RESUMOObjetivou-se com o presente estudo avaliar a deposição de serapilheira e nutrientes em plantio de Eucalyptus urophylla × Eucalyptus globulus, em Eldorado do Sul-RS. Foram alocadas sistematicamente quatro parcelas de 20 m × 20 m, cada uma com quatro coletores de serapilheira de 1 m 2 . A serapilheira foi coletada quinzenalmente, entre janeiro/2007 e dezembro/2010. A produção de serapilheira foi crescente, com o aumento da idade do povoamento, sendo 6,9 Mg ha -1 aos seis e 8,5 Mg ha -1 aos nove anos. A fração folhas correspondeu, em média, a 66,9% da serapilheira total, seguida pelos galhos finos (14,7%), miscelânea (10,5%) e galhos grossos (7,9%). A deposição apresentou padrão sazonal, sendo maior no período de aumento da temperatura do ar. A fração folhas foi responsável por maior parte do retorno de nutrientes via serapilheira, variando de 58,2 a 81,8% da quantidade de Cu e N, respectivamente.Palavras-chave: nutrição florestal, disponibilidade de nutrientes, sustentabilidade florestal, ciclagem de nutrientes. Deposition of Nutrients and Litter in Eucalyptus urophylla × E. globulus Plantation ABSTRACTIn the present study, we aimed to evaluate the deposition of nutrients and litter in Eucalyptus urophylla × Eucalyptus globulus stands, in the municipality of Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul state, Brazil. Four plots (20 m × 20 m) were systematically allocated and four 1 m 2 litter traps were installed in each plot. Litterfall was collected from the traps fortnightly between January 2006 and December 2010. Litter deposition increased proportionally to stand age: 6.9 Mg ha -1 at six and 8.5 Mg ha -1 at nine years of age. Leaf fraction represented 66.9% of the total litter on average, followed by twigs (14.7%), miscellaneous (10.5%), and thick branches (7.9%). Litter deposition showed seasonal behavior, increasing as the air temperature increased. The leaf fraction produced the highest nutrient release through litter, with average values of 58.2 and 81.8% for Cu and N, respectively.
Com este estudo, objetivou-se avaliar os aspectos envolvidos na transferência de serapilheira e nutrientes ao solo em um povoamento de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) com 3 anos de idade, em Butiá-RS. Para tanto, foram alocadas, sistematicamente, cinco parcelas de 18 x 24 m, onde foram distribuídos 20 coletores de serapilheira de 1 m² (quatro em cada). Para coleta de galhos, foram demarcadas na superfície do solo 15 subparcelas de 3 x 3 m. O material interceptado foi coletado mensalmente entre maio/1999 e dezembro/2001. Após a coleta, o material foi separado em frações (folhas, galhos, flores, frutos e fezes), seco em estufa, pesado, moído e analisado quanto aos teores de N, P, K, Ca e Mg. A deposição média anual de serapilheira alcançou 5,85 Mg/ha, sendo composta por 77% de folhas, 3,7% de galhos, 2,5% de flores, 2,4% de frutos e 14,3% de fezes de lagarta. A baixa deposição de galhos foi atribuída à pequena intensidade do processo de desrama natural da espécie, principalmente nessa idade do povoamento. A deposição de serapilheira foi mais concentrada no verão. O maior fornecimento de nutrientes ao solo ocorreu através da fração folhas. As frações com maiores teores de N, P e Mg foram flores e frutos, somente perdendo para as folhas e fezes quanto à concentração de Ca e não diferindo em relação ao K. A magnitude de transferência de nutrientes ao solo, em kg/ha, foi igual a 106,2 de N > 62,8 de Ca > 41,8 de K > 9,4 de Mg > 3,4 de P.
