_________________________________________________________________________________ Como citar:TEIXEIRA, M. A. N.; NASCIMENTO, D. E. Políticas públicas para avanço da polícia científica no brasil. Revista Juventude e Políticas Públicas, Brasília, v. 1, n. 2, p. 177-186, jul./dez. 2017. DOI: 10.22477/rjpp.v1i2.56 _________________________________________________________________________________ Resumo: O presente artigo não pretende de estabelecer dogmas a respeito do tema ou até inicialmente romper paradigmas sobre o assunto, tendo como pretensão contribuir para a consolidação de uma visão enriquecida da importância da atuação da Polícia Científica no cenário da Segurança Pública no Brasil. Não serão propostas utopias neste estudo, mas sim ponderações para um assunto que gera tanta inquietação no meio jurídico e policial. Será empregada uma metodologia de pesquisa básica qualitativa, com formato de uma pesquisa exploratória, tendo o levantamento bibliográfico como procedimento fundamental. O artigo demonstra claramente que uma sociedade somente irá prosperar se sentir-se segura em todo o conceito do termo se políticas e ações para melhoria da Segurança Pública forem implantadas de modo contínuo e com efetividade nos resultados. Deste modo não é mais possível dissociar a sensação de que o bem estar social e garantias de ordem pública com o fim da impunidade dos delinqüentes, a qual muitas vezes só pode ser extirpada se forem utilizados recursos tecnológicos e a expertise na solução dos correspondentes crimes, o que efetivamente é a tônica das atividades sob responsabilidade da chamada Polícia Científica. Claramente o artigo destaca que a ciência vence o terror e pânico impostos a sociedade por sucessivas ações criminais e que a inteligência policial é um remédio muito superior ao simples uso da força física no combate a marginalidade e que, se medidas práticas não forem tomadas, existe o risco de um verdadeiro apagão da atividade de perícia criminal no país. Palavras-chave: Ciência. Criminalidade. Polícia. Políticas. Segurança. INTRODUÇÃOA noção de ordem pública é condição essencial à convivência social, sendo que a questão de segurança dos bens e das pessoas são bases que lhe formam o fundamento de apoio, assim como atua um alicerce numa estrutura edificada sobre uma rocha.Como já dizia o ditado popular, onde o Governo está ausente o banditismo domina e ocupa o espaço, expulsando o cidadão de bem e emperrando o processo de desenvolvimento pelo simples sentimento do medo como arma de opressão e desajuste social. A Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) vem buscando induzir, nos entes federativos, práticas da segurança pública focadas na solução de crimes com o uso da ciência, disponibilizando, para tanto verbas, treinamento e equipamentos especificamente destinadas para tal finalidade, e incentivando a participação da sociedade, mas se encontram múltiplas resistências internas nos próprios organismos policiais constituídos, o que já era até esperado, pois a mudança do pensamento policial vigente não é um...
Vislumbram-se em todo o mundo, nas últimas décadas, Estados pós-sociais, nos quais direitos fundamentais, como a liberdade, ganham signifi cado ampliado, mediante modelos de administração que proporcionam à sociedade formas de participação efetivas. É nesse contexto que se revela a Administração Pública Societal, apresentada como alternativa ao gerencialismo. Este trabalho, de natureza descritiva e baseado em pesquisa bibliográfi ca, tem por objetivo verificar a ocorrência, no Brasil, dessa forma peculiar de administração, defini-la e descrevê-la. Conclui que se trata de uma forma de gestão social que se funda em uma racionalidade substantiva e que permite o controle e a participaçãosociais e efetivos na Administração Pública, mas que ainda não está totalmente sedimentada no País.Palavras-chave: Administração Pública, Administração Societal, Gestão Social.
