A Obesidade é um fator de risco para doenças cardiovasculares e a sua prevalência cresce a cada ano atingindo mais de 2 bilhões de adultos no mundo. As principais recomendações para perda de gordura concentram-se em exercícios de estados estacionários de intensidades moderadas. Entretanto, essas diretrizes não conseguem ser atendidas pela maior parte da população adulta. Sendo assim, novas modalidades ou intensidades de exercícios vem sendo propostas na tentativa de promover perdas mais significativas da gordura corporal. Foi realizado uma revisão sistemática com meta-análise com o objetivo de comparar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) e do treinamento contínuo nos desfechos: massa corporal total, percentual de gordura, índice de massa corporal e circunferência de cintura de indivíduos com sobrepeso e/ou obesidade. As buscas foram realizadas nas bases de dados Pubmed, Science Direct, PEDro, Scielo e Cochrane Library. A análise foi restrita a ensaios clínicos randomizados em adultos com 18 anos de idade ou mais e com excesso de peso corporal. As meta-análises foram conduzidas utilizando o software Review Manager para modelos de efeitos aleatórios com o método do inverso da variância para os dados contínuos, os dados foram apresentados por diferença da média e IC95%. Quatorze estudos foram incluídos para a análise meta-analítica, houve redução significativa para o grupo CONT para circunferência de cintura (1,19 cm; IC95%: 0,34–2,04; p= 0,006; I2= 0%). Em conclusão, o HIIT não se mostrou melhor estatisticamente em relação ao CONT para alterar os marcadores da composição corporal.
A elevação de 1% no HDL-C associa-se à redução de 3% nas taxas de mortalidade cardiovascular. Contudo, praticar exercícios a ponto de gerar alterações benéficas do HDL-C ainda é controverso. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar se existe benefício do exercício físico sobre os níveis de HDL-C. Trata-se de uma revisão sistemática de metanálises, de artigos indexados ao PubMed/MEDLINE, SciELO e LILACS. Utilizaram-se os termos, Lipoproteins, Cholesterol, HDL, Exercise and Resistance Training. Critérios de inclusão: metanálises publicadas até 22 de janeiro de 2015, com o exercício como forma de intervenção e com desfecho no HDL-C. Critérios de exclusão: Não citação de efeitos de confusão, avaliação do HDL-C como desfecho secundário ou intervenção dietética. Com relação ao resultado do treinamento aeróbico, avaliamos oito estudos. Quatro foram significantes para aumento de HDL-C. Destes, a menor duração em semanas foi 21,8 ± 19,5 e a maior foi 35,3 ± 31,8; a menor frequência foi 3,5 ± 1,0 e a maior, 4,0 ± 1,1; a menor intensidade/%VO 2máx foi 64,8% e a maior, 69,2 ± 10,1. Quatro estudos não foram significantes, sendo a menor duração em semanas 10,7 ± 3,2 e a maior, 23,19 ± 17,7; a menor frequência foi 3,7 ± 0,8 e a maior foi 4,75 ± 2,5; a menor intensidade/%VO 2máx foi 64,2 ± 9,4 e a maior, 74,7 ± 11,8. Treinamento resistido: Nenhum dos três estudos foi significante. Treinamento combinado: Um único estudo apresentou aumento dos níveis de HDL-C (diferença média [IC 95%]: 0,08 (IC 95%, 0,05-0,12 mmol/l]). Concluímos que não é possível afirmar que o treinamento aeróbico, resistido ou combinado, proporcionam aumentos significantes nos níveis de HDL-C, o que limita sua prescrição como terapia eficiente para aumento de HDL-C.Descritores: lipoproteínas; exercício; HDL-colesterol; treinamento de resistência. ABSTRACTThe 1% increase in HDL-C is associated with a 3% reduction in cardiovascular mortality rates. However, exercising to the point of generating beneficial changes in HDL-C is still controversial. Therefore, the objective of this study was to evaluate whether there is a benefit of physical exercise on HDL-C levels. This is a systematic review of meta-analyses in articles indexed to PubMed/MEDLINE, SciELO and LILACS. We used the terms Lipoproteins, Cholesterol, HDL, Exercise and Resistance Training. Inclusion criteria: Meta-analyses published until January 22, 2015, with exercise as an intervention and with HDL-C endpoint. Exclusion criteria: No citation of confounding effects, assessment of HDL-C as a secondary endpoint, or dietary intervention. Regarding the aerobic training results, we evaluated eight studies. Four were significant for increased HDL-C. Of these the shortest duration in weeks was 21.8±19.5 and the highest was 35.3±31.8; the lowest frequency was 3.5±1.0 and the highest 4.0±1.1; the lowest intensity/%VO 2max was 64.8% and the highest 69.2±10.1. Four studies were not significant, being the shortest duration in weeks: 10.7±3.2 and the highest 23.19±17.7; the lowest frequency was 3.7±0.8 and the ...
Introduction: Non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) are among the most popular drugs in the world for treating pain and inflammation. Although the long-term use of NSAIDs is associated with adverse renal, cardiovascular, hepatic, and other effects, it has also been suggested that may cause impairing neuromuscular adaptations promoted by exercise. Objective: The objective of this systematic review was to compare the effects of NSAIDs use in neuromuscular adaptations, such as hypertrophy and muscle strength in middle-aged and elderly practitioners of resistance training. Methods: The databases included Bireme, Pubmed e Science Direct. Meta-analyses were conducted using the robust variance estimation of correlated effects with small-sample adjustments. Results: Six studies were included for meta-analytical analysis. No statistical differences were found for hypertrophy (ES: 0.000531 ± 0.0424, 95%CI: -0.123 – 0.124; P = 0.991) and muscle strength (ES: 0.323 ± 0.213, 95% CI: -0.417 – 1.06; P = 0.258). Conclusion: The findings of this review do not support the hypothesis that the use of NSAIDs combined with resistance exercise negatively influences the hypertrophy and muscle strength.Keywords: non-steroidal anti-inflammatory agents, resistance training, hypertrophy, muscle strength, aged.
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