Durante o período de um ano, foram avaliadas a quantidade de serapilheira depositada e a sazonalidade de sua queda em um ecossistema de Floresta Estacional Decidual, próximo ao município de Santa Maria-RS. Para o estudo foram utilizados 30 coletores de metal de formato circular, com 50 cm de diâmetro, distribuídos de maneira sistemática em seis parcelas de formato retangular, medindo 18 x 20 m, em área com características ambientais semelhantes. O material depositado foi coletado mensalmente, separado em diferentes frações, seco e pesado. A queda de serapilheira foi de 9,2 Mg/ha/ano, apresentando a seguinte composição: 67,8% de folhas, 19,3% de galhos finos e 12,9% de miscelânea (flores, frutos, sementes, outros materiais vegetais). As maiores produções de serapilheira ocorreram entre julho e setembro, no período de inverno, e as menores entre outubro e abril, na primavera e no verão. A deposição de serapilheira apresentou correlações negativas com a temperatura.
O objetivo do trabalho foi avaliar a deposição anual de serapilheira, bem como a devolução de macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg) em um povoamento de Araucaria angustifolia com 17 anos de idade, em Pinhal Grande-RS. O experimento foi instalado, de forma aleatória, em cinco parcelas de 10 x 20 m. Em cada uma destas foram distribuídos, de forma sistemática, quatro coletores de madeira de 1 m² de área. O material foi coletado mensalmente, durante um ano, e separado nas frações acículas e galhos, sendo, após seco em estufa e pesado em balança de precisão, moído e analisado quimicamente. A deposição de serapilheira foi de 6,96 Mg/ha, sendo composta por 74% de acículas e 26% de galhos. Ocorreu uma marcante sazonalidade de deposição, com picos entre a primavera e o verão, diminuindo nos meses de outono e inverno, de acordo com a variação da precipitação média mensal. Acículas e galhos foram responsáveis por devolver ao piso florestal 84 e 16% do total dos nutrientes, que foi de 254,3 kg/ha. O cálcio foi o nutriente de maior devolução (177,1 kg/ha). A quantidade expressiva de nutrientes devolvidos ao solo demonstra a importância da serapilheira na manutenção da capacidade produtiva do sítio.
O presente estudo foi conduzido em uma casa de vegetação do Centro Tecnológico de Silvicultura do Departamento de Ciências Florestais, da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, no período de janeiro a maio de 1998. O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de vermicomposto (0; 5,0; 10,0; 15,0 e 20,0 cm3) em tubetes com capacidade de receber aproximadamente 50 cm3 de substrato no crescimento de mudas de Eucalyptus saligna Smith. Para produção das mudas de Eucalyptus saligna o substrato utilizado foi casca decomposta de Pinus sp. mais vermiculita na proporção volumétrica de 1:1 acrescida de diferentes doses de vermicomposto. A casca de Pinus sp. foi proveniente da Empresa Florestal RIOCELL S.A.. Para elevar o pH a 6,0, utilizou-se CaCO3 e MgCO3 na proporção de 2:1 (300g:150g). Após 120 dias da semeadura, verificou-se que as mudas responderam de maneira distinta às doses de vermicomposto. Doses superiores poderiam ainda aumentar a produção das mudas, pois não houve estabilização nas respostas à adição de vermicomposto. Growth of Eucalyptus saligna Smith seedlings in function of different doses of vermicompost Abstract The current study was conducted in a greenhouse of the Sylviculture Technological Center of Forest Science Department; at Santa Maria Federal University in Rio Grande do Sul from January to May of 1998. The work had as objective to evaluate the effect of difference doses of vermicompost (0; 5.0; 10.0; 15.0 and 20.0 cm3) in containers with capacity of about 50 cm3 of substratum for the growing of Eucalyptus saligna seedlings. The decomposed bark of Pinus sp. and vermiculit, with a volumetric proportion of 1:1 with different doses of vermicompost, were utilized as substratum for the seedling production of Eucalyptus saligna. The bark of Pinus sp. came from the RIOCELL S.A. Forest Company. CaCO3 and MgCO3, with the proportion of 2:1 (300g: 150g), was utilized for the pH correction until achieve the level of 6.0. One hundred and twenty days after seeding, it was verified that the seedlings reacted differently to the vermicompost doses. Higher doses could increase seedlings production because there was not stabilization in the answer to the vermicompost addition.
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