The Neonatal Screening for Inborn Errors of Metabolism of the Association of Parents and Friends of Special Needs Individuals (APAE) - Bauru, Brazil, was implanted and accredited by the Brazilian Ministry of Health in 1998. It covers about 286 cities of the Bauru region and 420 collection spots. Their activities include screening, diagnosis, treatment and assistance to congenital hypothyroidism (CH) and phenylketonuria (PKU), among others. In 2005, a partnership was established with the Department of Speech-Language Pathology and Audiology, Bauru School of Dentistry, University of São Paulo, Bauru, seeking to characterize and to follow, by means of research studies, the development of the communicative abilities of children with CH and PKU. Objective: The aim of this study was to describe communicative and psycholinguistic abilities in children with CH and PKU. Materials and Methods: Sixty-eight children (25 children aged 1 to 120 months with PKU and 43 children aged 1 to 60 months with CH) participated in the study. The handbooks were analyzed and different instruments were applied (Observation of Communication Behavior, Early Language Milestone Scale, Peabody Picture Vocabulary Test, Gesell & Amatruda's Behavioral Development Scale, Portage Operation Inventory, Language Development Evaluation Scale, Denver Developmental Screening Test, ABFW Child Language Test-phonology and Illinois Test of Psycholinguistic Abilities), according to the children's age group and developmental level. Results: It was observed that the children with PKU and CH at risk for alterations in their developmental abilities (motor, cognitive, linguistic, adaptive and personal-social), mainly in the first years of life. Alterations in the psycholinguistic abilities were also found, mainly after the preschool age. Attention deficits, language and cognitive alterations were more often observed in children with CH, while attention deficits with hyperactivity and alterations in the personal-social, language and motor adaptive abilities were more frequent in children with PKU. Conclusion: CH and PKU can cause communicative and psycholinguistic alterations that compromise the communication and affect the social integration and learning of these individuals, proving the need of having these abilities assisted by a speech and language pathologist.
Background: congenital hypothyroidism may cause alterations in the child's global development. Aim: to outline the development profile in children with congenital hypothyroidism, focusing on communication, and to verify the influence of clinical history on the outlined profile. Method: 35 children, with ages between 2 to 36 months, with congenital hypothyroidism detected by neonatal screening, and who were in treatment for at least one month using hormonal replacement were assessed using the Early Language Milestone Scale (ELM) and the Portage Operation Inventory (POI). The clinical history was obtained in an interview with the family and from the analysis of medical records. Results: in the ELM, eleven children presented a poor performance in the expressive auditory function, two in the visual function and one in the receptive auditory function. In the POI, seven children presented a poor performance in the language section, five in cognitive section, four in the motor and social sections and three in the self-care section. There was no correlation between the results obtained in the assessments and the clinical history. Conclusion: most of the children presented adequate performances in the evaluated skills. For the children with altered performance, larger deficits were observed in the language section, for the expressive aspects, and in the cognitive section. The influence of clinical history on the development profile was not confirmed. However, a tendency for an adequate performance was observed in those children who underwent neonatal screening, received an early diagnosis and treatment for the congenital hypothyroidism and who received higher doses of thyroxine at the beginning of treatment. The importance of a speechlanguage follow-up for communication development in this population is highlighted. Key Words: Congenital hypothyroidism; Child development; Language development; Evaluation. ResumoTema: o hipotireoidismo congênito pode acarretar alterações no desenvolvimento global infantil. Objetivo: traçar o perfil do desenvolvimento em crianças com hipotireoidismo congênito, enfocando a comunicação, e verificar influências da história clínica no perfil traçado. Método: foram avaliadas, por meio da Early Language Milestone Scale (ELM) e do Inventário Portage Operacionalizado (IPO), 35 crianças de 2 a 36 meses com hipotireoidismo congênito detectado na triagem neonatal, que realizavam tratamento com reposição hormonal há pelo menos um mês. A história clínica foi obtida por meio de entrevista com familiares e análise de prontuário. Resultados: na ELM, onze crianças apresentaram desempenho alterado na função auditiva expressiva, duas na visual e uma na auditiva receptiva. No IPO, sete crianças apresentaram desempenho alterado na área da linguagem, cinco na cognitiva, quatro nas áreas motora e social e três na de autocuidados. Não houve correlação entre os resultados e a história clínica. Conclusão: a maioria das crianças apresentou desempenho adequado para as habilidades avaliadas. Paras as crianças ...
