O artigo é resultante de um webinar que enfatizou o contexto e os desafios da divulgação científica no Brasil, em comemoração aos vinte e cinco anos de publicação ininterrupta da Revista Científica do UBM, ocorrido em 28 de setembro de 2021 (https://youtu.be/-M4xtFF4H4A). O evento acadêmico foi organizado pela coordenadoria de pesquisa do Centro Universitário de Barra Mansa e apresentado pela Professora Dra. Carla Gorni, pesquisadora e editora. Após a apresentação do Quarteto de Cordas do Curso de Música do UBM, o debate teve a mediação da professora pós-doutora Rosane da Conceição Pereira (FAETEC-ETEAB) e a participação dos professores doutorandos Maycon Silva Aguiar (MN-UFRJ) e Edson Seiti Miyata (INMETRO; UNESA). O objetivo deste trabalho é apresentar relatos multidisciplinares construídos pelos discursos de três pesquisadores sobre a importância da revista científica para a construção e para a difusão do conhecimento no contexto atual de hierarquizações, de fake news, de invisibilização da ludicidade na pesquisa e outras ameaças prementes. Em termos de resultados, espera-se estimular a publicação em periódicos de livre acesso, como o citado; e promover o estímulo à leveza da pesquisa, tornando-a, mais criativa, mais lúdica e mais aberta a sentidos humanísticos, invisíveis e menos hierarquizantes, utilitários e capitalistas
Em Aguiar (2018), a partir de um levantamento de predicados do latim em que há incorporação de preposições como prefixos, apontou-se que essas preposições, que encabeçam expressões espaciais, selecionam os argumentos das estruturas. Neste artigo, retornamos a essa proposta de codificação e buscamos expandi-la, considerando, em seu decorrer, a proposta de Acedo-Matellán (2016). Propomos que os predicados do latim cujos verbos são compostos por raiz e por preposição incorporada como prefixo são composicionais; e que tais preposições contribuam com seu significado regular, encontrado em outros contextos.
Neste artigo, que contém conclusões preliminares de nossa pesquisa, focamos a categoria modificador no bojo de sistemas de classificação de línguas ameríndias. Para tanto, analisaremos o escopo de elementos modificadores nas línguas Xavante e Guajajara e na variante Mbya de Guarani. A função semântica de alguns modificadores é semelhante à dos descritos por Viveiros de Castro (1996, 2002) para a língua Yawalapiti, como é o caso de morfemas como -ete. Mais especificamente, apontaremos que essas marcas linguísticas abrangem elementos abstratos e concretos e obedecem a uma lógica taxionômica particular, configurando o que denominamos modificadores ontológicos, conceito que estamos em vias de definir.
RESUMO: discuto, neste artigo, os tratamentos para as expressões espaciais nos sistemas de Jackendoff (1983) e de Pantcheva (2011); e os comparo quanto à forma pela qual implementam três características que julgo relevantes: (i) a contribuição das preposições para a construção do significado dos predicados; (ii) a anexação dos morfemas espaciais nas estruturas sintáticas; e a (iii) ontologia dos morfemas espaciais.
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