A pandemia da doença de coronavírus (COVID-19) ocasionou a obrigatoriedade de virtualização da ação das instituições de ensino superior, o que ocasionou a instauração do ensino remoto. Em decorrência deste cenário atípico, as repentinas alterações exigiram adaptação imediata e compulsória por parte dos estudantes universitários, podendo predispor os futuros profissionais da área da saúde ao adoecimento mental. O presente artigo objetivou avaliar a prevalência de transtornos mentais comuns em acadêmicos da área da saúde e os indicadores de adaptação ao ensino remoto durante a pandemia da COVID-19. Como parte do método, realizou-se uma pesquisa transversal, com caráter exploratório e descritivo, com 211 acadêmicos (X ̅ = 24,4±6,8 anos) da área de saúde. Os achados revelam que os estudantes de Psicologia (45,9%) e Medicina (15,8%) apresentaram maiores níveis de transtornos mentais comuns em comparativo com os alunos das outras áreas, sendo ainda significativamente maior no sexo feminino (78,1%). Os resultados demostram que é necessário implementar projetos e ações voltadas para promoção de saúde mental nesses acadêmicos.
Objetivo: Identificar as manifestações clínicas do trato gastrointestinal em pacientes acometidos pela COVID-19 e monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju. Metodologia: estudo retrospectivo, transversal, tipo survey, realizado no período de março a julho de 2020, a partir de informações contidas em banco de dados da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju. Amostra composta por 3.342 pacientes cadastrados no programa de telemonitoramento da Secretaria que foram testados e confirmados pelo RT-PCR para SARS-CoV-2. Dados analisados por meio de frequência percentual, testes de Pearson, Shapiro-Wilks e de Mann-Whitney. Nível de significância adotado de 5%. Resultados e Discussão: foram registrados 938 (27,36%) pacientes com manifestações gastrointestinais: diarreia 637 (18,58%), dor abdominal 158 (4,61%), náuseas 156 (4,55%), vômitos 89 (2,6%) e anorexia 119 (3,47%). Sendo a idade média de 39,1 (±14,8) anos, 563 (60%) do sexo feminino e 930 (99,9%) residentes na grande Aracaju. A idade média dos casos graves foi de 55,5 (±18,9) anos e 53,9% pertenciam ao sexo masculino. A média de duração dos sintomas gastrointestinais foi de 6,5 dias. Todos os casos graves foram internados e, desses, 4 (0,5%) tiveram óbito. Principais comorbidades associadas aos casos graves (p<0,05): doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, doença renal crônica, neoplasias e doenças neurológicas. Conclusão: percebeu-se associação importante entre sintomas gastrointestinais em pacientes com a COVID-19, especialmente em mulheres jovens. A presença de comorbidades prévias foi fator estatisticamente significativo para o aparecimento de manifestações do trato digestivo.
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