Artigo oriundo da investigação bibliográfica e relato empírico como residente em saúde da família e comunidade no distrito Dourado, Horizonte-CE. Traz reflexões sobre o trabalho desenvolvido em equipe multiprofissional com o grupo de gestantes na localidade entre os anos 2018-2019 através da articulação entre o debate das contribuições do feminismo de categorias como relações sociais de sexo, divisão sexual do trabalho, direitos sexuais e reprodutivos e maternidade juntamente com formulações acerca da atenção primária em saúde, grupos de educação em saúde e saúde materno-infantil. Ao explorar a realidade local, foi possível identificar similaridades com experiências de outros grupos, dificuldades e entraves na operacionalização e inovações que fomentam para novas práticas profissionais na saúde. Conflui a afirmar que os grupos de gestantes qualificam os serviços de atenção básica, contrapõem-se à lógica médico-hegemônica e, ao mesmo tempo, podem contribuir politicamente com a construção de uma sociedade emancipada sem opressão e exploração entre os sexos. PALAVRAS-CHAVE: Mulher. Maternidade. Gravidez. Educação em Saúde.
O desenvolvimento motor, normal, segue um ritmo progressivo e tem um padrão pré-estabelecido com variações dependentes de fatores externos e internos. O desenvolvimento de crianças com alterações genéticas, como a Síndrome de Down (SD), caracteriza-se como um processo mais lento na aquisição das funções motoras e cognitivas. A Psicomotricidade deve está inserida na avaliação e no tratamento dessas crianças, uma vez que elas utilizam-se do corpo em movimento para expressar-se. Assim, formulou-se a seguinte questão: Até que ponto crianças com SD têm atraso no desenvolvimento neuropsicomotor? Este estudo tem como objetivo avaliar a motricidade de crianças de 2 a 11 anos com Síndrome de Down acompanhadas pela Associação de Pais e Amigos de Pessoas Especiais de Quixadá - APAPEQ. Tem caráter descritivo, realizado na APAPEQ, aprovado pelo Comitê de Ética (nº 1.516.653). A amostra foi composta por seis crianças portadoras da SD, com idade entre 5 e 11 anos. Para coleta dos dados, utilizou-se a Escala de Desenvolvimento Motor - EDM, proposta por Rosa Neto (2002). A EDM é composta por uma bateria de testes, compreende sete dimensões da motricidade humana: motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial, organização temporal e lateralidade. As crianças avaliadas apresentaram comprometimento motor em todas as áreas da motricidade humana, além de não atingirem a idade motora esperada pela sua idade cronológica. O déficit maior foi na área de organização temporal. Das seis crianças avaliadas, quatro se enquadraram no nível grave e duas no nível moderado do desenvolvimento motor. Conclui-se que crianças com SD apresentam atraso no desenvolvimento motor, sendo necessária uma intervenção psicomotora, explorando suas diversas áreas do desenvolvimento motor, social e afetivo, proporcionando-as uma melhora da qualidade de vida.
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