Resumo: O Trabalho Infantil no Brasil é um desafio histórico premente de sua completa erradicação, que como direito ferido, incide diretamente sobre outros direitos fundamentais, como, a educação, a brincadeira/lazer, segurança, deixando crianças e adolescentes expostos a diversas situações desfavoráveis ao seu pleno desenvolvimento. O presente estudo busca analisar, quais as concepções de trabalho e sua relação com o brincar que se apresentam entre as crianças e adolescentes participantes de um projeto de intervenção de iniciativa da sociedade civil organizada na cidade de Catalão/GO. Abordando o trabalho infantil como um problema social brasileiro que vem sendo enfrentado, mas, persiste com grande prejuízo pessoal e social, fazendo uma interface da realidade nacional com a realidade local. A metodologia empregada foi, pesquisa de campo de caráter exploratório e descritivo, cuja coleta de dados se deu por entrevista semiestruturada com crianças e adolescentes. Os resultados mostraram que, apesar dos avanços na legislação brasileira no que tange aos direitos da criança e adolescente e as políticas públicas que dela desdobram, temos ainda presente o discurso do trabalho como referência principal na formação de pessoas de bem, justificando a inserção precoce no trabalho, apartado da reflexão em torno dos direitos que são violados nesse processo.Palavras-chave:  Trabalho infantil. Criança e adolescente. Direitos humanos.

O estudo visa analisar a organização das aulas de Educação Física da rede regular de ensino da cidade de Catalão visando à inserção, à participação e à aprendizagem dos alunos com deficiência. Quanto ao delineamento metodológico, a pesquisa se caracteriza como qualitativa de caráter descritivo. Participaram do estudo três professores de Educação Física vinculados a duas unidades escolares da rede municipal e um da rede estadual, mediante entrevista semiestruturada e observação simples. Os dados foram analisados pela técnica de narrativa analítica. Os resultados apontam para a falta de participação dos alunos com deficiência nas aulas de Educação Física. De modo geral, os professores não utilizam estratégias e recursos para promoverem a inclusão dos alunos e estes ainda permanecem na lateral ou sentados no banco da quadra quando a aula é prática e no fundo da sala quando é teórica, sempre ao lado dos seus professores de apoio.

O presente trabalho teve como objetivo construir e investigar uma prática pedagógica significativa com o conteúdo Lutas em interface com o tema violência da discriminação e do preconceito utilizando histórias em quadrinhos (HQs). A pesquisa de caráter descritivo exploratório foi realizada no 3º ano do Ensino Fundamental numa escola pública de Catalão/GO. Os dados foram coletados através da observação e da roda de conversa e registrados em caderno de campo após intervenções pedagógicas envolvendo práticas de Lutas no contexto de duas narrativas dos super-heróis X-Men; houve ainda a exibição de animação, a produção de debates e práticas corporais envolvendo jogos de combate, em um enredo de narrativas à semelhança simplificada do sistema RPG (Rolling Play Games). A análise qualitativa dos dados permitiu concluir que as HQs são significativas no processo de ensino e aprendizagem de Lutas, sendo um recurso que instiga a imaginação, a curiosidade e a criatividade das crianças, contribuindo para a compreensão das diferenças e o respeito ao outro. Ensinar sobre as Lutas na escola e o combate à discriminação e ao preconceito é uma escolha pertinente frente às contradições sociais da contemporaneidade que ameaçam retroceder conquistas sociais e culturais no campo da diversidade.

Resumo: O consumo de álcool entre jovens tem se agravado e impactado negativamente na saúde dos mesmos. Neste artigo objetivamos avaliar o padrão de consumo de álcool entre os estudantes adolescentes do Ensino Médio de uma escola de Uruaçu-GO. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de campo de caráter descritivo e exploratório, cuja coleta dos dados foi realizada através do Teste de Identificação de Desordens devido ao Uso de Álcool (AUDIT). Mesmo sendo legalmente proibido para menores de 18 anos no Brasil, os resultados apontam que é comum o uso de álcool por adolescentes. Na pesquisa realizada com jovens de 15 anos de idade, em média 67% afirmaram fazer uso de bebidas alcoólicas: 87% do sexo masculino e 46% do sexo feminino. Apesar do alto índice de usuários, a pesquisa mostrou que o padrão desse consumo ainda é de baixo risco (87,5%), considerado como de risco 12,5%. No entanto, como não há níveis seguros para a ingestão dessa substância e sabe-se que, quanto mais precocemente se inicia esse consumo, maiores são as chances de problemas no futuro, além da vulnerabilidade em que essa parcela da população se encontra, maior atenção deve ser dada para que este problema não se agrave ainda mais.Palavras-chave: Adolescência. Álcool. Escola.

Struggles are expressions of body culture historically constructed by humanity, transformed and resignified over time according to the diffusion they suffered, leaving their place of origin to become known worldwide. As one of the contents of body culture, struggles must be taught in Basic Education schools, however, there are still several impediments that need to be overcome in order for struggles to occupy this important place in formal education. The Lutas Project -Corporal Culture and Pedagogical Practices aims to give access to children, young people and adults to the various types of struggles that are possible to offer in the space of the Laboratory of Lutas of the Physical Education Course / IBiotec / UFCAT and other partner spaces, freely disseminating the knowledge that is inherent to the struggles, providing practices relevant to human formation and pedagogical practices within the scope of the Physical Education teacher's knowledge.