O presente estudo analisa as ações de responsabilidade social empresarial - RSE em quatorze panificadoras participantes dos Projetos Pão, Educação e Arte e Fornada de Talentos. Os objetivos do estudo são analisar a percepção dos proprietários das panificadoras participantes dos dois projetos sobre as ações de RSE; identificar as estratégias e ações de RSE das panificadoras nos projetos; analisar os fatores que motivaram as panificadoras a participarem dos projetos de práticas de RSE; e avaliar o que essas panificadoras consideram como áreas de atuação mais importantes nas ações de responsabilidade social. Os resultados indicam que é pequeno o impacto das práticas de responsabilidade social nos objetivos e nas estratégias das panificadoras participantes dos dois projetos, pois elas utilizam práticas de RSE de pouco alcance, consideradas apenas um ensaio de RSE; e que as ações se atêm à reação social, abordando um ou mais problemas, tentando amenizá-los ou cumprindo mera obrigação social.
A exclusão sistemática de LGBTQIA+ na triagem para doação de sangue não apresenta justificativa médica absoluta, uma vez que os testes usados para seleção do sangue possuem critérios rigorosos. O presente trabalho tem por objetivo analisar a Política Nacional de Doação de Sangue no que diz respeito à população LGBTQIA+ considerando em especial o perfil de doadores de sangue em relação a comportamento de risco de contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis quanto ao gênero e a sexualidade. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a evolução de políticas públicas de doação de sangue no Brasil e no mundo entre 1970 a 2020, sendo selecionados 90 artigos científicos. Apesar da ação coercitiva do judiciário, que reconheceu que as portarias do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária eram discriminatórias em relação à doações de sangue pela população não-heterossexual, não se pode dizer que isso é condição suficiente para mitigar o preconceito e os estereótipos que recaem sobre esta população.
Este trabalho analisa como os Projetos Políticos Pedagógicos-PPCs dos cursos de Licenciatura do Instituto Federal de Educação– IFCE têm contemplado a Educação em Direitos Humanos – EDH na formação dos alunos, futuros professores. A metodologia empregada contemplou a pesquisa bibliográfica e documental, com adoção de termos-chaves e a construção de grades de análises abordando três eixos observados nos PPCs: Perfil do Egresso, Matriz Curricular e Bases Legais; intencionando compreender como a educação em direitos humanos é contemplada na formação discente. Foi possível observar que a EDH no ensino superior ainda é contemplada de forma elementar e desarticulada do debate sobre os Direitos Humanos, o que sugere desafios para a concretização do direito à EDH. Observa-se que é primordial o fortalecimento de estratégias que incluam a educação em direitos humanos no cotidiano das instituições, e nas práticas educativas para a formação docente nos cursos de educação superior.
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Este estudo tem como objetivo avaliar através da literatura cientifica a prevalência de mulheres diagnosticadas com HIV/AIDS no Brasil entre os anos de 2010 a 2019. Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica e retrospectiva, no qual foi realizada uma pesquisa nas bases de dados eletrônicas da Scielo e nos dados do sistema de informação do Ministério da Saúde utilizando os descritores “HIV/AIDS”, “sexualidade”, “gênero” e “mulher”. O número de mulheres no Brasil é superior ao de homens, correspondendo a 51,7%. No entanto, as notificações de HIV/AIDS são menores para o gênero feminino quanto comparado ao gênero masculino no pais. As mulheres possuem uma probabilidade mais alta de contaminação pelo HIV, em relações heterossexuais, devido a fatores como, uma maior área de exposição da mucosa vaginal aos fluidos seminais e maior quantidade de fluidos que são transferidos do homem para a mulher no momento da relação sexual. É necessário implantar políticas públicas nas instituições para incentivar a leitura e ao conhecimento sobre poder, sexo e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, além do desenvolvimento de novas pesquisas sobre a temática, afim de elucidar os meios de transmissão e as formas de prevenção da doença.
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