Prezado(a) Editor(a):A respeito do artigo intitulado "Influência das fases da lua sobre os nascimentos. Mito ou verdade?", de autoria de Torres e Souto (Bol Curso Med UFSC 2018;1:5-8), venho trazer os seguintes comentários:1. O tempo de estudo foi muito curto. Um estudo de 25 a 50 anos seria mais concreto em mostrar que não existe relação. Sugiro essa duração de estudo já que é o tempo que, em média, se muda uma geração e, nas palavras de um dos maiores epidemiologistas, Richard Doll, “nada biológico é constante”, isto é, poderia ter acontecido algo no ano específico avaliado que atrapalhasse o estudo realizado. Outra possibilidade, para evitar um tempo tão longo de acompanhamento, seria comparar um ano com outro como, por exemplo, comparar o ano de 2018 com o de 2017. Idealmente, o tamanho da amostra (que neste estudo corresponde ao número de dias analisados) poderia ser calculado para a segurança estatística desejada 1.2. Consideraria a troca no título da palavra "influência" por "relação", já que mesmo o achado eventual de uma relação entre as fases da lua e os nascimentos não implicaria necessariamente em causalidade ou “influência” direta da lua sobre os nascimentos. Bradford Hill descreveu em 1965 nove critérios para definir uma associação de causalidade e eles não estariam presentes nesse caso2 , porém o achado de uma relação seria uma conclusão válida, como as autoras bem explicaram na introdução.Por fim, gostaria de agradecer a oportunidade e saudar as autoras do trabalho em questão, parabéns.Respeitosamente,Matheus Fritzen (acadêmico do curso de Medicina da UFSC)
O caso clínico que será apresentado não é nenhum mistério da medicina. É um caso muito comum na prática médica tanto em terapia intensiva como em emergência. Os alunos que vão se formar e vão trabalhar em pronto-socorro, com certeza, vão ver algum caso semelhante.Trata-se de um paciente do sexo masculino, 19 anos, que começou 6 dias antes da admissão na emergência com febre, mialgia e astenia.
Caso relatado na Reunião de Discussão de Casos Clínicos do Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago, iniciada pelos Profs. Jorge Dias de Matos, Marisa Helena César Coral e Rosemeri Maurici da Silva, em julho de 2017. No dia 11 de abril de 2019, no bloco do curso de medicina, realizou-se a apresentação e discussão do caso cujo registro é apresentado a seguir: uma paciente de 54 anos vem à emergência com tosse, rinorréia e disfonia. Não é tabagista. Apesar da melhora dos sintomas com o tratamento, há imagem persistente no raio-x de tórax. Qual é o diagnóstico?
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