A endometriose é uma condição ginecológica benigna crônica, hormônio-dependente e é definida pela presença ectópica de tecido endometrial. Dentre as opções de tratamento, o uso de contraceptivos hormonais combinados (CHC) e de progestágenos isolados (PR) é bastante prevalente nos consultórios. Diante disso, o objetivo do presente estudo é analisar e comparar os fármacos citados para avaliar sua efetividade no tratamento da endometriose. METODOLOGIA: Revisão de literatura realizada nas bases de dados MEDLINE/Pubmed, LILACS e SciELO, com o uso dos descritores "Combined hormonal", "Hormonal Contraception", "Progesterone" e "Endometriosis", juntamente aos operadores lógicos de pesquisa "OR" e "AND". Incluiuse artigos em inglês, português, espanhol e francês, com recorte temporal de 2011 a 2021. RESULTADOS: Foram selecionados 22 artigos dos quais 9 analisavam PR, 4 analisavam CHC, 3 analisavam ambos (PR e CHC) e 6 analisavam mais de um tipo de terapia. DISCUSSÃO: Os PR e CHC apresentam eficácia no controle dos sintomas e aumento da qualidade de vida em mulheres com endometriose, portanto, estão indicados como opção terapêutica de primeira linha no tratamento clínico da endometriose. CONCLUSÃO: O presente estudo não foi capaz de elucidar se há superioridade de uma terapia em relação a outra. Diante disso, o tratamento deve ser individualizado.
Objetivo: Buscar informações acerca dos fatores de risco e de proteção para a DPP, formas de diagnóstico e tratamentos, indicando, assim, os níveis de evidência nas pesquisas. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada em estudos publicados de 2015-2020, nas bases de dados PubMed, Literatura latino-americana e do caribe em ciências da saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Resultados: Foram identificados 96 estudos, desses, 12 foram selecionados com base nos critérios de inclusão e exclusão do presente estudo. A maioria dos estudos evidenciou como principais fatores de risco o baixo nível socioeconômico, o histórico de depressão e a falta de apoio social à mulher. O principal fator de proteção foi o acompanhamento da gestante por uma equipe multidisciplinar. Os métodos de diagnóstico para a DPP citados foram a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (7 estudos), a Depression Anxiety Stress Scales (DASS-42) (1 estudo). As formas de tratamento citadas são: terapia psicossocial, tratamento medicamentoso, técnicas de entrevistas motivacionais e terapia cognitiva comportamental. Conclusão: A baixa condição socioeconômica, o baixo grau de escolaridade e a violência doméstica são os fatores de risco mais prevalentes e, portanto, é essencial pensar em ações sociais e de saúde que revertam esse contexto.
Essa doença tem provocado diversos impactos na população, em especial nos profissionais da saúde, expostos cotidianamente a situações estressantes. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é analisar parte do conhecimento produzido a respeito do agravamento de transtornos ansiosos em profissionais de saúde no contexto da pandemia de COVID-19. METODOLOGIA: Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, ACCESSSS e SciELO utilizando os descritores "ansiedade", "profissional de saúde", "coronavírus", "prevalência", "saúde mental" e "agravamento". Foram incluídos artigos em inglês, português e espanhol publicados a partir de janeiro de 2020. RESULTADOS: Foram selecionados 20 artigos que se adequavam ao tema proposto abordando o contexto em questão. DISCUSSÃO: Estudos mostraram o aumento da incidência de ansiedade, depressão, insônia e estresse nos profissionais da saúde, em especial os que atuam na linha de frente de combate ao coronavírus. Variáveis como gênero, idade, condições ambientais e familiares, tempo de experiência e comorbidades prévias se mostraram de grande importância no desenvolvimento desses transtornos. CONCLUSÃO: Observouse a grande influência do contexto pandêmico no desenvolvimento e agravo de transtornos psicológicos, em especial os ansiosos, nos profissionais da saúde.
A coarctação de aorta (CoA) é uma cardiopatia congênita que se define por um estreitamento da aorta, com altas taxas de morbidade e mortalidade. Os procedimentos de tratamento disponíveis incluem cirurgia e dilatação de balão endovascular com ou sem colocação de stent. O atual manejo endovascular da doença da aorta torácica conseguiu diminuir a mortalidade de 40% para 14%. METODOLOGIA: Foi realizada a busca por literaturas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, LILACS e SciELO. Utilizou-se o recorte temporal entre os anos de 2011 e 2021 e os descritores "Coarctação Aórtica", "Procedimentos Endovasculares" e "Terapêutica". Foram selecionados artigos que melhor se encaixavam na busca. RESULTADOS: O tratamento endovascular reduziu significativamente a morbidade intra-hospitalar e pós-operatória quando comparado a outras técnicas de tratamento.
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