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O presente estudo teve como objetivo o levantamento e análise de dados estatísticos referente aos casos de Sífilis em gestantes, assim como as mudanças de classificações clínicas no período anterior e durante a pandemia no Brasil. Para a construção do artigo, realizou-se um estudo ecológico de série temporal, utilizando dados sobre a incidência e mudanças clínicas da sífilis em gestantes, alinhadas à unidade geográfica regional a que pertenciam, no período de 2018 a 2021. Segundo os dados obtidos, vemos uma grande queda entre os anos de 2020 a 2021 nos casos de sífilis em gestantes, queda de 51.42%, sendo possivelmente devido à priorização das emergências e à redução do risco de transmissão do SARS-CoV-2 nos serviços de saúde, isolamento social, subnotificações e agudização de iniquidades sociais durante a pandemia, redução na taxa de natalidade, redução da socialização por isolamento durante pandemia. Essa descoberta acarreta diversas complicações futuras tanto para as pacientes quanto aos prestadores de serviços de saúde, que eventualmente trará mais custos para o sistema, pois se houvesse uma descoberta precoce dessa doença, poderia realizar-se um tratamento menos invasivo, doloroso e com maior chance de cura. É necessário a intensificação de alerta para os cidadãos para não negligenciar sua saúde em meio ao medo implantado na pandemia, para assim ser possível identificar, tratar e consequentemente impedir que novas vidas sejam ceifadas na população brasileira.
A pandemia de COVID-19 apresentou uma nova realidade de índices como a incidência, mortalidade, prevalência e reincidência por razões multifatoriais, como diretrizes de saúde pública visando ao distanciamento social e isolamento. Este estudo tem como objetivo o levantamento de dados referente à incidência do câncer de próstata e câncer de mama no período de pandemia no Brasil. A pesquisa é caracterizada como ecológica de caráter observacional quantitativo de série temporal, na qual tem como objetivo o levantamento de dados estatísticos referente à incidência do câncer de próstata e de mama no período de pandemia no Brasil. Os estudos ocorreram em meios eletrônicos durante o segundo semestre de 2021, para a coleta de dados foi utilizado o painel do DATASUS do período de 2018 a 2021 referente aos 18 meses pré e durante a pandemia. Observa-se que em todas as regiões do Brasil, de setembro de 2018 a fevereiro de 2020 e entre março de 2020 a agosto de 2021, houve uma diminuição 62,28% dos casos de câncer de próstata, e dentro das mesmas regiões e períodos houve uma diminuição de 16,39% dos casos de câncer de mama. Foi constatado uma diminuição no número de casos diagnosticados de câncer de próstata e mama, tendo origem multifatorial. A pandemia dificultou ou interrompeu a acessibilidade aos exames de rastreamento e prevenção para o diagnóstico de ambos os cânceres, também revelando preocupações futuras para pacientes e prestadores de serviços de saúde, como dados incertos e piores prognósticos por falta de acompanhamento.
Introduction: Health education is not just for teenagers, but it should be aimed at the target audience in general, only addressed at different times or occasions, because depending on age, each target has a specific method that must be discussed by professionals. Objective: To identify in the literature the strategies for carrying out the practice of sexual health education. Methodology: This study is an integrative literature review with a descriptive and exploratory approach, based on a survey of data in the scientific bases: BDENF, SCIELO and LILACS. Results and Discussions: By analyzing the studies selected by the literature, it is possible to highlight some important points regarding sexual education strategies. It is known that dialoguing with the subject demands good professional training, and therefore, knowledge and preparation becomes crucial for this process. The promotion of sexual and reproductive health is an issue that should be addressed to all audiences without age restrictions. Strategies for sex education in health are based on teaching, guiding and clarifying doubts about prejudices, taboos, sexually transmitted infections, contraceptive methods, doubts about changes in genital organs, female and male hormones, hygiene, self-care and among others. Conclusion: Based on the above, through this research, the need for health and education interventions with regard to sexuality and reproductive life is verified. The target audience should be broad, however, children and adolescents are prioritized as a priority for guidance on sex education.
Cervical cancer, also known as cervical cancer, is a malignant tumor that develops in the cervix, mainly caused by persistent infection with some types of Human Papillomavirus, present among the female population and responsible for high rates of morbidity and mortality. mortality in the world. In indigenous women, cervical cancer can be more lethal due to low adherence to health services, as well as periodic Pap smears. This happens due to the scarcity of information that consequently generates the lack of knowledge of this population about the importance of the cytological examination. Therefore, knowing the relevance of this theme, this study was developed with the aim of identifying, in the literature, the factors that make it difficult for health professionals to carry out the preventive examination for the screening of cervical cancer in indigenous women. This is an integrative review carried out in scientific data sources: Scientific Electronic Online Library (SciELO), Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences (LILACS) and Nursing Database (BDENF). From the analysis of the literature, several aspects were evidenced that influence the evasion of indigenous women from health systems. Their customs and traditions are factors that interfere in health promotion. However, the key to reversing this scenario are health strategies with educational actions carried out by trained professionals and by the Basic Health Unit. The present review showed, through the scientific literature, the importance of incorporating health education, as well as the need to expand and qualify health care and promotion actions aimed at indigenous women and their ethnic-cultural particularities. Therefore, it is suggested that for such an achievement, informative adherence is essential for cervical cancer screening.
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