Objetivou-se analisar as evidências científicas sobre a epidemiologia do trauma raquimedular nas emergências, contribuindo para o conhecimento dos profissionais de saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com buscas realizadas nas bases de dados da BVS, Google Acadêmico e PubMed, por meio de Descritores em Ciência da Saúde, combinados entre si pelo operador booleano AND. Foram incluídos estudos em português, inglês e espanhol, publicados entre 2018 e 2022, com filtro de base de dados LILACS, BDEnf-Enfermagem e MedLine; e excluídos teses, monografias e estudos duplicados, restando 16 artigos para análise. A epidemiologia do trauma raquimedular foi evidenciada por preponderância no sexo masculino, mais frequente entre jovens e idosos, com baixa escolaridade e condições econômicas, etiologia principal acidentes automobilísticos e comprometimento neurológico variável. Conclui-se que o processo epidemiológico no traumatismo raquimedular ocorre com mais frequência entre jovens e idosos do gênero masculino, com baixa escolaridade e condição social. A principal etiologia são os acidentes envolvendo carro e moto e o segmento mais acometido foi o cervical.
A desigualdade social é um fenômeno relevante para as Ciências Humanas e Sociais, e Ciências da Saúde, sobretudo à Saúde Coletiva, dada a intercessão destas áreas ao lidar com realidades comunitárias. Portanto, este ensaio busca realizar uma análise teórico-crítica acerca das desigualdades sociais, suas repercussões na Saúde Coletiva e como novas teorias sociais ajudam a interpretar este fenômeno. Para tanto, realizou-se uma explanação prévia sobre o conceito de Desigualdade Social, seguida de uma síntese acerca da Desigualdade Social em Saúde; por fim, procedeu-se com uma análise crítica do arcabouço teórico estudado, conectando a “modernidade líquida” do sociólogo polonês Zygmunt Bauman com o conceito de underclass do psiquiatra e ensaísta britânico Theodore Dalrymple, contemplando as multifacetas das desigualdades sociais em saúde frente às conjunturas atuais da Saúde Pública. A partir da discussão da temática, foi notória como a cultura de liquidez da atualidade, juntamente com a ação das underclasses em seu individualismo pode fomentar a manutenção das desigualdades sociais e suas inúmeras facetas, inclusive na Saúde Coletiva. Assim sendo, tornar-se urgente repensar as ações de combate às desigualdades sociais, incorporando novas perspectivas, como a modernidade líquida e analisando a maneira como o Estado institucionaliza a miséria das underclasses.
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