Reunir e discutir os tópicos diferença, deficiência e inclusão foi a estratégia utilizada neste artigo para tratar das transformações da escola, para que se possa dar acesso a todos os alunos indistintamente e garantirlhes a permanência e participação nesse espaço. O assunto enseja uma revisão conceitual e a adoção de novos referenciais teórico-metodológicos e práticas escolares deles decorrentes, que serão abordados no transcorrer do texto.Palavras-chave: Escola. Diferença. InclusãoLink: http://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4030/3366
À luz de proposições que fundamentam recentes trabalhos sobre deficiência mental e pedagogia, este estudo faz uma reflexão sobre problemas suscitados pelo desenvolvimento conceitual e fins educativos da educação escolar de pessoas com déficit intelectual, para os quais as investigações estão buscando soluções teóricas, técnicas e metodológicas apropriadas.
Este relato refere-se à pesquisa “A Escola e suas transformações, a partir da Educação Especial, na Perspectiva Inclusiva” proposta pelo Ministério da Educação (MEC), no âmbito da cooperação internacional da Organização dos Estados Ibero- Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Trata-se de uma investigação nacional desenvolvida no ano de 2014, coordenada pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença (LEPED) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em parceria com o Instituto de Pesquisa do Discurso do Sujeito Coletivo (IPDSC). Aborda as transformações daescola comum diante das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e os reais impactos da Política nas práticas pedagógicas do ensino especial e do ensino comum. Seus objetivos se definiram por: identificar e caracterizar nas escolas comuns das redes públicas de ensino as condições predominantes dos processos de implementação e consolidação da referida Política, relacionando-os em seus aspectos restritivos e impulsionadores. Foram ouvidos diretores das escolas, coordenadores pedagógicos, professores de AEE, professores do Ensino Fundamental I e II, pais dealunos com e sem deficiência de escolas urbanas e rurais de redes públicas de ensino, localizadas nas cinco regiões brasileiras. Os 3.570 depoimentos recolhidos desses sujeitos foram analisados e qualiquantificados por meio das técnicas do método Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) . As conclusões da pesquisa se agruparam em três blocos: Percepções e posições dos sujeitos sobreinclusão escolar; Mudanças na escola comum decorrentes da implantação da Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva; Fatores impulsores e restritivos intervenientes na implantação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Um vasto e rico material coletado pela pesquisa constitui um acervo importante de dados que poderá provocar a realização de outros estudos correlatos.
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