Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico de casos confirmados de hanseníase em uma unidade de referencia de Maceió-AL, no período de 2010 a 2014. Método: Estudo do tipo descritivo, bibliográfico e retrospectivo de abordagem quantitativa onde analisou-se os dados secundário proveniente do Sistema deInformação de Agravos de Notificação – SINAN dos casos confirmados de hanseníase, no período compreendido entre 2010 a 2014, totalizando um quantitativo de 93 casos confirmados de hanseníase. Os dados foram analisados estatisticamente e a apresentação foi feita com números absolutos e percentuaisem forma de tabelas e gráficos. Resultados: Observou-se a concentração de casos na faixa etária entre 16 a 55 anos; gênero feminino (48); cor/raça parda (55); nível de escolaridade com concentração no ensino fundamental completo e ensino médio completo (21-26 respectivamente). O número de casos com formas clínicas multibacilares era 49, revelando o diagnóstico realizado tardiamente e mantendo a transmissão da doença. Conclusão: A compreensão do perfil epidemiológico dos pacientes com hanseníase é de fundamental importância para a construção de estratégias direcionadas para esse grupo,buscando políticas públicas que atendam as necessidades dos profissionais da saúde e fortaleçam as atividades de prevenção de agravos e promoção da saúde da população.
Risk factors for lower-extremity ulceration and amputation in patients with diabetes mellitus Factores de riesgo de ulceración y amputación de extremidades inferiores en pacientes con diabetes mellitus RESUMO Objetivo: Analisar os fatores de risco para ulceração e amputação de extremidades inferiores em portadores de diabetes mellitus. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, realizado em 2013, com 92 indivíduos diabéticos, cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família em Maceió, Alagoas, Brasil, através de entrevistas e avaliação clínica dos pés. Investigaram-se as seguintes variáveis: características sociodemográficas (sexo, faixa etária, cor da pele, estado civil, escolaridade e renda) e fatores de risco complementares para o pé diabético (dados clínicos, estilo de vida e prática de autocuidado com os pés). Para identificar a associação entre as variáveis, utilizaram-se os testes Qui-quadrado com correção (Yates), Teste G e Exato de Fisher, sendo considerado o nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: A amostra contemplou 92 portadores de diabetes mellitus, sendo 71,7% (66) do sexo feminino, com faixa etária predominante de 60-79 anos-48,0% (44). Observou-se prevalência de 95,6% (88) com risco para ulceração e 4,4% (4) com risco para amputação. Com relação ao risco de ulceração, 64,1% (59) foram classificados em risco 0 (menor risco). Conclusão: Encontrou-se maior prevalência de pacientes em menor risco para ulceração e amputação. Destaca-se o uso inadequado dos calçados como o fator de risco mais comum e o uso do tabaco como fator de risco com associação estatística significativa.
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