This study aimed to describe a mHealth technology, used to assist in the prevention and control of obesity in adults in the light of health literacy. The technology was developed by the method of participatory design by an interdisciplinary team that involved nurse, nutritionist, a designer and a systems analyst. The authors developed a low and high fidelity design, based on usercentered interactive design, in the light of health literacy. The study provided to develop knowledge of the use of literacy for the development of mobile technology, aiming at greater accessibility of individuals to the prevention and control of obesity. The perception of an interdisciplinary team on issues related to health, the development and application of mHealth technology to address the problem was considered. A technology called Lisa Obesidade was obtained, with the purpose of empowering the user. It is expected to be a tool to help health professionals carry out actions promoting health. KEYWORDSMobile applications. Obesity. Health promotion. RESUMO O estudo objetivou descrever a tecnologia mHealth, utilizada para auxiliar na prevenção e no controle da obesidade em adultos à luz do letramento em saúde. A tecnologia foi desenvolvida pelo método do design participativo por uma equipe interdisciplinar que envolveu enfermeira, nutricionista, um designer e um analista de sistemas. Os autores desenvolveram um design de baixa e alta fidelidade, baseado no design interativo centrado no usuário, à luz do letramento em saúde. O estudo proporcionou desenvolver conhecimento do uso do letramento para desenvolvimento de tecnologia móvel, visando a uma maior acessibilidade dos indivíduos à prevenção e ao controle da obesidade. Foi considerada a percepção de equipe interdisciplinar sobre as questões relacionadas à saúde, o desenvolvimento e a aplicação da tecnologia mHealth para o enfrentamento do problema. Obteve-se tecnologia denominada Lisa Obesidade, com objetivo de empoderamento do usuário. Espera-se ser uma ferramenta para auxiliar profissionais da saúde a realizar ações promotoras de saúde. PALAVRAS-CHAVE Aplicativos móveis. Obesidade. Promoção da saúde.
Objetivou-se avaliar a relação entre o consumo de alimentos fora de casa e alterações em biomarcadores de doenças crônicas em adolescentes brasileiros. Trata-se de um estudo transversal em que foram utilizados os dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), conduzido com 36.956 adolescentes, em 2013/2014. A relação entre consumir alimentos fora de casa e cada desfecho de interesse (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, hiperglicemia, elevada hemoglobina glicada e hiperinsulinemia) foi testada por modelos de regressão logística ajustados por idade, rede de ensino da escola, atividade física e tempo de uso de telas. Dados de consumo alimentar foram obtidos pela aplicação do recordatório referente às 24h anteriores (R24h), analisando o consumo de energia, açúcar de adição, sódio, potássio, fibras, frutas, verduras, arroz, feijão, sanduíches, bolos, sobremesas, chocolates e refrigerantes. Foi encontrado que 53,2% dos adolescentes consumiam alimentos fora de casa. A alimentação fora de casa apresentou relação inversa com hiperinsulinemia (OR = 0,65; IC95%: 0,46-0,92) e hiperglicemia (OR = 0,46; IC95%: 0,30-0,71), entre meninos, e hipertensão (OR = 0,71; IC95%: 0,55-0,92) e hiperglicemia (OR = 0,57; IC95%: 0,34-0,96), entre meninas. Entretanto, o consumo de calorias, açúcar de adição, sanduíches, sobremesas e refrigerantes foi maior nos adolescentes que consumiam alimentos fora de casa. O papel protetor da alimentação fora de casa em indicadores bioquímicos nos adolescentes pode ser em função de um maior consumo da alimentação escolar, mais frequente entre os adolescentes que consumiam alimentos fora de casa, destacando a importância do estímulo ao consumo da alimentação escolar.
Objetivo: Analisar a tendência temporal da cobertura do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e do estado nutricional, entre adultos acompanhados na Atenção Primária à Saúde do Brasil, 2008-2019. Métodos: Estudo ecológico de séries temporais, sobre dados das macrorregiões brasileiras. A variação percentual anual da classificação do estado nutricional e da cobertura total foi estimada pela regressão de Prais-Winsten. Resultados: Foram identificados 115.034.534 registros no período. A cobertura passou de 5,0% em 2008 para 10,6% em 2019, com variação anual de 8,4% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] 6,7;10,0). A obesidade apresentou tendência crescente entre 2008 e 2019, com variação anual de 6,4% (IC95% 5,3;7,3), assim como o sobrepeso (1,8%– IC95% 1,2;2,5). Já o baixo peso (-7,0% – IC95% -8,0;-6,1) e a eutrofia (-3,8% – IC95% -4,1;-3,4) decresceram no período. Conclusão: Identificou-se melhora na cobertura do SISVAN, tendo-se observado aumento de excesso de peso e obesidade na população estudada.
Resumo O objetivo deste artigo é realizar uma revisão integrativa sobre as publicações que abordam o uso de serious games voltados para educação em higiene bucal infantil e uma busca dos aplicativos disponíveis com esse mesmo fim. Foi conduzida uma revisão integrativa pareada nas bases de dados IBECS, LILACS, SCIENCE DIRECT, SciELO, PUBMED, SCOPUS, MEDLINE e Google Acadêmico, de janeiro a novembro de 2017 e em paralelo uma busca de aplicativos disponíveis na plataforma Android® e em sítios eletrônicos das Ciências da Computação, como o IEEE Xplore. Na revisão integrativa, foram selecionados 12 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Nas buscas em sítios eletrônicos, 11 jogos foram classificados como serious games voltados para higiene bucal. Foram identificados 284 aplicativos na Play Store®, com predomínio para atividades intervencionistas em consultório, sendo dor, cárie dental e trauma os enredos principais. Poucos aplicativos voltados para educação em higiene bucal estão disponíveis. Quanto ao público-alvo, há predomínio do público infantil. Apesar da escassez de publicações sobre o assunto, explorar recursos tecnológicos como meios de educação em higiene bucal infantil sinaliza uma área do conhecimento com potencial acadêmico e com possíveis aplicações para a saúde pública.
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