Background: congenital hypothyroidism may cause alterations in the child's global development. Aim: to outline the development profile in children with congenital hypothyroidism, focusing on communication, and to verify the influence of clinical history on the outlined profile. Method: 35 children, with ages between 2 to 36 months, with congenital hypothyroidism detected by neonatal screening, and who were in treatment for at least one month using hormonal replacement were assessed using the Early Language Milestone Scale (ELM) and the Portage Operation Inventory (POI). The clinical history was obtained in an interview with the family and from the analysis of medical records. Results: in the ELM, eleven children presented a poor performance in the expressive auditory function, two in the visual function and one in the receptive auditory function. In the POI, seven children presented a poor performance in the language section, five in cognitive section, four in the motor and social sections and three in the self-care section. There was no correlation between the results obtained in the assessments and the clinical history. Conclusion: most of the children presented adequate performances in the evaluated skills. For the children with altered performance, larger deficits were observed in the language section, for the expressive aspects, and in the cognitive section. The influence of clinical history on the development profile was not confirmed. However, a tendency for an adequate performance was observed in those children who underwent neonatal screening, received an early diagnosis and treatment for the congenital hypothyroidism and who received higher doses of thyroxine at the beginning of treatment. The importance of a speechlanguage follow-up for communication development in this population is highlighted. Key Words: Congenital hypothyroidism; Child development; Language development; Evaluation. ResumoTema: o hipotireoidismo congênito pode acarretar alterações no desenvolvimento global infantil. Objetivo: traçar o perfil do desenvolvimento em crianças com hipotireoidismo congênito, enfocando a comunicação, e verificar influências da história clínica no perfil traçado. Método: foram avaliadas, por meio da Early Language Milestone Scale (ELM) e do Inventário Portage Operacionalizado (IPO), 35 crianças de 2 a 36 meses com hipotireoidismo congênito detectado na triagem neonatal, que realizavam tratamento com reposição hormonal há pelo menos um mês. A história clínica foi obtida por meio de entrevista com familiares e análise de prontuário. Resultados: na ELM, onze crianças apresentaram desempenho alterado na função auditiva expressiva, duas na visual e uma na auditiva receptiva. No IPO, sete crianças apresentaram desempenho alterado na área da linguagem, cinco na cognitiva, quatro nas áreas motora e social e três na de autocuidados. Não houve correlação entre os resultados e a história clínica. Conclusão: a maioria das crianças apresentou desempenho adequado para as habilidades avaliadas. Paras as crianças ...
OBJETIVO: verificar o desempenho de indivíduos com fenilcetonúria, diagnosticados e tratados precocemente, quanto à leitura e escrita e correlacionar este desempenho com vocabulário receptivo e Quociente Intelectual. MÉTODOS: participaram 17 indivíduos com idade cronológica entre 7 e 14 anos. Todos cursavam escolas públicas do 2o ao 7o ano. Foram coletados dados dos prontuários sobre diagnóstico, tratamento, nível socioeconômico e escores do Quociente Intelectual e aplicados os instrumentos: Teste de Vocabulário por Imagem Peabody e Teste de Desempenho Escolar (subtestes de escrita e leitura). Os pais responderam questões sobre o contexto escolar. A análise estatística foi inferencial e foi aplicado o Teste de correlação de Pearson (p≤ 0,05). RESULTADOS: analisando os prontuários verificou-se que nenhum participante conseguiu manter os níveis de fenilalanina em índices normativos ao longo da vida; 29,41% foram diagnosticados com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, 41,17% apresentavam problemas de sono e 64,70% irritabilidade e negativismo. Nos subtestes de leitura e escrita, 23,53% obtiveram escores compatíveis com seu grau de escolaridade, em níveis médios ou acima; 41,18% obtiveram classificação inferior à média baixa na avaliação do vocabulário receptivo por meio do Teste de Vocabulário por Imagem Peabody. Houve correlação entre o desempenho nas provas de leitura e escrita e os escores de quociente intelectual e o desempenho no teste de vocabulário receptivo. CONCLUSÃO: embora os participantes tenham obtido escores normativos em quociente intelectual, apresentaram dificuldades no desempenho dos subtestes de leitura e escrita. Estudos adicionais são necessários para a real compreensão das necessidades acadêmicas de indivíduos com fenilcetonúria.
A fenilcetonúria (PKU) ocorre na incapacidade para transformar fenilalanina em tirosina, trazendo efeitos tóxicos para o sistema nervoso central. Tradicionalmente, no tratamento da PKU, o aleitamento materno é substituído por fórmula láctea. Este estudo verificou os efeitos do aleitamento materno como fonte de fenilalanina no desenvolvimento de crianças com PKU. Participaram dez lactentes com PKU, que iniciaram o tratamento com a introdução de fórmula láctea antes dos 30 dias e que mantiveram o aleitamento materno por no mínimo 30 dias de vida após o início dos procedimentos. Os procedimentos basearam-se em estimar a ingestão de leite materno, com margem segura da concentração da fenilalanina, calculando o volume gástrico e oferecendo inicialmente fórmula láctea, seguida do aleitamento materno em demanda livre, em todas as mamadas. O tempo de amamentação variou de um mês e cinco dias a 14 meses. Os controles sanguíneos foram semanais. Se o nível sérico da fenilalanina estivesse >2 mg/dL e <6 mg/dL mantinha-se a prescrição; se estivesse <2 mg/dL, diminuía-se a fórmula láctea em 25%, aumentando indiretamente o aleitamento materno; se estivesse >6 mg/dL, aumentava-se a fórmula em 50%. Avaliou-se os níveis de fenilalanina, aplicou-se a Early Language Milestone Scale e Passos Básicos do Desenvolvimento. Foram considerados adequados aqueles lactentes que apresentaram índices normativos em todas as avaliações. Dos lactentes, 80% conseguiram manter limites seguros da fenilalanina e desenvolvimento nos índices normativos. Há viabilidade da continuidade do aleitamento materno no tratamento de crianças com PKU desde que os níveis de fenilalanina sejam rigorosamente controlados e que os efeitos do aleitamento materno para o desenvolvimento infantil sejam verificados.
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