Recebido em 27/4/12; aceito em 28/8/12; publicado na web em 28/9/12 PHYTOCHEMICAL AND CHEMOSYSTEMATIC STUDIES OF Euxylophora paraensis (Rutaceae). Phytochemical studies of the leaves and stem have led to the identification of the known coumarins isooxypeucedanin, oxypeucedanin hydrate, xanthotoxin, isopimpinellin, 8-methoxymarmesin and marmesin, flavonoids quercetin-3-O-α-L-rhamnopyranoside, myricetin-3-O-α-Lrhamnopyranoside and hesperidin, alkaloids skimmianine and N-methylflindersine and limonoid limonin. The compounds isolated and the chemical profile of Euxylophora obtained from the literature clearly indicate its phytochemical affinities with other Rutoideae species.Keywords: Euxylophora paraensis; Rutaceae; chemosystematics. INTRODUÇÃOA família Rutaceae constitui o maior grupo de plantas da ordem Sapindales, possuindo cerca de 160 gêneros, com 1900 espécies amplamente distribuídas nas regiões tropicais e temperadas do globo terrestre, sendo mais abundante na América tropical, sul da África e Austrália.1,2 No Brasil existem cerca de 200 espécies já descritas. 2As plantas desta família são muito conhecidas pela presença de uma ampla diversidade de metabólitos secundários, destacando-se os alcaloides, especialmente aqueles derivados do ácido antranílico, as cumarinas, as lignanas, os flavonoides e os limonoides. 1,3,4 Existem relatos de largo espectro de atividades biológicas associadas a estas classes de metabólitos. 1,3 O gênero Euxylophora é monotípico, apresentando somente a espécie Euxylophora paraensis de ocorrência no norte do Brasil. 5Ela é conhecida popularmente como pau-amarelo devido à cor de sua madeira, a qual é de excelente qualidade, encontrando aplicação na confecção de diversos móveis. Suas árvores de grande porte constam na lista de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção desde 1993.6 Segundo a literatura, foram isolados de E. paraensis somente alcaloides do tipo 2(1H)-quinolinona, 4(1H)-quinolinona, 7-9 indolopiridoquinazolínico e bis-2(1H)-quinolinona. [8][9][10][11][12][13][14][15][16] Estas substâncias resultaram do estudo químico da casca do caule e do cerne, não havendo, até o momento, citação sobre fitoquímica das folhas de E. paraensis. As cumarinas são de ocorrência ampla nos gêneros de Rutaceae, ou seja, são marcadores químicos da família. A ausência de citações destes compostos para este gênero despertou o interesse no estudo de outros órgãos na tentativa de se buscar as cumarinas. A análise preliminar via cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE-UV) de extratos das folhas de E. paraensis indicou a presença das cumarinas, o que levou ao presente estudo. Assim, este trabalho relata o primeiro estudo químico das folhas de E. paraensis que levou ao isolamento das cumarinas iso-oxipeucedanina, oxipeucedanina hidratada, xantotoxina, isopimpenilina, dos flavonoides quercetina-3-O-α-L-ramnopiranosídeo, miricetina-3-O-α-L-ramnopiranosídeo e hesperidina e do alcaloide esquimmianina. O caule foi reestudado, mas foram analisadas somente as frações que em análise de RMN 1 H m...
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