A obesidade é uma doença cada vez mais comum, cuja prevalência já atinge proporções epidêmicas e está fortemente associada a um maior risco de desfechos, sejam cardiovasculares, câncer ou mortalidade. O objetivo desta revisão é abordar as principais patologias correlacionadas à obesidade, bem como discutir possíveis estratégias para a diminuição de prejuízos a saúde destes indivíduos. Trata-se de um estudo de revisão narrativa, realizada entre os meses de outubro e de novembro de 2021, com abordagem descritiva, nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme). Os artigos foram selecionados a partir das seguintes palavras-chave em língua portuguesa: “obesidade” AND “síndrome metabólica”, “obesidade” AND “diabetes tipo II”, “obesidade” AND “doenças cardiovasculares” e “obesidade” AND “apneia obstrutiva do sono”. Os critérios de inclusão foram artigos completos publicados entre o período de janeiro de 2015 a julho de 2021 identificados em outubro de 2021. No total, 10 artigos compuseram esta revisão. Foram encontrados relação entre e obesidade e o desenvolvimento ou agravo de Síndrome Metabólica, Apneia Obstrutiva do Sono, Diabetes Mellittus tipo II e doenças cardiovasculares. Conclui-se que a obesidade é considerada como um problema de saúde pública tendo em vista que o surgimento de novas doenças pode ser ocasionado pelo quadro de sobrepeso acarretando em malefícios a aspectos metabólicos e cardiovasculares. Ressalta-se a necessidade de que os profissionais da saúde busquem conhecimentos a respeito destas patologias, bem como de orientações para essa população, para que as intervenções sejam realizadas de forma eficaz e seguras garantindo melhores desfechos em saúde.
O presente estudo teve como objetivo o levantamento e análise de dados estatísticos referente aos casos de Sífilis em gestantes, assim como as mudanças de classificações clínicas no período anterior e durante a pandemia no Brasil. Para a construção do artigo, realizou-se um estudo ecológico de série temporal, utilizando dados sobre a incidência e mudanças clínicas da sífilis em gestantes, alinhadas à unidade geográfica regional a que pertenciam, no período de 2018 a 2021. Segundo os dados obtidos, vemos uma grande queda entre os anos de 2020 a 2021 nos casos de sífilis em gestantes, queda de 51.42%, sendo possivelmente devido à priorização das emergências e à redução do risco de transmissão do SARS-CoV-2 nos serviços de saúde, isolamento social, subnotificações e agudização de iniquidades sociais durante a pandemia, redução na taxa de natalidade, redução da socialização por isolamento durante pandemia. Essa descoberta acarreta diversas complicações futuras tanto para as pacientes quanto aos prestadores de serviços de saúde, que eventualmente trará mais custos para o sistema, pois se houvesse uma descoberta precoce dessa doença, poderia realizar-se um tratamento menos invasivo, doloroso e com maior chance de cura. É necessário a intensificação de alerta para os cidadãos para não negligenciar sua saúde em meio ao medo implantado na pandemia, para assim ser possível identificar, tratar e consequentemente impedir que novas vidas sejam ceifadas na população brasileira.
Introdução: O câncer é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, registrando anualmente aproximadamente 10 milhões de casos novos e 6 milhões de óbitos. No Brasil, as neoplasias correspondem a terceira causa de morte na população. Objetivo: Este estudo trata-se de uma análise transversal com objetivo de caracterizar a incidência de câncer de mama da população feminina durante a pandemia. Metodologia: Foi utilizado o painel de Oncologia do Datasus do período de 2018 a 2021, mulheres entre 35 e 39 anos com neoplasia maligna de mama, dos estados da Bahia (BA) e Rio Grande do Norte (RN). Resultados: Os resultados do presente estudo contribuíram para verificar a diminuição no número de casos diagnosticados de câncer devido a diversos fatores como ansiedade, estresse e principalmente o isolamento social imposto pela pandemia. Conclusão: Mostrou-se que a pandemia dificultou o acesso aos exames de rotina e prevenção para o diagnóstico deste, que é líder em letalidade.
