Objetivo: Descrever o perfil de casos confirmados e óbitos por COVID-19 notificados no estado da Bahia, no intervalo de um ano. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo, desenvolvido a partir de dados sobre COVID-19 disponíveis no site da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, do período de março de 2020 a março de 2021. Resultados: Foram confirmados 735.611 casos de COVID-19. O valor acumulado até a data do estudo foi de 13.062 óbitos. Os coeficientes de incidência e mortalidade foram de 4.926 casos para cada 100.000 habitantes e de 87 óbitos para cada 100.000 habitantes. A média de idade dos casos confirmados foi de 40 anos, e, para óbitos, 69 anos. Conclusão: O perfil de casos confirmados é de mulheres adultas, sem comorbidades e que não são profissionais da saúde. O perfil dos óbitos foi de homens, idosos, com comorbidades e com registro do óbito em instituições públicas. O estudo pode oferecer subsídios para o planejamento e execução de políticas públicas de saúde nas diferentes esferas, a fim de contribuir na qualificação dos atores para o enfrentamento da pandemia no Sistema Único de Saúde.
Objectives To evaluate the sensitivity of the Timed Up and Go test (TUG) as a predictor of frailty syndrome in the elderly (IFS) in the elderly rural population of Rio Grande do Sul (RS) and to identify the prevalence of IFS in this population. Method Cross-sectional study, carried out with 604 farmers over 60 years of age (321 men and 283 women) identified through clusters structured from the regions of the Federation of Agricultural Workers of Rio Grande do Sul (FETAG-RS) and respective unions. In addition to demographic variables (gender, age), functional mobility was assessed by performing the TUG and reported frailty. The Receiver-Operating Characteristic (ROC) curve was constructed to assess a TUG test cutoff point for frailty. Results IFS or frailty was identified in 52.5% (n=317) of the surveyed population; 35.1% (n=212) pre-frail and 12.4% (n=75) non-frail. And the mean time to perform the TUG varied according to gender was 11.6 seconds for women and 10.8 seconds for men – (p=0.0001). The progression of age was related to longer time spent on the age test (young elderly - 60-64 years old; older elderly -75-79 and oldest old - 80+ - p=0.0001). The ROC curve indicated 10 seconds in the execution of the TUG test as the best cutoff point for diagnosing the SF frailty syndrome in rural elderly. Conclusion The frequency of frailty and pre-frailty in this research indicates a condition of vulnerability of rural workers in RS in their aging process. Demonstrating, from the TUG test, characteristics of functional mobility and risk of frailty of older farmers, important for future considerations on the singularities of the health of this population and necessary professional interventions.
Resumo Objetivos Avaliar a sensibilidade do teste Timed Up and Go test (TUG) como preditor da síndrome da fragilidade do idoso (SFI) da população rural idosa do Rio Grande do Sul (RS) e identificar a prevalência de SFI nessa população. Método Estudo transversal, realizado com 604 agricultores com mais de 60 anos de idade (321 homens e 283 mulheres) identificados por meio de conglomerados estruturados a partir das regionais da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul (FETAG-RS) e respectivos sindicatos. Além de variáveis demográficas (sexo, idade), foi avaliada a mobilidade funcional mediante a realização do TUG e a fragilidade referida. A curva Receiver-Operating Characteristic (ROC) foi construída para avaliar um ponto de corte do teste TUG para fragilidade. Resultados A SFI ou fragilidade foi identificada em 52,5% (n=317) da população pesquisada; 35,1% (n=212) pré-frageis e 12,4% (n=75) não-frágeis. E o tempo médio de realização do TUG em relação ao sexo foi de 11,6 segundos para mulheres e 10,8 segundos para homens (p=0,0001). A progressão da idade esteve relacionada com maior tempo de realização do teste (idosos jovens - 60-64 anos; idosos mais velhos -75-79 e longevos - 80+ - p=0,0001). A curva ROC indicou 10 segundos na execução do teste TUG como melhor ponto de corte para diagnóstico da SF em idosos rurais. Conclusão A frequência de fragilidade e pré-fragilidade nesta pesquisa, indicam uma condição de vulnerabilidade do trabalhador rural do RS no seu processo de envelhecimento. Demonstrando, a partir do teste TUG, características de mobilidade funcional e risco de fragilidade dos agricultores mais velhos, importantes para considerações futuras sobre as singularidades da saúde dessa população e intervenções profissionais necessárias.
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