Este artigo não tem a pretensão de estabelecer verdades absolutas a respeito do tema, mas sim de humildemente colaborar com uma nova visão de segurança pública que, em certo grau de influência, pode colaborar para o desenvolvimento econômico de uma localidade, de uma região ou até de um país. Não será proposta uma utopia neste estudo, mas sim uma tentativa de enriquecer com subsídios ponderados, assunto que gera tanta inquietação social. Para tanto será empregada uma metodologia de pesquisa básica qualitativa, baseada no formato de uma pesquisa exploratória que utilizará o levantamento bibliográfico como principal procedimento técnico. Hoje, se entende que uma sociedade somente irá prosperar se sentir-se segura em todo o conceito do termo. Obviamente este entendimento passa pela preservação da segurança física e patrimonial. Deste modo não é mais possível dissociar a prosperidade daquela sensação de que o bem estar e garantias de ordem pública são prioridades em termos de ações governamentais, resguardando o cidadão das mazelas dos delitos, crimes e atos ilícitos que meliantes ou malfeitores podem tentar perpetrar. Em função disto, políticas públicas direcionadas a área de segurança do cidadão deve sem efetivadas no contexto de reintegrar a ordem e a paz onde imperar o caos e o banditismo, bem como de não só repassar uma imagem de ação enérgica e repressora, mas sim de manutenção das garantias constitucionais e legais, provendo um ambiente social em que o indivíduo possa viver e empreender com dignidade, livre do convívio com o medo da insegurança permanente.
Visando a democratização da educação superior no Brasil, foram implementadas diversas políticas públicas. Entre elas a expansão/interiorização do ensino superior público, impulsionada principalmente pelo Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI. O propósito do programa era ampliar o acesso e permanência dos estudantes na educação superior. O objetivo desse artigo é avaliar a eficácia da interiorização do ensino superior no âmbito da Universidade Federal do Paraná após 2007 por meio da taxa de sucesso na graduação dos cursos e polos localizados fora da capital do estado. Esse indicador foi estabelecido para avaliação do programa REUNI e também se encontra no Plano Nacional da Educação. O estudo se configura como uma pesquisa descritiva, adotando uma abordagem quantitativa e se utiliza de indicador para análise dos dados. Para o cálculo da taxa de sucesso, foi utilizada a metodologia proposta pelo Tribunal de Contas da União. A partir dos resultados da pesquisa, pode-se inferir que o processo de interiorização da Universidade Federal do Paraná contribuiu para a redução da taxa de sucesso geral dos cursos de graduação, distanciando-se da meta prevista. Os três polos analisados apresentaram valores inferiores à média da UFPR, sendo que a menor média foi encontrada no campus de Matinhos.
Neste artigo apresentam-se os desafios da sociedade e do poder público em pautar a mobilidade segura e sustentável como prioridade, assim como focar na qualidade de vida das pessoas durante os percursos diários. Ainda que todo o cidadão tenha seu direito de ir e vir, essa mobilidade está cada vez mais comprometida, especialmente nas grandes cidades. Nelas, não há espaço para tantos veículos nas vias públicas, sendo urgente a necessidade da compreensão da alternativa do compartilhamento entre os modais. É preciso apagar da memória que via pública serve somente para veículos motorizados individuais. Outros modais, como a bicicleta e o pedestre, precisam ocupar os espaços, sem melindres. Com o passar dos anos, o agir da sociedade, obedeceu a lógica dos interesses da indústria automobilística e o status que o veículo traz para o cidadão. Ainda se combate, neste artigo, o forte discurso dos governos que entendem que sem a produção de veículos, não há desenvolvimento, consumo e empregos. Todavia, não se consideram os custos com mortes em ocorrência de trânsito e o peso sobre o sistema público de saúde. Deflagradas estas questões, a cidade de Curitiba, com a maior frota de veículos per capita entre as capitais, vem apresentando algumas alternativas que possibilitam destacar como essenciais para uma mobilidade harmônica. Aparatos como semáforos inteligentes e inovações como a área calma e vias calmas são medidas impopulares, porém, necessárias. Por fim, foca-se no desenvolvimento do Desafio Intermodal, inaugurado pela Universidade Federal do Paraná, pelo Programa Ciclovida e por um grupo de professores comprometidos com a cidade, como uma maneira de apresentar quais os modais de transporte se apresentam mais eficazes durante o rush. Tão exitoso foi o Desafio, que em 2015 foi implementado nas escolas da rede municipal de ensino, como alternativa de ensino na transversalidade.
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