IntroduçãoOs seringueiros amazônicos eram invisíveis no cenário nacional nos anos de 1970. Começa-ram a se articular como um movimento agrário no início dos anos de 1980, e na década seguinte conseguiram reconhecimento nacional, obtendo a implantação das primeiras reservas extrativas após o assassinato de Chico Mendes. Assim, em vinte anos, os camponeses da floresta passaram da invisibilidade à posição de paradigma de desenvolvimento sustentável com participação popular. Este texto narra essa surpreendente transição com base nas trajetórias de alguns líderes e nas estratégias por eles utilizadas para dar ao movimento social visibilidade em escala nacional e internacional, conectando suas reivindicações agrárias a temas ambientais de interesse mais geral.Como se deu a transição? Tratou-se de um jogo de aparências por meio do qual líderes sindicais manipularam o discurso hegemônico para mascarar a defesa dos seus interesses corporativos; em outras palavras, de uma manobra tática ambientalista para realizar uma estratégia de luta agrária? Ou será que, ao contrário, observamos aqui um jogo de linguagem no qual se afirma, pela cooptação dos agentes locais, a hegemonia discursiva do "desenvolvimento sustentável", do "empoderamento" e de outros topoi da agenda dos bancos multilaterais, nas linhas sugeridas por Escobar (1995)?De fato, a história do movimento dos seringueiros forneceu material para conclusões várias. Foi narrada por intelectuais aliados como exemplo de como os interesses de um grupo subalterno e economicamente marginal podem coincidir
Decidi trazer reflexões ainda informes sobre uma economia política da natureza e de entes não-naturais. Essas considerações dão continuidade a uma crítica em andamento ao relativismo antropológico. Parte dessa crítica consiste no reconhecimento do conflito entre ontologias, bem como das áreas de acordo entre elas. Mas por que é que uma conversa sobre a economia política nos trópicos traz consigo a palavra ontologia em seu próprio título? Esta é a primeira pergunta.
Objective of this research was to find alternative methods for the control of polyphenol oxidase (PPO) activity in fruits and vegetables with the purpose of reducing or eliminating the use of SO2 for this purpose. Interactions between the use of ascorbic acid, citric acid, EDTA, sodium metabisulphite and heat treatment (70 degrees C for 2 min) in the control of PPO activity were studied in avocado (var. Fortuna), banana (var. Nanica), apple (var. Ana, Fuji, Gala & Golden), pear (var. D'Agua), peach (var. Réal), potato (var. Bintje), eggplant (var. Super F100), mushroom (Agaricus bisporus) and hearts-of-palm (Euterpe edulis Mart). The results demonstrated that PPO of avocado and eggplant was most resistant to inhibition by the methods used. The least efficient method tested for the control of PPO was the addition of ascorbic acid and EDTA, while the most efficient methods investigated included the use of ascorbic acid, citric acid, sodium metabisulphite and heat treatment. The results indicated that, with the exception of PPO from avocado, the most adequate alternative method to substitute for the use of SO2 in the control of PPO was a combination of ascorbic acid, citric acid and heat treatment.
Esta conferência tem dois alvos: combater o relativismo antropológico que defende a 'incomensurabilidade de mundos' e defender a objetividade etnográfica como componente essencial da atividade antropológica. A E T N O G R A F I A N A A N T R O P O L O G I A : O PA S S A D OComeço com uma recapitulação da história da etnografia que tem o objetivo de mostrar como a 'etnografia objetiva' é o chão comum para a teoria antropológica -e está em plena expansão, mas mudando profundamente de caráter.Inicialmente, uma observação etnográfica. A Antropologia está em baixa, mas a etnografia está em alta. "Antropologia da Pobreza" soa pretensioso e démodé.Mas "Etnografia da Pobreza" soa OK. Interessante. Por quê?No fundo, porque na linguagem contemporânea a disciplina antropológica abdicou da ambição teórica em favor da idéia de fazer descrições sem teoria. Em vez de um Tribunal da Razão, há conversações entre viajantes.Mas não foi só a idéia da Antropologia enquanto teoria ou Tribunal da Razão que se esgarçou e perdeu a autoconfiança. Também a etnografia mudou de caráter.Afirmei acima que há 'objetividade etnográfica'. Se essa afirmação for verdadeira, certamente a natureza dessa objetividade mudou ao longo da história da etnografia no decorrer do século XX.Meus comentários sobre essa história da etnografia começam com Malinowski.Isso é natural porque estudei antropologia com Stephen Hugh-Jones, discípulo de Edmund Leach, por sua vez aluno de Malinowski. E o processo era muito simples.
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