No mês de maio de 1968 ocorreram muitas manifestações de estudantes e de trabalhadores por toda a França e também em vários outros países. Paris foi o epicentro e o movimento ficou conhecido como Maio de 68. Entre as reinvindicações dos estudantes estava o desejo por melhores condições físicas e didáticas das universidades e a ampliação do sistema universitário francês. O objetivo deste estudo é apresentar as contribuições do Maio de 68 para a ampliação do sistema universitário na França, sobretudo para a criação da universidade de tecnologia. O estudo é bibliográfico. Os resultados evidenciam que o movimento motivou a aprovação da Lei n° 68-978, de 12/11/1968, que trata da orientação do ensino superior Francês, ampliou o número de universidade no país, criou um novo mapa para as universidades, promoveu a divisão da Universidade de Paris em 13 unidades, a partir de 1971. O Maio de 68 também foi um motivo a mais para criar a primeira universidade de tecnologia da França, a Universidade de Tecnologia de Compiègne, em 1972. Conclui-se que o Maio de 68 foi a oportunidade concreta que faltava para a efetivação de longas reflexões na França para remodelar a estrutura da universidade vinda desde a era de Napoleão Bonaparte.
1. ROLE PLAY E SUA IMPORTÂNCIA PEDAGÓGICA Conheci o Role Play em 1996, quando buscava uma opção de trabalho pedagógico para o ensino de língua portuguesa que valorizasse a interatividade dos alunos usando simulações com exigências verossímeis. As conversas informais com o Professor Dr. Marcos Gustavo Richter (UFSM) possibilitaram a aplicabilidade da técnica para alunos do ensino médio. Logo, o Prof. Marcos e eu organizamos uma oficina para professores no Seminário Novas Propostas para o Desenvolvimento da Linguagem, que exigia dos participantes o compromisso em elaborar perfis e viver os personagens elaborados. O resultado da oficina ficou registrado no livro Ensino do Português e Interatividade (Richter, 2000), publicado pela Editora da UFSM. Depois disso, comecei a usar o jogo nas aulas para graduandos. Os resultados mostravam-se promissores e de grande poder de reflexão; entretanto não publiquei artigo algum sobre tais experiências. Este ano, o jogo de papéis foi usado para facilitar a compreensão do livro Quem mexeu no meu queijo? -e a experiência foi excelente. A motivação, a criatividade e as transformações que os alunos viveram em função da atividade mostram a necessidade de compartilhá-la.O nome Role Play pode ser entendido como "jogo de papéis". A princípio pode parecer estranho um jogo em que as pessoas assumem papéis e brincam com isso, mas se o passado for retomado, percebe-se que as afinidades entre este jogo e as brincadeiras infantis são maiores do que se imagina. Na infância, quando a menina brinca de ser mãe [1] , por exemplo, antes de brincar observa as mães que conhece, traça um perfil para o papel de mãe, assume o perfil e só depois é que vai brincar de ser mãe. Quando um garotinho brinca de ser cantor, ele também faz o mesmo processo que a menina fez para brincar de ser mãe, ou seja, observa o perfil do personagem que deseja encenar, traça mentalmente o perfil, assume o perfil e encena. Assim, o ato de encenar papéis é familiar a todo o ser humano. Quando o menino e a menina crescem, continuam fazendo a mesma dinâmica. O adolescente e o adulto precisam da "ficção para alimentar o imaginário, aliviar tensões, encontrar respostas às dúvidas, viver experiências impossíveis de serem vividas no mundo real, rompendo com os limites do tempo e do espaço" Higuchi & Roberti (2000, p:182). Usar a sala de aula como palco para que os educandos aprimorem conhecimentos através do assumir papéis (lê-se situações) que talvez não houvessem vivenciado, possibilita que esses educandos sintam as emoções similares a tal situação, como se ela fosse real.Higuchi & Roberti (2000, p:201-2) afirmam que, em termos de sala de aula, à medida que as crianças, com idades variadas e diversos níveis de aprendizagem, participam dessas atividades [assumirem papéis],
Resumo: O texto tem por objetivo analisar o perfil das universidades brasileiras que estão na condição de Universidade de Classe Mundial (UCM) e as com potencial para atingir essa condição. O estudo é documental com características exploratórias. O corpus documental é composto pelos rankings Academic Ranking of World Universities (ARWU), Times Highter Education Ranking (THE) e Quacquarelli Symonds World University Ranking (QS), divulgados no período de 2011-2015; pelos dados fornecidos pela rede mundial de computadores nos anuários da UERJ, UNICAMP, USP e UNESP; no orçamento de São Paulo 2014, nos dados da CAPES (2015), no INEP e nos sítios das universidades. Constata-se três universidades consolidadas na condição de UCM (USP, Unicamp e UFRJ) e três em consolidação (UNESP, UFRGS e UFMG). A UNESP, a UFRGS e a UFRJ têm tendência ascendente nos rankings; a USP, a Unicamp e a UFMG têm tendência descendente. Constata-se potencial para atingir a condição de UCM em 11 universidades: PUC-RJ, PUC-RS, UERJ, UFBA, UFPR, UFSC, UFSCar, UTV, UnB, PUC-SP e a Unifesp. As UCM brasileiras são públicas, com média de idade de 72 anos e com percentual de 76,49 de alunos na graduação e 23,51% na pós-graduação. O estado de São Paulo apresenta o maior percentual de alunos de pós-graduação e um nível mais elevado de investimento (custo anual por aluno). Conclui-se que as universidades que pertencem à Classe Mundial apresentam em comum publicações em periódicos indexados em base de dados como a SCIE, a SSCI, a Thomson Reuters e o Scopus.
AUTONOMIA E EDUCAÇÃO HOJE: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
The present study aims to present the origin, phases, characteristics, adjustments, and future perspectives of an inter-institutional program of international academic mobility and complementary training for engineering undergraduate degree, the 3I Engineer Program. This is a qualitative study that, due to the technical procedure adopted, is characterized as a documentary. The data collected was submitted to the content analysis technique. The 3i Program, designed by the Federal Technological University of Paraná (UTFPR) and the University of Technology of Compiègne (UTC), refers to the training of an engineer oriented to industry (productive sector), innovation, and interculturality. The proposal for international student mobility reflects the efforts of the two institutions to advance the teaching of engineering. It is concluded that the three i of the programs appear as an important reference for thinking about the becoming of the engineer profession in a borderless world.
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