram que nem sempre esses efeitos foram atribuídos à redução de carboidratos na dieta. Além desses benefícios não terem sido evidenciados ao longo prazo, observou-se aumento nos níveis séricos dos biomarcadores inflamatórios, da extensão da aterosclerose e na morbidade e mortalidade cardiovascular. Realizou-se de mais estudos, principalmente ao longo prazo e com amostragem maior, no sentido de melhor averiguar os benefícios ou riscos decorrentes do consumo dessas dietas, bem como mecanismo de ação, principalmente diante das doenças crônicas não transmissíveis.
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