OBJETIVO: Estudar o uso de benzodiazepínicos no tratamento de insônia; Determinar se há risco de intoxicação exógena ao uso indiscriminado; E investigar quais são os efeitos colaterais ao uso crônico. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura baseada nas perguntas: 1. O uso indiscriminado de benzodiazepínicos para o tratamento de insônia apresenta risco de intoxicação exógena? 2. O uso crônico de benzodiazepínico apresenta efeitos colaterais? Os artigos selecionados atendem os critérios de elegibilidade: 1. Ser publicação nacional ou internacional; 2. Estar no período de 2012 a 2022; 3. Estar disponível de forma gratuita na íntegra. Excluíram-se os artigos que não responderam às perguntas científicas. Realizada a busca bibliográfica nas bases de dados eletrônicos Scielo, Google Acadêmico, PubMed e Mendeley no período de maio a junho de 2022. RESULTADOS: Nesta revisão foram incluídos 33 artigos. O uso a longo o prazo de benzodiazepínicos para o tratamento de insônia é crescente no país, principalmente quando se associa a quadros de ansiedade2,3, assim pacientes procuram e abusam da medicação para agir rapidamente em seus sintomas, desconhecendo as consequências do uso prolongado e indiscriminado5. Ademais, desconsideram que o uso crônico causa tolerância ao medicamento, necessitando de acréscimo às doses para apresentar o mesmo efeito6, ainda há o risco de ocorrer efeitos colaterais e dependência, sendo possível que a interrupção abrupta possa ocasionar síndrome de abstinência10. CONCLUSÃO: É de extrema necessidade que profissionais de saúde considerem preferencialmente o uso por curto período dessa classe e a prescrevam de forma restrita5, e considerem utilizar uma classe alternativa. Ainda, é preciso que orientem os pacientes quanto o uso indiscriminado apresentar um risco de efeitos adversos, intoxicação exógena e adicção ao fármaco5.
Analytical study based on literary discussions and epidemiological data, in the historical series from 2016 to 2020 for dengue and from 2020 to 2021 for COVID-19 in Brazil. It will be discussed the clinical and epidemiological consequences felt by health care in the face of the epidemic coexistence of both, in addition to underreporting. In the case of dengue, an arbovirus of the Flavirae family, its clinical features are an acute febrile condition and risk of death in its most severe manifestation. Similarly, the coronavirus clinically manifests itself with fever, non-productive cough, sore throat, general malaise, headache, myalgia and, as a worse prognosis, also death. When they share the same epidemiological scenario, such diseases make it difficult to differentiate the diagnosis, as they both have a viral cause, start with fever and do not respect age or gender. In view of viral cocirculation and possible co-infection, it is essential to understand the clinical and the laboratory between the two pathologies. Furthermore, with the start of the fight against COVID-19, both dengue and other diseases have become secondary and underreported concerns in the pandemic situation. Thus, through this, we aim to reinforce the need for readaptation of the health system in the face of the simultaneous occurrence of dengue and COVID-19 epidemics.
Introdução: Sabe-se que os meningiomas são os tumores intracranianos primários mais comuns na atualidade. Entende-se também que, eles podem ser divididos em graus, os quais podem ser diferenciados na histologia, sendo o grau 1 benigno e o 3 extremamente maligno. Apresentação do caso: Paciente com 9 anos, sexo masculino, admitida no Hospital São Paulo, com relato de cefaleia crônica há 2 anos, com crises diárias, intensidade progressiva da dor e refratária ao uso de analgésicos. Além disso, no dia anterior à internação, iniciou quadro de vômitos e uma crise convulsiva focal. Discussão: A partir de todo o estudo do caso, entende-se que os pacientes que apresentam essa condição clínica necessitam de um bom raciocínio no emergencista, de forma que ela possa prosseguir com os exames corretos, de acordo com a suspeita diagnóstica. Neste caso, ele deveria pedir uma TC com contraste, solicitação de uma análise da neurocirurgia, depois indicação cirúrgica e, visualização das alterações no intraoperatório e, por fim, análise histopatológica do achado cirúrgico. Após esse passo a passo o tratamento correto poderia ser instituído e a chance de sobrevida dos pacientes poderia aumentar. Conclusão: A falha que gera o falecimento nesses pacientes deve-se ao não diagnóstico precoce quando em situações de emergência.
INTRODUÇÃO: A síndrome de Kalmann(SK) é definida pela associação de hipogonadismo hipogonadotrófico e anosmia ou hiposmia. E pode apresentar anomalias associadas, como perda auditiva, agenesia renal, sincinesia, fissura labiopalatina e agenesia dentária. APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 12 anos de idade, admitido no Hospital Regional Universitário Unitpac (TO), relata a anosmia desde a primeira infância. Ao exame, apresentou diminuição de pêlos em genitália, G1P1 denotando atraso puberal, volume testicular de 1ml bilateral e pênis de 3-5cm de comprimento. Foi iniciado um teste com administração de cipionato de testosterona 50mg/mês por 3 meses e após 1 ano, o estádio puberal progrediu. E está em acompanhamento pela psiquiatria, devido a ansiedade que estava apresentando. DISCUSSÃO: O atraso puberal pode condicionar perturbações emocionais/psíquicas e de adaptação social que podem ser irreversíveis, sobretudo devido à infertilidade. Por isso, a necessidade de acompanhamento clínico multidisciplinar e reposição hormonal com objetivo de tratar as alterações presentes. Nos indivíduos do sexo masculino, a criptorquidia e o micropênis são achados frequentes no hipogonadismo hipogonadotrófico na lactância/infância precoce e estes achados estavam presentes nesse caso. CONCLUSÃO: Dessa forma, o caso do paciente, portador da Síndrome de Kallmann, no Hospital Regional Universitário Unitpac, é devido uma formação congênita, caracterizada essencialmente pela associação entre hipogonadismo hipogonadotrófico e anosmia que costuma apresentar níveis baixos ou normais de gonadotrofinas, com níveis baixos de esteróides sexuais.
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