RESUMO. O número crescente de nascimentos prematuros no Brasil e no mundo constitui um problema de saúde pública. Diante disso, surgiram modelos de assistência neonatal, como o Método Canguru (MC), que foi adotado no Brasil como política pública para recém-nascidos pré-termo de baixo peso (RNPB). É composto de três etapas-duas hospitalares e uma ambulatorial-e o período pós-natal é um tempo de adaptação e de aprendizagem para a mãe no contexto da prematuridade. O estudo objetivou descrever a realização da posição canguru e as práticas de amamentação, bem como avaliar a percepção de autoeficácia quanto aos cuidados e à interação com o neonato, ao longo das três etapas do MC, de puérperas de RNPB. Participaram dez mães de neonatos internados em uma unidade de referência do MC do Distrito Federal. Os instrumentos foram roteiros de entrevista e uma escala para avaliação de autoeficácia materna, aplicados nas três etapas. Os resultados referentes à posição canguru apontaram relação entre a frequência desse posicionamento no hospital e a prática do MC no domicílio. Sobre a amamentação, os dados indicaram a prevalência do aleitamento materno após a alta. Os dados evidenciaram que as etapas hospitalares do MC contribuíram para a aquisição de autoeficácia das mães em relação aos cuidados com seus filhos e à interação com eles. Com base na percepção de mães que vivenciaram o MC foi possível descrever aspectos relevantes do método ao longo de suas etapas, o que pode contribuir para a qualificação de intervenções da equipe multiprofissional. Palavras-chave: Recém-nascido prematuro; autoeficácia; humanização da atenção.
ResumoExplorou-se neste estudo quais os lugares preferidos e não preferidos por 562 jovens (292 F e 270 M), com idades entre 13 e 19 anos (média = 15 anos e 7 meses e desvio padrão = 1 ano e 1 mês), freqüentando a primeira série do ensino médio, sendo 274 de escolas públicas e 288 de escolas particulares. Dentre os participantes 39,5% moram no Plano Piloto de Brasília e 60,5% em Cidades Satélites do DF. Em casas, moram 341, em apartamento, 215. Os resultados mostram que o lugar favorito mais freqüentemente mencionado foi a própria casa, indicado por 195 (35,3%) dos respondentes, seguido por Shopping (n = 108; 19,6%) e bar/boate/festa (n = 103; 18,7%). O lugar que obteve maior freqüência como não sendo preferido foi bar, boate, festa, indicado por 108 (21,3%) dos participantes, seguido por escola (n = 90; 17,7%) e lugares que provocam sentimentos ruins (n = 32; 6,3%). As diferenças encontradas são discutidas em termos de gênero, tipo de escola (pública ou privada) e tipo de moradia (casa ou apartamento).Palavras-chave: lugares preferidos; identidade de lugar; adolescência; psicologia ambiental AbstractFavorite places of adolescents in the Federal District. This study explored which are the most and least favorite places among 562 adolescents (292 F e 270 M), with ages between 13 and 19 (mean age 15 yr 7 mo, s.d. 1 yr 1 mo), attending 9 th grade, with 274 respondents in public and 288 in private schools. Some 39.5%live in the central area of Brasília, 60.5% in the surrounding cities. Some 215 live in apartments, 314 in single occupancy houses. Results indicate that the most frequently mentioned favorite place was the home (n = 195, 35.3%), followed by Shopping Malls (n = 108, 19.6%) and bar/disco/parties (n = 103, 18.7%). The least favorite places were bar/disco/parties (n = 108, 21.3%), school (n = 90, 17.7%) and places that provoke negative feelings (n = 32, 6.3%). Differences are discussed in terms of gender, type of school and type of residence.Key words: favorite places; place identity; adolescence; environmental psychology A adolescência, além de fenômeno biológico caracterizado por mudanças fisiológicas e hormonais, é fenô-meno social modelado por forças culturais e históri-cas. Este processo dinâmico e recíproco entre forças do desenvolvimento e sócio-culturais, ou seja, mudanças fisioló-gicas, interesses sexuais emergentes, novos papéis sociais, mudanças de atitude frente aos adultos e dos adultos frente aos jovens força uma redefinição e reavaliação pessoal, um processo denominado de formação da identidade.Na Psicologia do Desenvolvimento, vários trabalhos hoje clássicos, acrescentaram ao termo identidade outros construtos, como pode ser exemplificado nos estudos sobre difusão e crise de identidade (Erikson, 1968(Erikson, /1972, identidade do eu e status de identidade (Marcia, 1994), ou, mais recentemente, sobre a emergência da identidade do eu (Akers, Jones & Coyl, 1998).A Psicologia Ambiental, ao discutir a ligação que as pessoas estabelecem com lugares geográficos, fez uso do conceito de identidade, a...
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