Muitos produtos liberam água enquanto armazenados, e devido a uma série de fatores, acabam se deteriorando com muita facilidade, como é o caso do filé de frango. A carne de frango possui um alto valor nutricional, mas é muito perecível e sujeita à rápida multiplicação de microrganismos. Para esses produtos, são necessários métodos de conservação que visem a estabilidade e, consequentemente, o aumento da vida útil para comercialização. Nesse cenário, temos absorvedores de umidade como medida de controle eficaz ao excesso de água. Neste trabalho, buscou-se avaliar o efeito de absorvedores de umidade com adição de poliacrilato de sódio na qualidade da carne de frango, durante o armazenamento em temperatura de refrigeração (± 5 ºC). Foram reservadas bandejas de poliestireno expandido para a realização dos experimentos nos tempos 0, 3, 6 e 10 dias, para cada condição de embalagem. As condições foram: controle, sem adição de absorvedores; adição do absorvedor contendo apenas algodão e adição de absorvedor contendo algodão e poliacrilato de sódio. Após a disposição dos cortes de frango nas bandejas, as mesmas foram envoltas em filmes de PVC e armazenados sob refrigeração. Realizou-se análises de pH, cor, umidade e textura na carne e pôde-se observar que o absorvedor de umidade contendo o poliacrilato foi muito eficiente. Os cortes armazenados sobre os absorvedores apresentaram maior perda de peso, menor índice de escurecimento e menor teor de umidade ao logo do tempo analisado.
A indústria alimentícia tem sido desafiada a buscar alternativas naturais e saudáveis para seus produtos, sem prejudicar sua segurança e principais características. Neste contexto, os corantes naturais surgem como uma alternativa à substituição dos corantes sintéticos no segmento alimentar. Como consequência dos diversos estudos e inovações, a proteção patentária se mostra como uma ferramenta de proteção para o inventor. Este trabalho teve como objetivo explorar as tecnologias patenteadas a respeito de corantes e pigmentos alimentícios obtidos a partir de fontes naturais e renováveis, a fim de identificar os avanços tecnológicos e tendências mercadológicas no cenário nacional e internacional. Foi realizado um mapeamento tecnológico a partir de documentos de patentes, utilizando o software de busca e análise, ORBIT da empresa Questel e a base de dados brasileira do INPI. Foi possível constatar o crescimento dos depósitos, destacando-se os incentivos à pesquisa, desenvolvimento e inovação. A China foi o principal país que depositou patentes. Observou-se que tanto no nacional quanto internacionalmente, as principais partes interessadas em proteger suas tecnologias eram empresas privadas, sendo a Chr. Hansen a empresa com o maior número de patentes em seu portfólio. O campo da tecnologia relaciona-se principalmente as áreas da indústria de alimentos, química de materiais e indústria farmacêutica.
As novas políticas de liberação do uso da cannabis de forma recreativa nas últimas décadas, vêm desencadeado uma grande movimentação a respeito do seu uso em alimentos. Por ser um mercado relativamente novo e promissor, a proteção patentária se mostra bastante necessária. Este trabalho objetivou mapear as tecnologias patentárias a respeito da adição de cannabis ou canabidiol em produtos alimentícios, a fim de verificar os avanços tecnológicos e tendências mercadológicas em nível nacional e internacional. Foi realizada uma pesquisa documental, através de documentos de patentes, na base de dados eletrônica do INPI e o software ORBIT®, da empresa Questel. Foi possível verificar um aumento no número dos depósitos a partir de 2012, mostrando que a liberação do uso recreativo impulsionou o estudo e desenvolvimento da tecnologia. Observou-se que, tanto no cenário nacional quanto mundial, os principais depositantes de patentes são empresas privadas e que a maior parte das patentes depositadas, encontram-se ativas. Isso mostra o quanto a tecnologia é incipiente e promete grandes inovações. A proteção destas patentes ocorreu em sua maioria na China, Estados Unidos e Canadá.
A busca pela ingestão de alimentos saudáveis torna os produtos lácteos fermentados opções de consumo com grande potencial. Os valores mais elevados de proteínas e microrganismos viáveis fazem com que o iogurte grego se apresente como um alimento mais apreciado quando comparado com o iogurte convencional. Suas características sensoriais são excelente meio para a adição de ingredientes como o açaí e a banana. A incorporação de banana permite o aumento no teor de minerais, enquanto o açaí enriquece o produto com substâncias antioxidantes, como as antocianinas. Com base nisso, o presente trabalho teve como objetivo desenvolver um iogurte tipo grego sabor banana e com calda de açaí e avaliar os aspectos microbiológicos, físico-químicos e sensoriais. A amostra foi avaliada quanto: umidade, acidez, pH, cinzas, enumeração de coliformes, contagem de bolores e leveduras, bactérias lácticas e análise sensorial. A calda foi analisada quanto ao teor de antocianinas. O teor de sólidos totais de 35,13%±1,17 foi superior ao geralmente encontrado na literatura. O teor de antocianinas encontrado foi de 738,93 mg de cianidina-3-glicosídeo/100g. As análises microbiológicas encontram-se dentro dos padrões regidos pela lei vigente. A contagem de bactérias láticas de 109 UFC/g se apresentou superior ao mínimo exigido pela legislação. A intenção de compra alcançou nota média de 4,73.
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