Introdução: A hemorragia digestiva é um quadro clínico muito frequente, trata-se de uma grave emergência médica que é responsável por muitos atendimentos nas unidades de urgência todos os anos. A hemorragia digestiva pode ser dividida em alta ou baixa de acordo com sua localização. Por definição, hemorragia digestiva alta (HDA) é toda aquela que ocorre em decorrência de lesões que se situam proximal ao ligamento de Treitz. Em contrapartida, a hemorragia digestiva baixa (HDB) está relacionada a lesões localizadas de maneira distal ao ligamento de Treitz. A HDA é responsável por mais de 300000 admissões hospitalares e cerca de 30.000 mortes nos EUA por ano. Em relação aos episódios de HDB, estima-se uma incidência anual de cerca de 20.5 pacientes/100000. O tratamento e prevenção de suas variáveis clínicas geram um custo anual de bilhões de dólares todos os anos. Objetivo: Obter dados como definição, epidemiologia, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento desta importante emergência cirúrgica, assim como avaliar se houve algum avanço dos métodos utilizados dentro desta temática. Método: Esse trabalho foi elaborado a partir de uma revisão da literatura nas bases de dados BMJ, PubMed, ResearchGate, livros e periódicos, no período entre 1995 a 2021. As palavras-chave utilizadas foram hemorragia digestiva, hemorragia gastrointestinal, hemorragia digestiva alta e hemorragia digestiva baixa. Foram critérios de exclusão: artigos antes de 1995 e os artigos que não correspondiam ao tema. Somando-se todas as bases de dados, foram encontrados 54 artigos. Após a leitura dos títulos dos artigos, notouse que alguns deles se repetiram nas diferentes bases e outros não preenchiam os critérios deste estudo. Foram selecionados 27 artigos para a leitura do resumo e excluídos os que não diziam respeito ao propósito deste estudo, e posterior a leitura dos resumos, foram selecionados 15 artigos. Resultado: A partir da revisão literária foram obtidos os seguintes aspectos sobre as hemorragias digestivas incluindo desde a definição, epidemiologia, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico até o tratamento. Conclusão: O tipo de hemorragia digestiva é definida pela sua localização anatômica e história clínica, e apesar de ser um quadro conhecido, se trata de uma grave e frequente emergência médica. Sua etiopatogenia, tanto na HDA quanto na HDB, envolvem eventos vasculares, inflamatórios e ulcerativos, podendo apresentar sinais e sintomas como sangramentos e outros específicos. O diagnóstico deve ser sempre orientado a partir da história clínica do paciente e o plano de tratamento visa, de maneira geral, a estabilidade dos padrões hemodinâmicos e a interrupção do foco de sangramento, contando com diversas opções terapêuticas.Palavras-chave: Hemorragia digestiva alta; hemorragia digestiva baixa; hemorragia gastrointestinal; hemorragia digestiva.
Introdução: O Câncer de Próstata ocorre por meio de uma multiplicação desordenada das células da glândula prostática. Este possui uma evolução silenciosa, sendo o segundo mais comum entre os homens e, é considerado uma patologia da terceira idade. Objetivo: Este estudo trata-se de uma análise transversal com objetivo de caracterizar a incidência do câncer de próstata durante a pandemia. Metodologia: Foi utilizado o painel de Oncologia do Datasus do período de 2018 a 2021, homens entre 60 e 64 anos com neoplasia maligna de próstata, dos estados da Bahia (BA) e Rio Grande do Norte (RN). Resultados: Os resultados do presente estudo contribuíram para verificar a diminuição no número de casos diagnosticados de câncer devido a diversos fatores como estresse, ansiedade e principalmente o isolamento social imposto pela pandemia. Conclusão: Mostrou-se que a pandemia dificultou o acesso aos exames de rotina e prevenção para o diagnóstico deste, que é um dos principais em letalidade masculina.
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