Estudos de Psicologia, 21(3), julho a setembro de 2016, 272-281 Resumo O presente estudo teve como objetivo discutir a inserção das Práticas Integrativas e Complementares Grupais nos serviços de saúde da atenção básica. Para tanto, foram realizadas seis entrevistas e duas rodas de conversa, totalizando a participação de 57 profissionais nas referidas práticas. Dos 66 equipamentos contactados, 37 realizavam alguma ação integrativa ou complementar de natureza coletiva, com 15 modalidades de PIC's grupais diferentes, a saber: relaxamento, meditação e yoga, tai chi chuan, grupos de suporte mútuo, cuidadores de Alzheimer, tenda do conto, grupo de prosa com mulheres, grupo de bordadeiras, grupo de idosos, grupo de caminhadas, grupo de terapia e arte, grupos de contação de histórias, terapia comunitária e teatro do oprimido. As PIC's grupais favorecem abordagens mais complexas sobre o processo saúde-doença e abrem o campo explicativo para os outros paradigmas distintos da biomedicina.Palavras-chave: práticas integrativas e complementares; grupo; serviços de saúde. AbstractGroup complementary and integrative practices and their insertion within basic attention health services. The present study aims to discuss the insertion of Group Complementary and Integrative Practices within basic attention health services. For this purpose, six interviews and two chat sessions were performed, comprehending the participation of 57 male and female workers, performing integrative and complementary practices. From the 66 basic attention equipment contacted, 37 performed some collective complementary and integrative actions, with 15 modes of different group CIPs, such as: relaxation, meditation and yoga, tai chi chuan groups, caretakers for Alzheimer, tale tent, women chat group, embroiders` group, senior people group, walking group, therapy and arts group, storytelling groups, community therapy and theatre of the oppressed. The group PIC's favour more complex approaches concerning the health-disease process and open the explaining field for other distinct paradigms in biomedicine.
Resumo Neste artigo, apresentamos um estudo sobre produção de subjetividade de mulheres da Comunidade Quilombola de Macambira e produção de subjetividade de psicólogas pesquisadoras, durante uma pesquisa de trabalho de conclusão de curso. Trata-se de uma pesquisa-intervenção para compreender como se dá a produção dos modos de viver da mulher quilombola, objetivando cartografar seus processos de subjetivação e analisar os processos de subjetivação das psicólogas pesquisadoras no encontro com as mulheres participantes da pesquisa. Para a produção das informações usamos o método cartográfico, com visitas às casas das mulheres e à comunidade e realizamos oito encontros com oito mulheres por meio de práticas integrativas grupais. A análise das observações e narrativas registradas em diário cartográfico deu-se por meio dos analisadores que emergiram dos processos de subjetivação cartografados. A discussão e resultados mostram que a produção da subjetividade das psicólogas e da identidade mulher quilombola bem como da emergência étnica Comunidade Remanescente de Quilombo constituem uma construção social, dentro de um sistema histórico-cultural complexo. A análise dos processos de subjetivação que emergem do encontro das psicólogas pesquisadoras com as mulheres quilombolas aponta para a (des)construção de identidades segmentadas, possibilitando a ressignificação da relação entre pesquisador e participante da pesquisa, efeito da cartografia como modo de fazer pesquisa-intervenção. A produção de subjetividade das mulheres quilombolas está marcada pela sororidade e interseccionalidade, singularizações e reproduções de relações de saber e poder vigentes, que também atravessam os processos de subjetivação das psicólogas pesquisadoras.
The present study consisted in to analyze the insertion of Group PICs as a strategy of care and integral health care and the possibilities of dialogue with popular education in Basic Units. Of the equipment contacted, 22 made group PICs, namely: relaxation, meditation, yoga, tai chi chuan, mutual support groups, tale tent, prose group with women, group of embroiderers, group of elderly people, group of walks, group of therapy and art, storytelling groups, community therapy and the theater of the oppressed. Popular education can be an instrument to reorient attention to health and globality of group PIC's, based on a participatory, creative, dialogic and emancipatory perspective.
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